25.5.13

UMA ADVERTÊNCIA ESPIRITUAL AOS ESPIRITUALISTAS - (O Recado Direto do Exu-Guardião ao Povo da Luz) - Prof. Wagner Borges



1222 - UMA ADVERTÊNCIA ESPIRITUAL AOS ESPIRITUALISTAS

 

Prof. Wagner Borges  http://www.ippb.org.br

 


(O Recado Direto do Exu-Guardião ao Povo da Luz)


É fácil cair na ribanceira, o difícil é subir de novo...

O mundo está cheio de gente perversa - que faz magia pesada -, e que nem parece gente, é besta-fera, cheia de ódio.

E como vocês falam do alto da cabeça, das mil luzes, das mil pétalas, da coroa de mil cores*, que deveria ser o ponto mais elevado de cada um, mas, que nada...

Aqui na Terra, com seus pensamentos pútridos, as pessoas transformaram o alto da cabeça no lótus das mil correntes negativas – é, mil serpentes habitam o alto das cabeças dos homens.

Cada serpente é um defeito: têm a serpente do ódio, a serpente do orgulho, a serpente do medo, e daí vai...

É por isso que, às vezes, a própria vida dá pancada na cabeça do homem, para espantar essas serpentes malditas.

O que vocês chamam de kundalini** - e que sobe pela coluna -, vem sendo pervertido por muita gente... A energia sobe suja, lasciva, terrível, e alimenta as serpentes do alto da cabeça.

E é por isso que a vida dá cascudo no homem.

E aqueles, iguais a vocês, que querem trabalhar na Luz, que se acautelem e fiquem de olho vivo... Porque é muito fácil cair na ribanceira das trevas, e a subida é muito difícil.

Eu trabalhei muito tempo no abismo, onde a Luz não chega, e fui subindo, pedacinho a pedacinho, e me erguendo de novo. E, por isso, eu sei que as fossas do umbral*** estão cheias de espiritualistas covardes, que tiveram a maior das chances em vida e não aproveitaram, fugiram da raia, não aguentaram o tranco da verdade na cara, não aguentaram a Luz de frente, correram, fraquejaram, e caíram...

Gente que era para praticar a caridade, e que se perverteu e passou a exalar maldade... Gente que era para estar forte no caminho, mas que debandou, aos montes, e o umbral foi só recolhendo.

E isso é assim mesmo, e muitos de vocês não vão chegar ao fim também... Porque vão cair pela própria fraqueza, pela própria arrogância.

Não tem coisa melhor que percorrer um caminho espiritual, seja ele qual for... Porque reforça a estrutura espiritual do Ser, projeta Luz em seu caminho, protege, e ajuda a superar os obstáculos (muitos deles vindos de outras eras, por causa de maldades feitas por vocês mesmos, em vidas anteriores).

E é de assustar, ver quem deveria se pautar pela Luz, fraquejar e cair, como se não tivesse noção das coisas,como se fosse cego (de consciência).

Vocês falam de olho espiritual e, no entanto, às vezes, vocês mesmos tapam esse olho... E fingem que não veem. E, depois, vão chorar no umbral, vão chorar nas cavernas, como se fossem bebezinhos desmamados - como se não fossem gente que teria de ser forte.

Quanta gente, agora mesmo (pinguços, pés de cana), está enchendo a cara na noite?... E quantos estão capengando na noite, atrás de drogas?...

Quantos, agora mesmo, estão prestando atenção na vida alheia?...

Quantos estão hipnotizados pela televisão?...

E as serpentes comendo as suas consciências, por cima, além dos ladrões extrafísicos de energia, que vêm e se locupletam, se banqueteiam com os restos que o homem larga com a sua própria mente, defecando pensamentos pútridos e formas mentais**** horrosas na aura do mundo.

Por isso, é preciso que quem caminha na Luz seja forte, que ore ao Pai, que fique firme e não dê mole na estrada. E, às vezes, é melhor levar a verdade na cara, do que se iludir com um monte de fantasias místicas.

Vocês todos, sem exceção, são capengas espirituais tentando acertar o passo, mas agem como se fossem corredores velozes; no entanto, são coxos de alma, mancos de espírito, tentando acertar o passo...

Se bobear, o mundo leva - e a família hipnotiza; e se deixar, cai na ribanceira.

E é por isso que o mundo espiritual alerta: não fujam da raia, não se afastem da Luz, não deem mole para as trevas, e não acalentem serpentes na cabeça.

Orem, trabalhem, façam sua parte nesse mundo doente. Não reclamem de nada.

E se acostumem, porque eu estou aqui - e vou ficar! E vou vir outras vezes, sempre que Deus me der a chance de falar, porque eu não quero ver nenhum de vocês na ribanceira.

Eu não quero recolher nenhum de vocês amanhã no meio da treva, e não quero que ninguém diga que aqui tem covarde. E eu vou ficar sempre ali, no canto, só de olho, e se precisar, eu descerei a lenha...

E, se vocês olharem, na tradição da Índia, vão ver que Krishna era matador de serpentes (e ninguém entendeu que essas serpentes estavam na cabeça dos próprios homens). Ele era o destruidor de demônios (perpetrados pelo próprio homem e engendrados em seu chacra coronário).

Limpem os pensamentos.

Luz na cabeça.

E Força no Espírito!


- Um Exu-Guardião, servidor de Deus -

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 21 de Novembro de 2012).


P.S.:

Esses escritos são a transcrição de uma comunicação psicofônica realizada durante uma reunião com os 100 participantes do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB. O espírito comunicante é o mesmo de outro lance psicofônico, ocorrido em 2009. Inclusive, a gravação dessa vez anterior foi apresentada no meu programa Viagem Espiritual – que passa aos domingos, às 12h30min, na Rádio Mundial de São Paulo – 95.7 Fm. – e pode ser acessada no seguinte endereço específico do site do IPPB (na Rádio IPPB – seção de multimídia do site):


Para melhor compreensão sobre esses escritos, sugiro aos leitores que vejam esses três textos postados no site do IPPB, nos seguintes endereços específicos:

“Um Esclarecimento Espiritual dos Exus-Amparadores” –

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&;view=article&id=654&catid=31:periodicos&Itemid=57 

“Clarinadas Espirituais dos Exus – Os Guardiões do Astral” –


http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11053:1193-toques-conscienciais-dos-exus-amparadores&catid=31:periodicos&Itemid=57 

- Notas: 

* Lótus das Mil Pétalas – metáfora iogue para o chacra coronário (que é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes.

Obs.: Sugiro ao leitor interessado em aprofundar o estudo dos chacras, que acesse a seguinte série de três textospostadas no site do IPPB, nos seguintes endereços específicos: 

Chacras e Cura Psíquica - I



http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&;view=article&id=10155:1049-chacras-e-cura-psiquica-iii&catid=31:periodicos&Itemid=57  

** Kundalini - do sânscrito - significa literalmente "enroscada". Esse nome deve-se ao seu movimento ondulatório - que lembra o movimento de uma serpente. Daí a expressão esotérica "fogo serpentino". Ela também é chamada pelos iogues de "Shakti" - do sânscrito - a força divina aninhada na base da coluna.

Kundalini nada tem a ver com o sexo diretamente, muito embora seja a energia que ativa e vitaliza a sexualidade. Devido à prática de exercícios tântricos que envolvem a contenção do orgasmo, quando esse conhecimento chegou ao Ocidente foi logo desvirtuado. Hoje, esse tema surge associado a rituais e posturas sexuais aqui no Ocidente. No entanto, o despertar da kundalini é um processo puramente espiritual e energético emessência. Envolve a ativação dos chacras, principalmente do chacra cardíaco, que equilibra e distribui corretamente ofluxo ascendente da shakti ao longo dos nádis. Não significa acender um foguete esotérico no traseiro e decolar pelos nádis ao longo da coluna, como muita gente imagina. "Acender" não significa necessariamente "ascender". Particularmente, não gosto do processo de despertar da kundalini que é feito por grupos esotéricos ocidentais. Prefiro o trabalho mais energético e naturalista do Yoga. 

*** Umbral – plano astral denso; plano extrafísico atrasado. 

**** Formas Mentais – são formações mentais modeladas e organizadas pelo pensamento e a imaginação; formas-pensamento; formas ideoplásticas. 


 http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11219:1222-uma-advertencia-espiritual-aos-espiritualistas&catid=31:periodicos&Itemid=57

1 comentário:

  1. - Canto de Companheiro
    em Tempo de Cuidados -

    Contigo, companheiro, que chegaste,
    desconhecido irmão de minha vida,
    reparto esta esmeralda que retive
    em meu peito no instante fugitivo
    mas infinito em que se acaba a infância,
    porque a esmeralda não se acaba nunca.

    Reparto, companheiro, porque chegas
    a este caminho longo e luminoso
    mas que também se faz áspero e duro,
    onde as nossas origens se abraçaram
    dissolvendo-se em paz as diferenças,
    engendradas na vida pela força
    feroz com que desune o mundo os homens
    que feitos foram para cantar juntos
    porque só juntos saberão chegar
    para a festa de amor que se prepara.

    Porque tudo é chegar, meu companheiro
    desconhecido, meu irmão que plantas
    o grão no escuro e nasce a claridão.
    É chegar e seguir, os dois cantando,
    os dois e a multidão num só caminho,
    em direção ao sol que nos ensina
    a ser mais cristalinos, parecidos
    ao menino que fomos e que somos
    de novo dentro do homem, desde que o homem
    seja capaz de repartir seu canto
    e um pedaço de sol bem luminoso
    a esse desconhecido ser que chega
    sem nada: traz apenas a esperança
    de ver o amor de perto. E sem ter canto
    no peito machucado, de repente
    de coração contigo vai cantando,
    e vai na vida, a vida desgraçada,
    achando uma fé nova enquanto um gosto
    de também repartir lhe sobe na alma:
    está no seu caminho e então reencontra
    o menino que foi, quando a esmeralda
    perdida no seu peito resplandece
    de amor geral que se reparte e cresce.

    Não sei se canto claro, companheiro.
    Em tua vida vive o povo inteiro:
    antes jamais te vi, mas te sabia
    perto de mim, quando aprendi na dor
    da queimadura do noturno mundo,
    que se alçava voraz contra a alegria
    e entranhas devorava e em fome e febre
    enrolava a vergonha das mulheres
    e pela mão levava sob a lua,
    de enferma claridade, as ambulantes
    manchas de riso em cujo fundo a infância
    era uma rosa sórdida já murcha.

    O tempo é de cuidados, companheiro.
    é tempo sobretudo de vigília.
    O inimigo está solto e se disfarça,
    mas como usa botinas, fica fácil
    distinguir-lhe o tacão grosso e lustroso,
    que pisa as forças claras da verdade,
    e esmaga os verdes que dão vida ao chão.
    O tempo é de mentira. Não convém
    deixar livre o menino da esmeralda.
    Melhor é protegê-lo da violência
    que amarra a liberdade em pleno vôo.
    A sombra já desceu, e muitas fauces
    famintas se escancaram farejando.
    Cuidado, companheiro, esconde a rosa,
    espanta a mariposa colorida,
    é perigosa essa canção de amor.

    Cada um no seu lugar, na sua vez,
    não descuidar na espreita do inimigo,
    que não dorme jamais e é cheio de olhos.
    E derramar a luz, no instante certo,
    sobre a garra soturna do seu rosto.
    É uma espera que dói, mas o que vale
    é ter o coração por cidadela,
    acender uma tocha em cada metro
    de terra conquistado e trabalhar
    melhor, para que o chão floresça mais
    e o trigo erga bem alto o seu pendão
    para a festa de amor, larga e geral,
    onde a fome afinal não vai dançar,
    porque não comerão somente eleitos,
    porque são todos os que comerão.
    É por isso que estamos todos juntos:
    a nossa força tem o sortilégio
    da seiva torrencial da primavera,
    e o nosso amor palpita como os ímpetos
    das águas amazônicas profundas.

    É cantar, companheiro, e repartir
    o que é preciso ser do amor geral.
    Ninguém será sozinho nunca mais,
    nem só na solidão, nem no poder.

    Sempre contigo irei, e é quando canto
    que te defendo, e deito em tua lâmpada
    um azeite que dura a treva inteira
    nesses tempos de cinza em que a vigília,
    espada em flama erguida como a rosa,
    só poderá cessar quando outra vez,
    envergonhada, regressar a aurora,
    que vai lavar de luz o chão amado,
    e seremos de novo e simplesmente
    meninos repartindo as esmeraldas.
    (Do livro "Faz escuro mas eu Canto - Thiago de Mello)

    Com carinho,
    Amptalla



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