O TEMPO DO TEMPO - O Árabe
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Direis que o
tempo é, para mim um assunto recorrente.
Mas não é o tempo o único assunto recorrente em nossas vidas? É ele que nos acompanha em cada segundo, e mais importante se torna à medida que se esgota.
Porque, em verdade, é o único capital que a ninguém é dado repor.
Uma vez que se esgote a nossa cota, inevitável é a viagem antes que possa haver um novo amanhã.
Entretanto, ao jovem não cabe o conhecimento desta realidade, que permeia a consciência do homem maduro e ocupa constantemente os pensamentos dos idosos.
A juventude vê o hoje e a velhice o ontem. Só a maturidade é capaz de enxergar realmente o amanhã, pois lhe pertencem a consciência do passado e a esperança no futuro.
A cada um não preocupa o que possui em abundância, mas o que lhe falta. O rico, protegido por sua fortuna, não entende a angústia do pobre ante a ameaça da fome.
O pássaro, que canta de alegria ao calor do sol, não entende o silêncio da coruja que cochila para voar na frieza da noite; e aquele que sorri de amor não entende o pranto da solidão.
É assim que é. Porque cada homem apenas entende as suas próprias necessidades, vê a vida com seus próprios olhos e mede as distâncias pelo tamanho dos seus passos.
E assim será, até o dia em que formos capazes de entender que as nossas vidas se entrelaçam, como as estrelas que tão distantes entre si formam a beleza do céu noturno.
Este será o dia em que venceremos o tempo. Porque a morte não existe, para aquele que acredita na Vida; nem a solidão para o homem que sabe amar os seus irmãos.
Até lá, entretanto, muito tempo haverá de passar. E o mediremos com nossos relógios, entre as nossas dores e as nossas alegrias, que esqueceremos entre as suas dobras.
E o desperdiçaremos enquanto jovens, o veremos passar quando maduros e lamentaremos na velhice. Porque o homem aproveita o que lhe sobra, mas deseja o que lhe falta.
É assim que é. É assim que tem sido, é assim que será, até que nos seja dado descobrir que o tempo apenas limita os nossos corpos, mas não pode vencer os nossos sonhos.
Nem o nosso verdadeiro Eu.
Mas não é o tempo o único assunto recorrente em nossas vidas? É ele que nos acompanha em cada segundo, e mais importante se torna à medida que se esgota.
Porque, em verdade, é o único capital que a ninguém é dado repor.
Uma vez que se esgote a nossa cota, inevitável é a viagem antes que possa haver um novo amanhã.
Entretanto, ao jovem não cabe o conhecimento desta realidade, que permeia a consciência do homem maduro e ocupa constantemente os pensamentos dos idosos.
A juventude vê o hoje e a velhice o ontem. Só a maturidade é capaz de enxergar realmente o amanhã, pois lhe pertencem a consciência do passado e a esperança no futuro.
A cada um não preocupa o que possui em abundância, mas o que lhe falta. O rico, protegido por sua fortuna, não entende a angústia do pobre ante a ameaça da fome.
O pássaro, que canta de alegria ao calor do sol, não entende o silêncio da coruja que cochila para voar na frieza da noite; e aquele que sorri de amor não entende o pranto da solidão.
É assim que é. Porque cada homem apenas entende as suas próprias necessidades, vê a vida com seus próprios olhos e mede as distâncias pelo tamanho dos seus passos.
E assim será, até o dia em que formos capazes de entender que as nossas vidas se entrelaçam, como as estrelas que tão distantes entre si formam a beleza do céu noturno.
Este será o dia em que venceremos o tempo. Porque a morte não existe, para aquele que acredita na Vida; nem a solidão para o homem que sabe amar os seus irmãos.
Até lá, entretanto, muito tempo haverá de passar. E o mediremos com nossos relógios, entre as nossas dores e as nossas alegrias, que esqueceremos entre as suas dobras.
E o desperdiçaremos enquanto jovens, o veremos passar quando maduros e lamentaremos na velhice. Porque o homem aproveita o que lhe sobra, mas deseja o que lhe falta.
É assim que é. É assim que tem sido, é assim que será, até que nos seja dado descobrir que o tempo apenas limita os nossos corpos, mas não pode vencer os nossos sonhos.
Nem o nosso verdadeiro Eu.
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Peregrinando, encontrei um oásis de paz . Vale a visita.
Aquela Paz
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