4.8.16

Anielh 12.07.16 - Os Poderes Latentes da Alma Humana










Anielh 12.07.16 - Os Poderes Latentes da Alma Humana

Participantes: Aní Maritumi.
 
Mensagem canalizada por Selén -
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Bem, saudações a todos mais uma vez. Eu sou Anielh, representante da Escola de Curadores de Aurora.

Eu gostaria de dar continuidade à nossa conversa de ontem, a nossa conversa sobre os anais da história do planeta. Mas hoje eu gostaria de conversar com vocês um pouco sobre as potencialidades da alma. Eu gostaria que nós conversássemos hoje um pouco a respeito das potências ocultas da alma humana.

Muito bem. Nós, de acordo com a nossa própria tradição, de acordo com as nossas formas de traduzir a sabedoria antiga, a sabedoria planetária, nós agrupamos as capacidades intelectuais, psíquicas, anímicas do ser humano em sete grandes grupos - obedecendo o padrão setenário que nós observamos como imperante na natureza.

Bom, a centelha divina tem... A centelha divina é uma radiância. Eu sei que essas palavras são alegóricas e são palavras que apontam para realidades subjetivas e abstratas, mas acompanhem-me nessa linha de pensamento. A centelha é uma radiância, é radiância da Consciência Universal. Ela é um raio dessa Consciência Universal e, assim como um raio de luz tem radiância, assim também a centelha, a Mônada, se vocês quiserem chamar, também possui uma radiância.

Nossos videntes mais antigos, os exploradores dos mistérios da natureza mais antigos na Fraternidade Planetária chegaram a observar que essa radiância é sétupla. Ela possui sete grandes camadas ou faixas vibratórias que correspondem - de certa maneira correspondem, mas não são - por analogia e pela lei de correspondência, estão relacionados a sete estados da matéria que sucessivamente se ativam em e se tornam predominantes, ou pelo menos, predominantes para a percepção de uma entidade humana ao longo do desenvolvimento de um planeta.

Cada uma dessas camadas da radiância está ligado com um grupo de potências ocultas, um grupo de poderes anímicos.  

A primeira camada dessa radiância se ativa quando a centelha, quando a mônada está fazendo sua experiência na primeira densidade. Então, essa primeira camada ela se ativa e amadurece. Essa primeira camada da radiância ela está ligada, claro, ao despertar da consciência e, no que se refere às potências que vão se manifestar após a individualização, essa primeira camada, nós a descrevemos genericamente como a potência da multidimensionalidade. Esse é o primeiro atributo da consciência. Não primeiro por conta de uma ordem, mas porque obedece a esse amadurecimento progressivo que a mônada vive ao longo das etapas de manifestação. Então, a primeira camada da radiância está ligada à multidimensionalidade, ou seja, à capacidade da consciência de experimentar diferentes dimensões. 

Bom, como na primeira densidade é exatamente isso que está sendo amadurecido até certo ponto, isso se expressa tanto pela capacidade da substância em assumir diferentes formas, porque a substância básica que está presente na primeira densidade ela se aglutina - não é mesmo? - para formar todos os corpos, todas as formas. Então, essa capacidade da multidimensionalidade está presente aí dessa forma. E na consciência ela vai amadurecendo para perceber, para estar consciente, para funcionar ativamente em diferentes linhas de tempo-espaço, perceber as diferentes dimensões do tempo-espaço e transitar entre elas. É claro que isso é ativado como potência na primeira densidade mas não se expressa de uma forma que vocês, pelo menos, compreenderiam, vocês como entidades individualizadas, compreenderiam como a palavra multidimensionalidade. Mas, o funcionamento da consciência na primeira densidade, nos reinos de vida ligados à primeira densidade é de natureza multidimensional. 

Quando vocês começarem a explorar mais profundamente, sem véus, os reinos que se expressam na primeira densidade, como algumas hierarquias do reino elemental, algumas hierarquias do reino dévico e parte do próprio reino mineral, ou os próprios elementos, vocês vão perceber que a despeito de aquilo que vocês chamam de consciência e que vocês sempre atrelam à noção de uma consciência individualizada, a despeito de que essa forma de consciência não esteja presente ali, ainda assim, a consciência que há ali, embora não individualizada, e talvez exatamente por isso, goze de plena multidimensionalidade. Para a consciência dos elementos não há tal coisa como uma densidade ou outra, uma vez que a consciência ali funciona na raiz do fenômeno da consciência e, portanto, de modo incipientemente unitário. 

Mas prossigamos, porque o que lhes interessa é como esses potenciais se expressam em seu estado atual e no estado próximo em que vocês se encontrarão.
Bom, quando as mônadas progridem à segunda densidade, então, a natureza começa a operar na ativação e amadurecimento dos potenciais que estão ali latentes na segunda camada ou na segunda faixa da radiância da mônada. E nós denominamos genericamente esse grupo de potenciais como a capacidade do manejo energético.

Bom, deixe-me especificar o que é esse manejo energético: a potência de campos energéticos, a capacidade da consciência de gerar campos energéticos espontaneamente ou de, claro que na segunda densidade de maneira muito incipiente intencionalmente, pela forma como se modula a energia que se move nessa radiância.
Então, essa segunda classe de atributos está ligada aos campos, à ciência dos campos energéticos, a ciência das matrizes energéticas ou a ciência das campânulas. Bom, na segunda densidade então, a expressão dessa potencialidade ela surge. As árvores, os animais e os vegetais eles produzem campos energéticos próprios, algo que, por exemplo, na água ou na terra esse campo energético ele é coletivo, certo? Isso bate com sua percepções?

Participante: Sim.

Quando nós olhamos para as entidades da segunda densidade, um cristal possui um campo energético próprio e particular que é diferente de um outro cristal. Apesar de que, se esses cristais são da mesma hierarquia ou da mesma classe, se vocês quiserem chamar, essa campânula vai ser semelhante, a campânula espontaneamente criada vai ser semelhante. Mas a consciência ali já despertou a capacidade de manejar de forma incipiente e não intencional, é claro, ou com pouca intenção, mas de expressar diversidade nos campos energéticos, nas matrizes energéticas. É por isso que cada subclasse de uma espécie cristalina tem nuances e tônicas diferentes em seu campo energético e, portanto, se propõem a certos trabalhos específicos como, por exemplo, há classes cristalinas que são preponderantes para a formação de campânulas de cura, de matrizes energéticas de cura ou de comunicação ou de projeção da consciência ou de afinação de canais e assim sucessivamente, ou de armazenamento de dados e essas coisas. 

Cada planta também possui um campo energético próprio e sensível, cada animal também possui um campo energético próprio e sensível e, através de sua inter-relação com seus semelhantes eles estão trabalhando para despertar aquilo que surge na terceira densidade ou na terceira etapa de desenvolvimento da consciência, da mônada, como autoconsciência, como consciência individualizada. 

E então, um terceira camada da campânula, da radiância, da mônada se ativa e amadurece. Bom, e nós descrevemos os potenciais ligados a esta terceira camada, este terceiro espectro da radiância da mônada como a visão e conhecimento intuitivos. Bom, é aí quando o intelecto é despertado. É aí em que há autoconsciência e é aí que vocês passam a conhecer a si mesmos e conhecer o mundo que é o espelho de vocês mesmos. 

Muito bem, em condições normais no desenvolvimento de uma humanidade todos esses atributos até este terceiro, que são classes... Percebam, nós estamos apenas transmitindo a classe dando um nome para essa classe, mas há muitos atributos aí.

Por exemplo, faz parte das capacidades ligadas ao primeiro grupo de siddhis: mobilidade da forma, mobilidade da consciência, recepção e emissão de impressões, deslocamento através do tempo e do espaço. E é claro, a capacidade da consciência por todas as camadas ou por todas as facetas e prismas do ser infinito e eterno.

Fazem parte de algumas das capacidades ligadas ao segundo grupo de siddhis, ao segundo maha-siddhi, vamos chamar assim, ao segundo grande potencial anímico que são as matrizes energéticas: sensibilidade, o desenvolvimento de um sistema nervoso, percepções sensoriais, trocas de estímulos, o surgimento das emoções como colorações de estímulos recebidos, como tintas, como cores para se expressar a palheta da infinitude da riqueza interna da consciência, a capacidade de ser afetado por campos energéticos e afetar através de campos energéticos, de se relacionar a partir do sentir.

E fazem parte dos atributos desse terceiro maha-siddhi ou desse terceiro grande potencial da consciência que nós chamamos então de conhecimento intuitivo: o intelecto, a racionalização, a representação de realidades subjetivas, a tradução de realidades objetivas em conceitos subjetivos; vocês começam a brincar com o mundo interno e o mundo externo que, nessa terceira etapa, se manifesta como dois polos de uma mesma coisa. Então, o conhecimento é a ferramenta que a natureza nos dá para que nós transcendamos essa aparente dicotomia. 

E, naturalmente, esse conhecimento é intuitivo, porque é intuitivo? Porque ele funciona com base naquela percepção do sentir energético e porque ele aspira a ativação do próximo campo da radiância, ele vai na direção da próxima camada da radiância e, por isso, esse conhecimento e essa visão deveriam ser intuitivos e naturalmente o são. Nós temos condições particulares neste planeta, nesta época do desenvolvimento deste planeta com esta humanidade em particular que está vivendo aqui por conta de uma série de circunstâncias sobre as quais nós falamos em nossa última conversa e, bom, também há muitas explicações para isso dependendo daquela que vocês quiserem tomar como a mais coerente para sua mente.

Então, esses potenciais são suprimidos, foram suprimidos de alguma maneira. Mas, naturalmente, esses potenciais não estão num estado de tanta supressão porque, é claro, nenhum deles foi levado a completa expressão. Todos eles vão se refinando e vão atingindo novos patamares de expressão a cada passo da jornada. Então, é claro, a humanidade em terceira densidade ela não expressa multidimensionalidade completa, ou a ciência das matrizes, o manejo das matrizes energéticas, das campânulas de forma absoluta e nem, é claro, expressam o conhecimento intuitivo puro, mas estariam presentes naturalmente em grande medida se comparado com o estado que vocês vivem.

E então, quando a humanidade está prestes a, ou uma mônada está prestes a progredir para um outro estágio, uma outra etapa de seu desenvolvimento que nós descrevemos aqui alegoricamente como quarta densidade, então, mais um maha-siddhi é ativado plenamente. E esse nós chamamos a cura. O poder da cura. E o que nós compreendemos como cura? Alinhamento ao propósito. Isto quer dizer que o conhecimento intuitivo tendo sido amadurecido a um elevado grau pela experiência da terceira densidade, pelo amadurecimento de autoconsciência, pela emancipação dessa consciência do véu da forma, a consciência então passa a integrar a inteligência do planeta em que ela está presente, ou do sistema solar, em certa medida, em que ela está presente, mas, basicamente, o planeta que é faceta do Logos Solar do qual ela é uma expressão direta.

E o potencial da cura, então, é a capacidade da consciência de realinhar constantemente sua expressão com base na percepção consciente clara e direta do que é o arquétipo para aquele planeta. Tendo amadurecido seus potenciais, ela está pronta para servir e servir com consciência. E então, ela oferta esses potenciais para colaborar com o processo de criação. Ela começa a entrar no caminho dos co-criadores. Então, essa cura não é somente a capacidade de sanar doenças, embora essa seja uma das capacidades ligadas a esse maha-siddhi, a esse grande atributo da alma. Mas há muitos mais: a capacidade de perceber o que é para o momento, de reconhecer e compreender o outro não mais com base em inferências, mas com base numa comunhão de coração a coração; saber-se e saber seu lugar na vida naquele momento e qual é o papel que lhe cabe desempenhar para a co-criação harmoniosa na natureza.

Tudo isso está ligado com o potencial da cura. Com o potencial da cura se expandem todos os potenciais anteriores. Porque a cura, o potencial da cura está calcado em todos os outros, ela é um desdobramento de todos os outros, ela é todos os outros elevados a uma outra oitava, a uma outra espiral de expressão. Então, com esse potencial ativado se expande a capacidade da multidimensionalidade, se expande a capacidade do manejo de campos energéticos, se expande a capacidade do conhecimento intuitivo e tudo isso permite a expressão da potência da cura num grau que não era manifestado até então.

Quando a Mônada progride, então, para além dessa etapa, então se ativa preponderantemente - quando eu falo que se ativa, percebam então, que não é que não estava lá, mas não era o foco, a consciência não estava focada ali, não estava ancorada naquele nível, ela funcionava com base num outro nível - então, quando ela passa para a quinta etapa, a consciência, então, se foca nessa quinta camada de sua radiância como polo do ancoramento de sua consciência. E o maha-siddhi ligado a essa quinta camada da radiância nós o denominamos como kriya shakti ou o poder da vontade. O poder da vontade criadora, a vontade criadora ou, ainda, se vocês quiserem, o manejo da luz. 

Nesse nível, então, bom, a maior parte das capacidades ligadas a isso são muito difíceis de se traduzir para vocês por conta de uma distância de realidade com o que vocês vivem. Mas, basicamente, é quando realmente a consciência desperta grande parte do seu potencial mágico. A capacidade de manejar a luz, de manejar a substância da criação. Então, a consciência funciona aí no nível solar e, portanto, ela conhece o propósito do Logos para o seu campo de expressão. E, portanto, ela se dedica a, entre outras coisas, por exemplo, a tarefas como organizar mundos para transformá-los em campos apropriados de experiência, conduzir espécies e material orgânico genético, como vocês diriam, as sementes de vida de um campo para outro, acompanhar o seu processo de desenvolvimento e transformação, entre outras coisas. 

E então, se ativa preponderantemente a sexta camada da radiância que está ligado com o atributo que nós chamamos, um maha-siddhi que, então, abarca um grupo de capacidades que nós chamamos como comunicação vibratória ou a fusão. Esta é a porta da unidade, é aquilo que lhe permite ir além do outro, percebe? Ir além da relação eu e outro. Isto se torna, então, cada vez mais abstrato e difícil de ser traduzido. Mas aqui, planetas e sóis e indivíduos e entidades e formas são reconhecidas na vastidão do ser como sendo si mesmo. É claro que isso permite, então, servir com muito mais precisão, com muito mais extensão. Porque se reconhece as necessidades da criação num nível muito mais profundo, porque você se reconhece como a própria criação. 

E, por isso, comunicação vibratória ou a fusão. A capacidade de transcender o senso de individualidade completamente e se estabelecer por algum tempo naquele estado onde não há eu e outro e onde se conhece profundamente porque se é profundamente tudo. Não confundam isso com os níveis conhecidos por vocês de samadhi porque não é disso que eu estou falando. Eu não estou falando dessa experiência de você ter a sua sensação de individualidade nublada ou obliterada, não. Eu estou falando daquela capacidade da consciência de se expandir e abarcar planetas e sóis estando consciente de cada partícula que compõe aquele campo de experiência. Então, isso não pode ser confundido como o que vocês experimentam como samadhi ainda. Porque é isto que vocês vivem, não é que o samadhi que vocês vivam não seja isso, mas o samadhi que vocês vivem é isso sem consciência amadurecida. A consciência não consegue decodificar aquilo que ela está vivendo e, portanto, para vocês é um mar de branco, é um mar de luz ou é um oceano de qualquer coisa ou é um vazio ou um escuro, ou um apagamento. 

Quando essa sexta camada da radiância se ativa, o samadhi ele é expansão consciente da percepção. Com profundidade, clareza e precisão. É a capacidade de envolver cada entidade num grupo de sóis, envolvê-la em amor e luz verdadeiros, pujantes e vibrantes.

Bom, a sétima camada da radiância quando se ativa então, nós chamamos este maha-siddhi com todos os atributos que estão ligados a ele como o silêncio ou a síntese. E essa é a capacidade da consciência de se dissolver em si mesma em toda a sua vastidão. E os atributos ligados a isso, bom, nós não temos nem como descrever. Mas eles existem. Porque a consciência pode se expressar ali de maneira tangível também. Não é necessariamente um virar um mar de luz como vocês usualmente descrevem estas experiências. Mas aí nos escapa a capacidade de traduzir de alguma forma a não ser dizendo que a consciência, a mônada, a própria mônada se dissolve no Sol do qual ela é um Raio. Mas não para deixar de existir e sim para ser todos os Raios e estar em todos os lugares e servir sem limites e sem distorções nenhuma. 

Então, percebam, minha intenção ao conversar com vocês sobre isso é - assim como em nossa última conversa, expandir um pouco mais a sua percepção a respeito de sua história, deste planeta e das dinâmicas sociais que se desenvolveram aqui - com essa conversa expandir um pouco mais a sua percepção para a complexidade do que lhes constitui enquanto entidades e daquilo que vocês são enquanto essência. 

Apesar de nós falarmos de sete classes de siddhis ou sete maha-siddhis, não simplifiquem essa história. Não diminuam isso em palavras, em categorias. Cada um desses maha-siddhis abarca uma potência infinita de habilidades e de capacidades que variam de tipo humano para tipo humano, de planeta para planeta, de sistema solar para sistema solar. Esses maha-siddhis são atributos da consciência universal e, portanto, se expressam de infinitas e variadas formas através dessa galáxia e além. E em vocês, da mesma maneira, esses siddhis tem um sabor próprio, pela sua própria trajetória, pela própria singularidade de cada um de nós, esses maha-siddhis se expressam de uma forma, portanto, única, com um sabor e uma beleza próprias.

Todos aqueles poderes, então, que atraem tanto a atenção e o desejo de muitas pessoas como telepatia, vidência, clarividência, clariaudiência, clarissenciência, as capacidades mágicas, ocultas, todas elas estão distribuídas em alguns desses maha-siddhis. Mas os maha-siddhis são a grande ciência a ser almejada pela consciência para ser desenvolvida e amadurecida porque, naturalmente, essas classes de capacidades são despertadas espontaneamente e trazidas a expressão.  

Além disso, a razão desta conversa é para lhes pôr a par de seu estado atual que varia, claro, de indivíduo para indivíduo na intensidade e amplidão da expressão ou não destes potenciais. Pelo menos no que diz respeito aos três primeiros. Porque com relação ao quarto potencial todos se encontram no mesmo estágio em relação a ele em níveis gerais - em níveis gerais, ou seja, há também aí diversidade, mas em níveis gerais. Além disso, lhes pôr a par daquilo que surgirá e que está surgindo já, eu imagino, devido as experiências que nós observamos que vocês todos tem tido em uma medida ou outra, de uma forma ou outra. Para que vocês estejam prontos e saibam minimamente o que esperar das transformações que se operam nesse planeta agora. 

Vamos ver, então, alguns desses efeitos no que diz respeito às suas capacidades internas: a capacidade multidimensional, então, que para a consciência individualizada é a capacidade de interagir com linhas de tempo e espaço paralelas ou alternativas ou frequências da consciência e da própria matéria alternativas, ou seja, a experiência do aspecto objetivo e sutil de sua própria realidade, da realidade que lhes concerne e não necessariamente a realidade que concerne a outro indivíduo mas a que lhe concerne, ela foi grandemente suprimida pela qualidade de vida e da experiência que foi feita aqui nos últimos milênios. Então, à medida em que a vibração do planeta se eleva e derruba os véus e todos aquelas linhas de ação, quer sejam elas sociais, quer sejam elas psíquicas, energéticas, quer sejam elas psicológicas, quer sejam elas tecnológicas, à medida que essas linhas de supressão são desfeitas pela elevação da vibração do planeta, aquele potencial que está aí suprimido vem à manifestação.

Quanto mais cedo esse movimento acontecer globalmente, mais chance temos de que um maior número de pessoas consiga integrar esse potencial suprimido para poder aproveitar ainda a onda de ascensão. Porque é preciso que você tome contato com esse potencial que está suprimido aí e que você esteja harmonizado com ele em alguma medida, pelo menos, para que você possa integrar a elevação que vem própria da ativação da quarta camada de sua radiância.

Então, provavelmente, vocês tem tido experiências como, por exemplo, de se tornar consciente, mesmo que de forma vaga ou de forma fugidia de outras realidades além daquelas que vocês percebem através de seus sentidos objetivos, físicos. Isto faz parte da multidimensionalidade. Começar a se tornar consciente das experiências que vocês tem durante o sono ou durante suas meditações ou mesmo no estado de vigília quando vocês interagem com uma realidade diferente. Quer seja um contato, quer seja uma comunhão, quer seja uma visão. 

Faz parte da ativação dos potenciais suprimidos do segundo maha-siddhi a capacidade de vocês começarem a perceber seu próprio campo energético e como harmonizá-lo conscientemente pelo manejo de suas próprias energias. Se tornarem mais conscientes e responsáveis por seus pensamentos, por suas emoções, por suas palavras e atos porque eles são, na verdade, cristalizações de ondas energéticas e formam, então, e dão cor e qualidade à sua campânula e àquele campo energético que é formado grupalmente. A sua sensibilidade, então, começa a despertar aceleradamente, porque aqui nós estamos falando de um processo acelerado.

Faz parte, então, do terceiro maha-siddhi, com a progressiva diminuição dessa ação de supressão de suas capacidades, que vocês passem a funcionar cada vez mais de forma integrada na mente concreta e na mente abstrata. A capacidade de compreender ou acessar a realidade e a troca entre mundo externo e interno com base não somente na racionalização, mas cada vez mais na intuição, cada vez mais no sentir interno, cada vez mais na abstração. A capacidade de sustentar diferentes alternativas, diferentes possibilidades dentro do seu campo de percepção. Uma expansão da força e vigor de suas capacidades intelectuais como intuição, como percepção de realidades e não necessariamente como conhecimento formal e escolar.

E, é claro, faz parte das primícias do quarto maha-siddhi despertando em todos vocês, que vocês despertem para o seu potencial curador, que vocês despertem para a consciência do planeta, que vocês despertem para os fluxos potentes de energia que percorrem seu corpo e o corpo de seu planeta com informações que provêm direto do coração da deidade cósmica que é o arquétipo para este planeta e que é o arquétipo para a sua expressão nesse momento. A capacidade de interagir com os seus semelhantes a despeito da forma que eles apresentem com base no sentir vibral do coração e não mais somente naquilo que seus sentidos lhes dão como informação.

E, é claro, que vocês podem experimentar também, dependendo das inclinações individuais, da trajetória de cada consciência, aspectos das outras capacidades mesmo que de forma primitiva, mesmo que de forma fugaz, o que ainda representa para vocês grandes espantos devido a força e o poder que é percebido nessas capacidades. Isso tudo permite à consciência se reconhecer cada vez mais como íntegra e integralmente idêntica à Consciência Universal, a Vida, Amor e Luz que conformam, animam e sustentam o conjunto da criação.

E com essas palavras eu também quero ensejar vocês a explorar esses potenciais, a se familiarizar com esses potenciais, a transcender a ideia de que vocês são frágeis e vulneráveis sempre. De que não há uma riqueza dentro de vocês mesmos. Há um grande poder dentro de cada um de vocês para colaborar com a transformação da realidade planetária. Desde que vocês abram mão do julgamento e das expectativas. Porque se vocês forem capazes de preencher de amor e luz o espaço de sua própria radiância, isso já será um grande milagre na Terra. Se vocês forem capazes de se unir grupalmente a partir desse reconhecimento, isto será uma grande explosão solar na superfície desse planeta. Mesmo que os efeitos que vocês esperam ver objetivos e concretos não apareçam imediatamente. Mas se vocês, ao invés de buscar fora, buscarem dentro a confirmação e o resultado, todos esses potenciais lhes darão cada vez mais vias de perceber a realidade como ela realmente está e não como se quer que vocês a vejam para permanecerem num estado de supressão consciencial.

Assim como a história de sua humanidade é muito antiga e muito vasta e muito complexa, assim também, o tecido de sua consciência é ainda mais vasto, é ainda mais complexo e é extremamente belo. Reconheçam-se, aceitem ser quem vocês são de fato. À cada dia, tirem um pouco mais do poder que vocês deram para a projeção de si mesmos como seres frágeis, como seres impotentes, vocês não são impotentes! Vocês são a cristalização de toda a potência solar! Parece que não, eu entendo! Eu compreendo que todos os seus sentidos lhe digam o contrário, eu compreendo que o barulho nos carros na rua sejam para vocês uma prova de que tudo isso está muito distante ainda, mas não está.

Não está. Olhem para a sua própria história nos últimos anos, quantas transformações não aconteceram aí? Olhem para a humanidade na superfície. Quanto questionamento, quanto dinamismo, quanta criatividade, quantas soluções inocentes e, portanto, belas, apesar de pouco práticas, talvez, para os problemas que vocês vivem. Soluções não mais baseadas no controle e na dominação e na separatividade, mas soluções inocentemente propostas com base num sentir amoroso.

Olhem para a luz! Olhem para a luz, porque ao olhar para a luz vocês permitem que a sombra acolha amorosamente a luz e se transforme amorosamente em luz. Expandam a luz de seus corações. Porque na medida em que a sombra em vocês se rende e aceita ser transmutada, a sombra nesse mundo se rende docilmente, porque vocês são as encarnações do poder cósmico neste planeta. As rédeas de dominação coletiva nesse planeta só se sustentam porque em vocês há a crença da vulnerabilidade. O poder que a mídia possui sobre suas consciências só se sustenta porque vocês negam o poder de sua capacidade de interpretação da realidade que vocês vivem. Vocês só são submetidos e escravizados porque vocês se acreditam faltosos, porque vocês se acreditam inaptos e em débito e, portanto, alguém mais sábio deve lhes conduzir. Não! Alguém mais sábio não deve lhes conduzir! Alguém mais forte não deve cuidar de vocês! Alguém mais poderoso não deve prover pelas suas necessidades! Vocês são íntegros e completos em si mesmos e vocês tem tudo o que precisam para viver.

Esse é o plano do Pai-Mãe para todos nós! Olhem, olhem para os últimos resquícios de uma época antiga da humanidade que ainda se encontram em pontos remotos desse planeta, algumas expressões da consciência aborígene; a natureza provê tudo o que é necessário e o coração provê a inteligência necessária para aproveitar aquilo que a natureza oferece e para cooperar com ela de forma harmoniosa no processo de co-criação e transformação.

Porque tudo é impermanência, viver em harmonia não é viver parado, não é viver num estado de mornidão. A transformação é sagrada também, transformar a natureza é sagrado também! Não se trata de ir morar nas cavernas, não se trata de ir morar em cima de uma árvore, perceba. Bom, se isso chama seu coração, ótimo, siga seu coração.

Mas não esperem que o paraíso na Terra seja uma regressão às eras passadas. Não! Vida nova lhes aguarda! Vida nova a cada segundo aguarda todos nós! A vida não é uma repetição de fatos passados, a vida são fatos eternamente novos caminhando pelos trilhos de ciclos eternos. Como cada um desses ciclos em sua infinita repetição vai se expressar, cabe a nós que estamos aqui hoje, como partes conscientes da inteligência infinita, fazer e executar. 

Vocês podem esperar que a transformação de sua realidade venha de fora, vocês podem esperar para explorar o universo quando alguém lhes der naves tecnologicamente avançadas, vocês podem esperar para ter a cura de seus corpos e de suas almas quando alguém lhes providenciar com aparelhos e conhecimentos tecnologicamente avançados. Mas eu lhes digo: toda essa tecnologia é a expressão daquilo que existe em vocês como potência. Porque se vocês tem a inteligência de produzir fora aquilo que vocês percebem como possibilidade dentro, é óbvio que vocês tem aí a potencialidade de manifestar vocês mesmos todas essas potências.

Não se deixem ser dominados pelo conforto da tecnologia. Perceba, se nós olharmos para a história da humanidade, sempre este foi o pedaço de vidro pelo qual vocês trocaram seu poder. Uma forma mais fácil de chegar no resultado. Sempre foi isso que aconteceu! Desde núcleos de dominação de Marduk, até núcleos de dominação do Império Draconiano, até as próprias elites que estão aí ainda, sempre vocês trocaram seu poder por alguém que lhes desse as migalhas que caem de suas mesas. Uma forma mais fácil de se chegar no resultado sem que eu precise olhar para dentro e fazer o caminho árduo, mas extremamente rico, de mergulho em mim, de autoconhecimento.

Por favor, não se deixem ser tapeados mais uma vez por isso. E, principalmente, acordem para não ser tapeados diariamente pelos seus brinquedos, pelos doces injetados de anestésicos que lhes oferecem a cada dia. Honrem! Honrem sua natureza! O que há dentro de vocês é infinitamente mais do que qualquer um desses brinquedos pode lhe prover. O que esses brinquedos fazem é apenas lhes colocar num estado de inércia e conforto. Inércia e conformismo com as limitações. Não se conformem com as limitações, não se conformem mais em serem seres limitados porque vocês são seres ilimitados.

O centro da galáxia é a prova de que todos nós temos destinos gloriosos à nossa frente. Cada corpo humano é a prova de que cada partícula desse universo tem um destino glorioso à sua frente. Moléculas um dia formam pedras e num outro formam sequoias e em outro formam belos cetáceos, em outro formam gloriosos humanos... E além, o que há além? Não precisamos nos preocupar porque, com certeza, é algo ainda mais glorioso do que a glória que já conhecemos. Façam a experiência dessa glória, bebam da fonte que jorra de seu coração. Está aí toda a sabedoria, toda a orientação, todo o cuidado e todo poder de que vocês necessitam. 

De fora vem acompanhamento sim! Eu não nego o valor da cooperação. Mas para que aja cooperação, há que haver operação de ambos os lados e não só de um lado, porque quando só há de um lado ou há escravização ou há dependência. E essa brincadeira não funciona mais para este planeta. O círculos elevados de regentes desse sistema solar já deram o sinal: essa experiência dessa maneira vai até aqui e não prossegue. Mas eu lhes digo, ainda há tempo de aproveitar a riqueza que essa experiência se propõe a lhes oferecer. Há um fruto a ser colhido, lembrem-se, há um fruto a ser colhido. Vocês são os semeadores e os ceifadores desse fruto.

Fiquem em paz. Aní Maritumi.

Participantes: Aní Maritumi.


Transcrição feita por colaboradores da ELV.
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