O NOVO CASAMENTO - Andromedalive
As forças espirituais do universo são tão fortes que a personalidade
impura não pode suportá-las. Na medida em que existem na mente e na
consciência de alguém negatividade e distorção, essas poderosas
correntes se manifestam como crise, dor e perigo. Contudo, ser receptivo
ao influxo divino da consciência crística e fazer parte dele é o anseio
profundo de todas as almas.
O desenvolvimento da instituição do casamento tem grande importância
encarado desse ponto de vista. É preciso avançar mais, uma vez que vocês
são capazes de ampliar e aprofundar a compreensão do casamento e usar
esse conhecimento para expressar esse anseio. Este é sempre o primeiro
passo para concretizar o que vocês desejam.
O CASAMENTO ATRAVÉS DAS ERAS
Vamos considerar a evolução do casamento até hoje e abrir a visão para o
futuro, para vocês visualizarem a atitude atual em relação a essa
instituição tendo em mente o quadro maior. A história só pode ser
devidamente entendida quando se vislumbra o significado espiritual
subjacente aos eventos terrenos.
Num passado não muito distante, o casamento atendia a várias
finalidades, das quais as menos importantes eram compartilhar, amar ou
ter reciprocidade em todos os planos da personalidade. Com efeito, o
amor, a entrega sexual recíproca e o profundo intercâmbio de níveis
dinâmicos de energia eram rejeitados e condenados. O casamento devia ser
um contrato financeiro e social para satisfazer outras funções da
personalidade e motivações inferiores. As vantagens financeiras e
sociais eram primordiais. Mais significativa ainda era a convicção plena
de que essas motivações eram moralmente corretas e virtuosas. Os homens
casavam com mulheres que tinham um dote e que elevavam sua imagem
social. Em outras palavras, a cobiça e o orgulho eram apresentados sob
uma luz mais favorável e considerados justos.
Os homens se consideravam superiores às mulheres. Desposar uma mulher
significava nada mais do que adquirir uma escrava que obedecia ao dono
da casa, que cercava o homem de todo o conforto e comodidade, sem exigir
nada para si. Em troca desses serviços,que incluíam ser objeto da
luxúria em grande parte impessoal do homem, a mulher recebia segurança
material. Sua única responsabilidade era ser um objeto adequado ao seu
senhor. Naturalmente, vocês entendem que a responsabilidade do homem ia
muito além da simples responsabilidade financeira. Como a mulher não era
considerada em igual, moralmente ela era muito pouco responsável.
Naqueles séculos, a responsabilidade emocional e mental não existia como
conceito,mas sem dúvida existia de fato. Mesmo sem a percepção do
conceito,os homens admitiam essa responsabilidade com relação a outros
homens,mas a negligenciavam totalmente ao lidar com mulheres.
Evidentemente,isto não era apenas conseqüência da distorção e
negatividade do homem ; era igualmente resultado de uma intencionalidade
firmemente enraizada na psique da mulher. As mulheres recusavam a
responsabilidade por si mesmas em todos os níveis, pelo maior tempo
possível, e assim eram co-criadoras do relacionamento desigual entre os
sexos.
O MEDO DO PODER DA CORRENTE UNIFICADA
Os dois sexos tinham medo – e ainda têm – das poderosas energias
espirituais envolvidas nas forças do amor, de Eros e da sexualidade
entre homem e mulher. Esse poder cósmico é a própria corrente criativa
da qual tudo é feito. Essa poderosa corrente pode expressar-se de muitas
formas, não apenas como uma força de união entre homem e mulher. Pode
expressar-se através das disciplinas espirituais, fundindo os princípios
masculino e feminino e as correntes de poder na alma de cada um.
A alma não purificada não consegue suportar essa corrente de poder. Na
medida em que a substância de alma impura fermenta na personalidade, a
corrente de poder precisa ser negada, reprimida e cindida. A sexualidade
que se manifesta sem amor, compromisso e respeito é exatamente essa
corrente negada e cindida. Os seres humanos que acreditam que o sexo
pornográfico ou promíscuo é mais prazeroso do que a sexualidade que
deriva do todo unificado e combina amor e união espiritual, não poderiam
estar mais errados. A verdade é exatamente o contrário. Mas o poder
dessa sexualidade é tão forte que não pode ser suportado pela alma que
ainda vive parcialmente na escuridão.
Outro erro humano é acreditar que pessoas casadas e fiéis estão
necessariamente além do estágio da sexualidade dividida. O casamento
típico dos tempos antigos, era uma completa supressão, repressão e
negação das correntes espirituais de poder. No homem, a negação muitas
vezes ainda se manifesta como incapacidade de ter fortes sentimentos
sexuais pela mulher que ele ama, honra e respeita. Às vezes, o medo
inconsciente da corrente de poder é tão forte que a cisão é total, e o
homem se vê incapacitado de ter desejo sexual pela mulher amada. Em
muitos casos,no entanto, existe uma cisão em relação a uma só mulher. Um
homem pode honrar e amar relativamente a mulher que desposou e, no
entanto, apagar a realidade dela durante o ato sexual. Isso só pode
acontecer quando a mulher se torna um objeto inferior na mente do homem.
O sexo total pode ocorrer no contexto do casamento respeitável e é
plenamente aceito pela sociedade.
Para a mulher, a negação da corrente unificada de poder muitas vezes se
manifesta pela total negação da realidade sexual do seu corpo.Sempre que
a sexualidade dela se manifesta, apesar de todas as tentativas em
contrário, ela é acompanhada de culpa e de vergonha.
Atualmente, os equívocos sobre culpa e repressão sexual, no mundo de
vocês, são quase tão grandes quanto sempre foram. As repressões e
negações, as culpas e falsas vergonhas não são simplesmente o resultado
de costumes sociais e
influências da mentalidade intolerante, mas na verdade são produtos da
incapacidade de transportar a força da corrente de poder totalmente
unificado, cuja intensidade só pode ser suportada por alguém no mínimo
relativamente liberto de negativismo,medo, dúvida e destrutividade.
A pessoa fortemente sexual que sente que sente sua sexualidade sema
amor, sem uma profunda fusão fusão pessoal com o outro especificamente
escolhido, e que promiscuamente prefere parceiros ocasionais, sem nenhum
envolvimento, em essência não é absolutamente diferente do moralista
fiel à esposa com quem copula sub-repticiamente, por dever conjugal.
Ambos temem a corrente amor-sexo que se unifica que pelo poder de Eros,
pelo poder da reciprocidade do desenvolvimento da alma, e pelo
compromisso entre os parceiros mediante a purificação pessoal.
RUMO AO ÊXTASE MÍSTICO
O relacionamento homem-mulher do passado e a atitude em relação ao
casamento são resultados diretos do medo da corrente unificada
amor-sexo. A autopurificação praticamente não existia para a pessoa
comum, sendo praticada, com algum grau de importância, apenas em igrejas. Mas
aqui também o pleno poder da corrente foi diminuído pelo edito do
celibato. É certo que algumas pessoas particularmente dotadas e
avançadas invocam esse poder espiritual pelos seus próprios meios. O
êxtase místico é simplesmente a liberação da corrente de poder
espiritual na qual Deus é sentido como uma realidade viva e física. Isto
também pode acontecer, em termos ideais, através da fusão de um homem e
de uma mulher suficientemente livres do medo, que sigam juntos o
caminho da autopurificação.A união deles libera a corrente interna de
poder, de modo que eles sentem Deus em si mesmos e no outro.
Antes de levar mais adiante a análise dessa experiência, vamos voltar
aos estágios evolutivos da história.O quadro que pintamos do casamento
não é muito atraente. O casamento, como existiu por tanto tempo, era uma
condição mais pecaminosa do que todos os pecados que os moralistas, que
perpetuaram essas normas, condenavam. Esses moralistas dirigiam a
acusação de pecado para o sexo ilícito, para o sexo promíscuo ou
pornográfico, que poderia ser identificado externamente. É certo que
esses atos realmente indicam a negação da unificação, concedida por
Deus, do amor e da sexualidade, de amor corrente de poder, que em si é
uma expressão da presença divina.
Em determinado sentido, o medo e a negação são sintomas da alma impura –
o espírito decaído, se quiserem. Mas como vocês todos também cumprem
uma tarefa no retorno ao estado de união com Deus, é fútil fazer um
discurso contra isso. Os que fazem são espíritos decaídos, almas
impuras, e partes desse mesmo movimento evolutivo. A atitude adequada em
relação ao medo da corrente de poder total é a aceitação ; é preciso um
treinamento delicado para que a personalidade aos poucos possa
aclimatar-se a essa força de alta potência e suportá-la
confortavelmente. O êxtase acontecerá quando a alma crescer em estatura. Isso acontece mediante um processo de desenvolvimento ao longo de muitas encarnações.
O verdadeiro caráter pecaminoso da atitude com relação ao casamento, que
predominou até recentemente, é conseqüência da culpa secundária. Em vez
de admitir o medo de amar um igual, o homem precisava rebaixar a
mulher. Em vez de admitir o medo de amar um igual e sentir o prazer da
sexualidade, a mulher afastou-se do homem, fazendo dele um inimigo. Em
vez de admitir a responsabilidade por si mesma em todos os níveis , a
mulher fez de si um objeto e acusou o homem por essa criação dos dois.
Ambos os sexos negaram o medo, o que , num sentido mais profundo,
poderia ser chamado de culpa primária, uma culpa comum a todas as
pessoas.
A negação do medo provocou culpas secundárias. Algumas delas deram força
à energia do eu inferior. A cobiça material foi estimulada ; dinheiro,
poder e privilégio social tornaram-se o motivo da escolha de parceiros.
As idéias em voga, as aparências, idealizadas imagens de si mesmo foram
alimentadas ; o orgulho e a vaidade foram elevados à categoria de falsos
valores morais. Se vocês considerarem a indignação moral, a hipocrisia
moral de homens e mulheres em relação aos que se desviaram das normas
aceitas, poderão entender a força da culpa secundária. O eu mascarado
reivindicava a cobiça, o interesse calculista, a valorização da vaidade
das aparências e o uso de um pelo outro como os mais elevados padrões
morais. Essas reivindicações vão muito além da hipocrisia comum. Uma
hipocrisia tão arraigada e tão perniciosa precisava ser erradicada com
firmeza: caso contrário, a alma não poderia curar-se. É importante, que
vocês vejam a natureza da atitude em relação ao casamento durante tantos
séculos. O casamento por amor era uma grande exceção.
O estado coletivo de consciência criou essas condições na maioria dos
casamentos do passado. Esse mesmo estado coletivo de consciência também
criou condições kármicas, pré-requisitos para uma orientação específica
durante encarnações seguintes. Por exemplo, o antagonismo geralmente
existente entre homens e mulheres precisava manifestar-se
especificamente entre cada homem e cada mulher em grau muito maior do
que hoje. Muitas vezes, duas pessoas estavam predestinadas a se
encontrar como possíveis parceiros conjugais. A geração mais velha
tomava as providências nesse sentido. Esse tipo de união deu ensejo ao
afloramento de sentimentos e atitudes negativas gerais e específicas em
cada pessoa ; estes, uma vez conscientes, passaram a ser a base de sua
transformação. Assim, os casamentos feitos no céu não eram absolutamente
sempre uniões positivas de amor e afeto, de atração e respeito. A
reciprocidade negativa entre muitos homens e mulheres criou a
consciência coletiva, as condições kármicas e também os padrões sociais.
UM GRANDE SALTO NA CONSCIÊNCIA COLETIVA
Bem recentemente, a consciência deu um grande salto. A humanidade ficou
preparada para se desfazer de velhas atitudes e criar novas condições,
novos padrões, novos valores morais. Isso pode ser visto claramente em
nossos tempos através de muitas mudanças drásticas. O movimento em
nossos tempos através de muitas mudanças drásticas. O movimento de
libertação das mulheres, o movimento de libertação social e uma atitude
muito diferente com relação ao casamento são sinais claros de uma
atitude muito diferente com relação ao casamento são sinais claros de
uma nova consciência que aflora. Essas manifestações precisam ser
encaradas à luz de uma direção evolutiva global ; caso contrário , não é
possível captar de fato o significado interior das mudanças.
Em todos os movimentos evolutivos, o pêndulo tende a oscilar de um
extremo a outro. Às vezes, esse fato é inevitável ; outras vezes é até
mesmo desejável, desde que as oscilações sejam limitadas. Mas quando
elas são maiores do que o necessário ou o desejável, surgem o fanatismo e
a cegueira, exatamente como no outro extremo.
Por exemplo, a liberdade sexual de nossos dias é uma reação à repressão
dos tempos antigos. Até certo ponto,essa fase é necessária, enquanto não
se completar a sabedoria da nova consciência, enquanto o compromisso
com o parceiro passar a ser considerado como uma experiência mais livre,
mais liberada e infinitamente mais desejável do que a troca
indiscriminada de parceiros – ao reconhecimento dos efeitos debilitantes
desse estado de coisas e do conseqüente libertinismo e expressão
poligâmica. Desse ponto,o movimento pode agora passar para um novo
alicerçamento na verdadeira liberdade e independência interior, que opta
voluntariamente pelo compromisso monogâmico porque ele produz uma
satisfação infinitamente maior.
Um aspecto particularente pernicioso da velha atitude em relação ao
casamento é que a necessidade sexual, bem como a necessidade de
companheirismo, foi contaminada e esse deslocamento eram encarados como
moralmente desejáveis. Sempre que uma corrente de alma é secretamente
colocada a serviço de outra, ambas se tornam negativas. Se o amor, Eros e
o sexo fossem colocados em seus devidos lugares, as necessidades reais
de sucesso,de respeito na comunidade e de fartura material poderiam agir
à moda do Eu Superior. A humanidade teve de se afastar dessa distorção,
tornando-se inevitável um certo grau de tumulto. A revolução sexual
precisou manifestar-se às vezes de maneira indesejável –mas indesejável
apenas quando vista fora do contexto.
Naturalmente, as verdadeiras lições precisam ser aprendidas
individualmente. É exatamente dessa lição que estamos falando. Os velhos
costumes precisam urgentemente de profundas mudanças. É preciso que
apareça uma nova expressão sexual e a aceitação alegre do impulso
sexual. Ao mesmo tempo, cada homem e cada mulher precisam entender a
enorme importância do todo formado por amor, Eros e sexo ; afeto e
respeito ; ternura e paixão ; confiança e parceria ; compartilhamento e
ajuda mútua.É preciso,portanto, entender que a defesa do relacionamento
comprometido não é um edito moralizante cujo propósito é privar você do
prazer. Bem ao contrário. A corrente de poder evocada pela fusão entre
amor, respeito, paixão e sexualidade é infinitamente mais extasiante do
que qualquer fusão acidental poderia ser. Ela é tão forte, na verdade,
que as próprias autoridades contra quem houve tanta rebeldia temem, mais
que ninguém,essa corrente combinada. Essa as autoridades não estão
muito distantes daqueles que se permitem sentir a sexualidade apenas na
forma cindida, sem ligação com os sentimentos, ignorantes da verdadeira
intimidade e partilha.
A META FINAL
É importante conhecer o estado no qual vocês podem e devem ingressar,
pois este é seu destino. Sem este mapa,não é possível pilotar o navio.
Mas existe uma diferença sutil, porém marcante, entre acompanhar
organicamente este modelo e tentar forçar ser o que vocês ainda não são.
Aceitem que vocês não podem ser imediatamente a pessoa ideal,
totalmente unificada. Vocês sabem que é preciso muito tempo, muita
experiência, muitas lições,muita tentativa e erro e inúmeras encarnações
para que a alma se transforme num ser completo. Vocês precisam saber
agora que existe esse estado, mesmo que ainda sejam bastante incapazes
de vivê-lo. Precisam saber, sem se pressionarem, sem sermões, sem
desânimo. Todas essas atitudes forçadas são destrutivas e errôneas.
A tentativa de impor um padrão ideal, que as pessoas não têm condições
de obedecer, infelizmente foi feita por quase todas as religiões
organizadas. É por isso que a religião organizada é objeto de tamanho
repúdio na atualidade. O estado de integridade deve ser trazido
suavemente à consciência. Jamais deve se transformar num açoite. Deve
apenas ser um lembrete de quem vocês realmente são ; o que vocês jaó são
em essência serão um dia no todo.
Assim como é bobagem aderir ao ateísmo devido aos erros da religião,é
bobagem descartar totalmente o casamento devido a distorções anteriores.
Antes de o casamento começar a ser questionado por muita gente como
instituição válida, a atitude em relação a ele já tinha começado a mudar
consideravelmente, em especial nas últimas décadas. As pessoas
começaram a escolher seus parceiros com liberdade, em geral motivadas
pelo amor. Isto também levou, muitas vezes, a erros. As pessoas que eram
jovens e imaturas demais para formar uma união realmente significativa
escolhiam parceiros com base na atração superficial, sem conhecer a
fundo nem a si mesmas nem ao parceiro. Não é surpresa que casamentos
assim não sobrevivessem. Mas este passo era necessário para a
maturidade.
Assim como as pessoas só aprendem errando, o mesmo acontece com a
consciência coletiva. Novos costumes precisam ser testados pelas duas
pessoas antes de a alma atingir a sabedoria e a verdade. A liberdade de
escolher com independência, de sentir o prazer sexual e erótico, de
cometer erros e de aprender com eles, de formar relacionamentos
diferentes e mais maduros como parte do processo de crescimento, sem
condenar os menos amadurecidos, tudo isso é necessário para entender a
verdadeira importância do casamento. Ele deve ser encarado, não como a
imposição de algemas por parte de uma autoridade moralizante, externa ou
interna,mas como uma dádiva livremente escolhida, como o maior,o mais
desejável estado imaginável, o mais agudo prazer e satisfação, que
exigem que a alma e a personalidade tenham se tornado fortes, flexíveis,
maduras e capazes.O contentamento,o êxtase e o prazer supremo não podem
existir gratuitamente,não podem ser roubados. Não podem surgir assim.
Só podem surgir quando a personalidade alcança um grau suficiente de
purificação , de segurança, de fé, de autoconhecimento, de compreensão
do Universo.
A liberação sexual precisa passar por alguns estágios que podem parecer
exagerados ou que podem até ser exagerados, antes que a libertação
sexual mais avançada – a unificação entre Amor, Eros e sexo – possa dar
origem ao novo casamento. Encontros sexuais acidentais não devem ser
encarados como o estágio final da liberação. Eles são, no máximo, uma
fase temporária e limitada. Ninguém que já tenha passado por esse
estágio se satisfez de fato com ele, nem mesmo no nível físico. Vocês
podem se iludir pensando que é o melhor que podem esperar sentir, mas
não é. Podem negar o anseio insatisfeito mais profundo, porque outro
anseio, até então insatisfeito, foi mitigado. Mas ainda é preciso
avançar muito para darem a si mesmos aquilo de que realmente precisam,
aquilo que realmente querem, desejam e devem ter.
Como aconteceu com a revolução sexual, a libertação das mulheres também
teve de ir a uma espécie de extremo – pelo menos temporariamente. Assim,
algumas mulheres precisaram tornar-se tão duras e inflexíveis como o
seu maior inimigo, o homem, para poderem sentir sua força, sua
capacidade de serem independentes, responsáveis, criativas e engenhosas.
Enquanto esta for uma fase passageira, da qual brotarão mudanças
adicionais, tudo bem. Mas quando ela é encarada como o ideal final,
torna-se tão prejudicial quanto ser a mulher-criança reprimida e
dependente que vocês já não querem nem precisam ser. A nova mulher
combina independência, responsabilidade por si e maturidade plenamente
desenvolvida com a suavidade e a aquiescência que antes eram associadas
exclusivamente à parasita dependente. O novo homem combina os
sentimentos de seu coração, a suavidade e a gentileza com a força e a
capacidade,não como a mulher, mas de forma complementar.Esses dois podem
formar o novo casamento.
O NOVO CASAMENTO DE FUSÃO E TRANSPARÊNCIA
O novo casamento não acontecerá no início da vida.Se os parceiros forem
jovens, já terão conquistado um considerável grau de maturidade como
resultado do trabalho interior autêntico e intenso, como este caminho. O
novo casamento é um núcleo de força,no qual o parceiros fortalecem um
ao outro e a outras pessoas,na tarefa comum por uma causa maior. O novo
casamento é totalmente aberto e transparente. Não há segredos de nenhum
tipo. Os processos da alma dos parceiros são totalmente expostos.Esse
tipo de abertura e transparência precisa ser aprendido.Este é um caminho
dentro do caminho,por assim dizer. Falem a respeito da dificuldade para
chegar a essa abertura, em vez de tentar negá-la ou escondê-la. Parte
da abertura consiste em revelar o medo da forte corrente espiritual, das
forças liberadas pela unificação da sexualidade e do coração. Quando o
medo é exposto - mesmo que
ainda não seja possível desembaraçar-se dele – os obstáculos são
eliminados com relativa rapidez, e uma vibrante satisfação é o corolário
da abertura.
No novo casamento, estar no caminho do profundo autodesenvolvimento e
trazer à luz as partes ocultas do eu são pré-requisitos da satisfação
num relacionamento vivo e vibrante. Quando a vibração reflui, é preciso
que os dois parceiros, juntos, investiguem a causa. Pode haver um
sem-número de razões para a estagnação, nenhum deles necessariamente mau
ou vergonhoso.
Quando todos os níveis das duas personalidades estão abertos para o
outro, quando eles se juntam e, finalmente,se fundem, a intensidade e a
vibração do encontro sexual ultrapassa tudo o que vocês são capazes de
imaginar. Há um anseio profundo por essa satisfação,porque ela é de
vocês por direito de nascença, é o seu destino. Ela só pode existir numa
parceria como a que descrevemos.Esse tipo de fusão não é fácil de
conseguir. É o resultado de infinita paciência, crescimento, mudança,
transformação. Mas deve estar viva na mente de vocês como uma
possibilidade a ser concretizada um dia.
A fusão em todos os níveis da personalidade significa a fusão de todas
as energias corporais. Este é um caso muito raro. Vocês virão a saber
quando existe fusão apenas no plano físico e quando ela acontece nos
planos emocional, mental e espiritual.Todas essas energias corporais
existem na realidade e podem fundir-se ou não, de acordo com as
condições predominantes. Quando a fusão ocorre em todos os níveis,vocês
não se unem apenas ao parceiro,mas também a Deus.Vocês vêem Deus no
parceiro e em si mesmos. Não é surpresa que a corrente de poder seja
impossível de suportar enquanto as personalidades não atingem um grau
elevado de desenvolvimento interior e purificação.
Depois que vocês perceberem que a fusão sexual é insuficiente e
desinteressante se não englobar todas as energias físicas no processo de
união,vocês enfocarão o encontro sexual sob um prisma muito diferente. A
união sexual jamais será acidental ou aleatória ; vocês a considerarão
um ritual sagrado. Esses rituais serão criados por cada casal,e poderão
mudar com o tempo. Jamais se degradarão ao nível de rotinas fixas. O
encontro sexual é a verdadeira fusão dos princípios masculino e feminino
como forças universais. Cada fusão sexual será um ato criativo,
trazendo à tona novas formas espirituais, novas alturas de
desenvolvimento dos dois eus, que podem ser transmitidas a outras
pessoas. A combinação complementar desses dois aspectos divinos – as
forças feminina e masculina – criará não apenas satisfação total, êxtase
e felicidade,mas novos e duradouros valores e uma verdadeira
experiência da realidade divina.
Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝とナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!
LOVE AND LIGHT TO ALL !
RENAN ROXAN. NOAH, ETHAN,DIEGO,VLADIMIR,KADHI,ADNAN,MATSUO, RAJEEV , TIAN E ANONYMOUS.COORDENADORES MUNDIAIS.
http://andromedalive.blogspot.pt/2012/11/o-novo-casamento.html
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Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Namastê, Maori!
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