13.5.13

Omraam Mikhael Aivanhov - pensamentos - Editora Prosveta






"Consoante os seus atos, os seus sentimentos e os seus pensamentos, cada pessoa determina-se no sentido das trevas ou no sentido da luz. É ela que se põe na situação de ser recebida no Reino de Deus ou não. Ninguém pode decidir isso por ela. Assim, ficai a saber que, se sentis que estais a desviar-vos do bom caminho, só depende de vós entrar novamente nele. E como é que entrais novamente no bom caminho? Pedindo aos espíritos da luz que venham habitar em vós. Dizei-lhes: «Por causa da minha ignorância, eu fui joguete de entidades malfazejas e sinto-me atado de pés e mãos. Então, agora, ó anjos e arcanjos, vinde vós instalar-vos em mim; tomai posse dos meus pensamentos, dos meus sentimentos, dos meus atos, das minhas palavras. Guiai-me, instruí-me, para que eu esteja inteiramente ao vosso serviço.» É esta prece que as entidades celestes aguardam para poderem vir ajudar-vos. Elas veem em vós um ser desperto e cantam: «Uma alma nasceu para a luz. Através dela, nós poderemos manifestar o nosso poder.» A verdadeira liberdade consiste em tornar-se um instrumento nas mãos das entidades celestes."

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"Toda a gente vos dirá que as qualidades são preferíveis aos defeitos e as virtudes preferíveis aos vícios. Mas a verdade é que as qualidades e as virtudes não têm, em si, valor absoluto.
Muitas pessoas possuem grandes qualidades, mas o que fazem com elas? Nada. Ao passo que outras têm graves defeitos, mas estão conscientes deles e querem melhorar-se; então, ao trabalharem todos os dias para se modificar, elas tornam-se capazes de realizar grandes coisas. Se elas não tivessem esses defeitos, provavelmente não fariam nada. Sim, tem-se visto pessoas realizarem grandes proezas à custa do trabalho que fazem para superar os seus defeitos; ao passo que outras, satisfeitas com as suas qualidades, deixam-se andar.
Pois bem, ficai a saber que o Céu não dá dois cêntimos por aquilo que nós somos, ele só considera o que nós procuramos realizar com aquilo que temos e aquilo que nos falta. A única coisa que interessa para ele é o trabalho que fazemos sobre nós mesmos para pôr, tanto os nossos defeitos como as nossas qualidades, ao serviço de um alto ideal."

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"Seja o que for que digais a um anjo acerca dos sofrimentos humanos, para ele isso será sempre algo abstrato, ele não poderá compreender. Os anjos conhecem muitas coisas, mas ignoram o que é o sofrimento.
Qual é a origem do sofrimento dos humanos? Na maior parte dos casos, o facto de, nesta vida ou numa outra, eles terem transgredido uma lei. A lei vem agir sobre quem a transgrediu.
Ora, para transgredir uma lei é preciso ter uma vontade própria capaz de se opor à ordem divina. Acontece que os anjos não têm esta vontade própria, eles estão exclusivamente ao serviço da
Divindade, nunca se opõem à sua vontade, identificam-se com ela. É a grande diferença entre os anjos e os humanos, mas também é esta diferença que os aproxima, pois os anjos interessam-se pelos humanos, vêm visitá-los e, quando os veem gemer, chorar, procuram ajudá-los. Mas não é por isso que eles sentem os seus sofrimentos, exceto se, com a permissão divina, descerem para se incarnar na terra."
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