MORTE, ANGÚSTIA E SEPARAÇÃO
P’taah através de Jani King
Publicado em 30 de setembro de 2010
Para alguns de vocês este ano significará a mudança de residência, a mudança da situação do seu trabalho, ou dos relacionamentos. Muitos de vocês experimentarão a morte e a perda de familiares ou de amigos queridos. Na verdade, muitos de vocês estão observando o quão extraordinário é que, cada período que passam, alguém que vocês conhecem, cria ou criou uma grave doença no corpo, ou morreu.
Esta situação de morte é interessante. A maior parte de vocês não está preparada para ela e não lhes foi ensinado o que fazer com este evento, o que é, para todos vocês, uma certeza. O principal medo em torno da morte é a incerteza do que vem depois. Alguns de vocês acreditam fervorosamente que não há nada após a morte e isto pode ser bastante assustador. Outros acreditam fervorosamente em um céu de algum tipo, e, talvez, em um inferno, e talvez tenham muito medo em seu coração, de como podem ser julgados como merecedores de um ou de outro. O outro medo que podem ter é a separação de tudo o que vocês conhecem e de seus entes mais próximos e queridos, deixando para trás todos os que lhes são caros.
A outra situação interessante é a da tristeza. Para aqueles deixados para trás, a ausência e a separação física de um amado pode ser um processo contínuo de trauma e tristeza, algumas vezes durando muitos e muitos anos e tirando a alegria e o riso da vida.
Nós dizemos em relação a isto, que o medo da morte e a tristeza pelo luto são válidos, mas tudo isto é devido a uma percepção errônea sobre a realidade maior. No conhecimento maior e na expansão da consciência, vocês podem mudar a sua própria realidade sobre estas coisas e auxiliar outros a entrarem nesta nova consciência.
Se vocês tiverem quaisquer dúvidas sobre a vida sem o corpo, nós lhes pedimos que observem como vocês deixam o seu corpo em um estado alterado de consciência a cada vez que dormem. Para aqueles que tiveram experiências pós-morte e experiências fora do corpo, sabem com absoluta certeza que não há tal coisa como o fim da vida. Há somente o término desta percepção de vida com este corpo que vocês estão criando neste agora, momento a momento.
Após deixarem o seu corpo na morte, vocês se encontram na mais maravilhosa leveza do ser. O seu foco, após alguns momentos, geralmente muda do que foi a realidade física, para a nova freqüência em que agora vocês se encontram. É glorioso em sua luz, e neste novo estado de ser, vocês são incapazes de se perceber separados de alguém ou de alguma coisa nesta freqüência que os envolve. É verdadeiramente uma alegria estar neste conhecimento, por um lado, serem acolhidos, embalados e apoiados com amor incondicional, e por outro, serem livres para dançar ao luar.
Ninguém, não importa quais sejam as situações na realidade física ou como vocês possam julgar como alguém viveu a sua vida, pode deixar de experienciar esta alegria, este amor esta realidade.
Nós lhes pedimos que observem novamente a declaração de sua verdade maior. Vocês são, a cada momento, não importam quais sejam as circunstâncias, uma expressão perfeita e eterna da Fonte.
Por favor, percebam a parte eterna! Não se trata do corpo. Abençoem o corpo, realmente, pois é o que vocês criaram para serem capazes de experienciar as maravilhas do mundo físico. Entretanto, é o ser eterno de vocês que vem inúmeras vezes experienciar a vida em todas as suas inúmeras expressões, em tempos diferentes, com gênero, raça e circunstâncias sociais diferentes. Vocês escolhem tudo isto e co-criam todas as suas experiências de vida.
Não há final para a vida. Vocês não estão separados dos seus amados na morte. De certo modo, vocês podem dizer que com a ausência do corpo físico, os relacionamentos com os seus amados são agora intensificados, porque não há nada entre vocês, nenhum impedimento para as comunicações verdadeiras do coração, não há mal-entendidos.
Assim, vamos observar agora a tristeza. Naturalmente, a tristeza é válida. Vocês já perderam alguém que é amado ao seu coração. Há agora a separação física. Vocês estão aqui e os seus amados estão distantes, tendo a experiência mais maravilhosa, dançando ao luar, e, talvez, pela primeira vez em anos, sentindo um corpo de luz jubilosa e de liberdade, sendo banhados no amor e tendo um tempo alegre e bom. Os perdidos, que são as crianças, não estão mais perdidas, mas reunidas nos braços do amor e, muito em breve, entrando na reintegração com a energia maior da alma, na plenitude e no conhecimento.
Vocês podem invejar os seus amados por esta experiência? Eu não penso assim. Então, por quem choram? Por vocês? Tudo bem, isto é válido. Mas vocês sabem que ainda têm os seus amados disponíveis a vocês? Talvez não do mesmo velho modo, mas com vocês, entretanto. A responsabilidade é de vocês se irão ou não se tornarem disponíveis para esta nova forma de estar juntos.
Como já dissemos, não há realmente separação. Se vocês se permitirem estar abertos à possibilidade, poderão experienciar o seu amado pelo pensamento e pelo sentimento. Pode, naturalmente, ser muito mais. Não é para ter expectativas de como estas experiências ocorrem, mas sim, estar nos sentimentos de alegria para a pessoa amada e apenas prestar atenção em como vocês passam os seus dias. Vocês conhecerão o seu amado simplesmente pelo sentimento. Quando conversarem com o amado, façam isto no conhecimento de que os seus sentimentos e palavras são instantaneamente conhecidos.
Se houver a situação em que vocês estão se sentindo tristes porque não tiveram tempo de dizer as palavras que teriam dito, nós lhes dizemos, digam-nas agora! Vocês serão ouvidos. Seu coração é conhecido e se vocês acharem que há algum perdão necessário sejam somente gentis e compassivos com vocês. Na pós-morte, o coração é verdadeiramente conhecido e não há nada a perdoar.
Nós lhes dizemos que verdadeiramente é mais adequado que vocês celebrem a transição dos seus entes queridos com grande entusiasmo. Celebrem as suas vidas. Celebrem a dádiva que eles foram para vocês. Concentrem-se na magnificência que foi as suas vidas e a alegria e a vitalidade que é a sua vida agora, na pós-morte. Quando puderem fazer isto desta forma, perceberão que verdadeiramente a tristeza é substituída por uma alegria tranqüila, sabendo que como cada um de vocês cria o seu nascimento e a vida, assim certamente, em um nível muito profundo, vocês criam as suas circunstâncias de morrer e a morte, para entrarem novamente na onisciência, na totalidade, e em novos pontos de escolha em seu eterno jogo de ser a Fonte se esperienciando, entretanto, onde e sempre que pode.
Eu os amo e os honro eternamente em seus jogos eternos.
Namastê
P’taah
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Traduzido por: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br
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Jani King
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Fonte Original: Sedona Journal Janeiro de 2008 - http://www.ptaah.com/ - ptaah@ptaah.com
Pedro Coelho
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