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Uma oração a ter presente constantemente no coração:

''Eu Estou entregue nas mãos de Deus.
Eu Sou Divinamente guiado/a e protegido/a
E em mim e por mim é feita a Divina Vontade.
Eu sirvo e manifesto a LUZ , Agora e Sempre!''

23.10.19

O Livro de Urântia - Documento 77 - As Criaturas Intermediárias

O Livro de Urântia

Documento 77

As Criaturas Intermediárias


(855.1) 77:0.1 A MAIORIA dos mundos habitados de Nébadon abriga um ou mais grupos de seres únicos que existem em um nível de operação vital, que é intermediário entre o dos mortais dos reinos e o das ordens angélicas; e por isso eles são chamados de criaturas ou seres intermediários. Essas criaturas parecem ser um acidente do tempo, mas são encontradas em um âmbito tão vasto e são de uma ajuda tão preciosa que, há muito, nós as aceitamos como uma das ordens essenciais à nossa ministração planetária combinada.
(855.2) 77:0.2 Em Urântia, duas ordens distintas de seres intermediários estão em função: o corpo primário ou o mais antigo, que veio à existência nos dias passados da Dalamátia, e o corpo secundário ou mais jovem, cuja origem data dos tempos de Adão.

1. Os Seres Intermediários Primários

(855.3) 77:1.1 Os seres intermediários primários têm a sua origem em uma interligação única entre o material e o espiritual, em Urântia. Sabemos da existência de criaturas semelhantes em outros mundos e outros sistemas, mas elas originaram-se por meio de técnicas diferentes.
(855.4) 77:1.2 É conveniente ter-se sempre em mente que as auto-outorgas sucessivas dos Filhos de Deus, em um planeta em evolução, produzem mudanças acentuadas na economia espiritual daquele reino e que, algumas vezes, modificam os trabalhos de interação das agências espirituais e materiais, em um planeta, e criam situações que são, de fato, difíceis de serem compreendidas. O status dos cem membros corpóreos da assessoria do Príncipe Caligástia ilustra, com precisão, essa interassociação única: como cidadãos moronciais ascendentes de Jerusém, eles eram criaturas supramateriais, sem as prerrogativas da reprodução. Como ministros planetários descendentes, em Urântia, eles eram criaturas materiais sexuadas, capazes de gerar uma progênie material (como alguns o fizeram mais tarde). O que não podemos explicar satisfatoriamente é como essas cem pessoas puderam funcionar no papel de progenitores, em um nível supramaterial, mas isso foi exatamente o que aconteceu. Um enlace supramaterial (não sexual) entre um membro masculino e um feminino da assessoria corpórea resultou no surgimento das primogênitas entre as criaturas intermediárias primárias.
(855.5) 77:1.3 Imediatamente foi descoberto que as criaturas dessa ordem, a meio caminho entre o nível mortal e o angélico, seriam de grande utilidade no serviço dos assuntos da sede-central do Príncipe, e então cada par da assessoria corpórea recebeu a autorização para gerar um ser semelhante. Esse esforço resultou no primeiro grupo de cinqüenta criaturas intermediárias.
(855.6) 77:1.4 Depois de um ano de observação do trabalho desse grupo único, o Príncipe Planetário autorizou a reprodução de seres intermediários sem restrição. Esse plano foi levado adiante enquanto perdurou o poder de criar, e o corpo original de 50 000 criaturas nasceu desse modo.
(856.1) 77:1.5 Um período de meio ano interpunha-se entre a produção de um ser intermediário e o próximo e, quando um milhar desses seres havia nascido, de cada casal, não se criava mais nenhum. E não há explicação alguma disponível quanto ao porquê da exaustão desse poder, depois que a progênie atingia o número de mil. Todas as tentativas seguintes sempre resultaram em fracassos.
(856.2) 77:1.6 Essas criaturas constituíram o corpo de informação da administração do Príncipe. Elas percorriam todos os lugares, estudando e observando as raças do mundo e prestando outros serviços inestimáveis ao Príncipe e ao seu corpo de assessores, na tarefa de influenciar a sociedade humana em áreas distantes da sede planetária.
(856.3) 77:1.7 Esse regime continuou até os dias trágicos da rebelião planetária, que fez com que caíssem mais de quatro quintos das criaturas intermediárias primárias. O corpo leal aderiu ao serviço dos administradores Melquisedeques, funcionando sob a liderança titular de Van, até os dias de Adão.

2. A Raça Nodita

(856.4) 77:2.1 Embora esta narrativa seja sobre a origem, natureza e função das criaturas intermediárias de Urântia, o parentesco entre as duas ordens — a primária e a secundária — torna necessário que se interrompa a história das criaturas intermediárias primárias, neste ponto, para acompanhar-se a linhagem da descendência dos membros rebeldes do grupo de assessores corpóreos do Príncipe Caligástia, desde os dias da rebelião planetária até a época de Adão. Foi essa linhagem hereditária que, nos dias iniciais do segundo jardim, forneceu a metade da ascendência para as ordens secundárias de criaturas intermediárias.
(856.5) 77:2.2 Os membros físicos da assessoria do Príncipe haviam sido formados como criaturas sexuadas com o propósito de participarem do plano de procriação de uma descendência que incorporasse as qualidades combinadas, da sua ordem especial, aliadas àquelas da linhagem selecionada das tribos de Andon e tudo isso em antecipação ao aparecimento posterior de Adão. Os Portadores da Vida haviam planejado um novo tipo de ser mortal que englobava a união da progênie conjunta da assessoria do Príncipe com a primeira geração da progênie de Adão e Eva. Haviam elaborado, assim, um plano que previa uma nova ordem de criaturas planetárias, as quais, eles esperavam, constituíssem os governantes e mestres da sociedade humana. Esses seres estavam destinados à soberania social, não à soberania civil. No entanto, já que esse projeto malogrou quase completamente, nunca saberemos de que espécies de aristocracia de liderança benigna e cultura ímpar Urântia ficou privada desse modo. Com efeito, a assessoria corpórea reproduziu-se depois da rebelião e, portanto, após haver sido privada da sua conexão com as correntes vitais do sistema.
(856.6) 77:2.3 A era posterior à rebelião em Urântia presenciou muitos acontecimentos inusitados. Uma grande civilização — a cultura da Dalamátia — estava desmoronando. “Os Nefilins (Noditas) estavam na Terra, naqueles tempos e, quando esses filhos dos deuses foram até as filhas dos homens e elas conceberam deles, os seus filhos formaram os ‘poderosos homens de outrora’, os ‘homens de renome’”. Ainda que dificilmente fossem “filhos dos deuses”, os assessores do Príncipe e os seus primeiros descendentes eram considerados como tais pelos mortais evolucionários daqueles dias distantes; mesmo a sua estatura veio a ser aumentada pela tradição. Essa é, pois, a origem das lendas de um folclore quase universal, de deuses que desceram à Terra e que conceberam com as filhas dos homens uma antiga raça de heróis. E toda essa lenda foi ainda mais confundida com as misturas das raças dos adamitas, que apareceram mais tarde, no segundo jardim.
(857.1) 77:2.4 Como os cem membros corpóreos da assessoria do Príncipe traziam o plasma do germe das linhagens humanas andônicas, seria naturalmente esperado que, se eles praticassem a reprodução sexual, a sua progênie em muito assemelhar-se-ia à progênie dos outros pais andonitas. Contudo, quando de fato se empenharam na reprodução sexual, os sessenta rebeldes do corpo de assessoria do Príncipe, seguidores de Nod, os seus filhos provaram ser muito superiores, em quase todos os sentidos, aos povos andonitas, e também superiores aos sangiques. Essa excelência inesperada não era caracterizada apenas por qualidades físicas e intelectuais, mas também por capacidades espirituais.
(857.2) 77:2.5 Esses traços mutantes, que apareceram na primeira geração dos noditas, resultaram de certas mudanças que haviam sido infundidas na configuração e nos constituintes químicos dos fatores hereditários do plasma do germe andônico. Essas mudanças foram causadas pela presença, nos corpos dos membros da assessoria do Príncipe, de circuitos poderosos de manutenção da vida do sistema de Satânia. Esses circuitos de vida fizeram com que os cromossomas do modelo especializado urantiano se reorganizassem mais segundo os modelos padronizados do tipo de especialização de Satânia, da manifestação de vida ordenada de Nébadon. A técnica de metamorfose desse plasma do germe da vida, por meio da ação das correntes vitais do sistema, não é de todo diferente dos procedimentos por meio dos quais os cientistas de Urântia modificam os plasmas do germe das plantas e dos animais, pelo uso dos raios X.
(857.3) 77:2.6 Assim, os povos noditas surgiram a partir de certas modificações peculiares e inesperadas que ocorreram no plasma da vida, que os cirurgiões de Ávalon haviam transferido dos corpos dos contribuidores andonitas para os dos membros do corpo de assessores corpóreos do Príncipe.
(857.4) 77:2.7 Deveis recordar-vos de que os cem andonitas contribuidores do plasma do germe converteram-se, por sua vez, em possuidores do complemento orgânico da árvore da vida, de um modo tal que as correntes da vida de Satânia também fizeram parte dos seus corpos. Os quarenta e quatro andonitas modificados que aderiram ao corpo de assessores do Príncipe, na rebelião, também procriaram entre si e prestaram uma grande contribuição para melhorar a linhagem do povo nodita.
(857.5) 77:2.8 Esses dois grupos, abrangendo 104 indivíduos, que traziam em si o plasma do germe andonita modificado, constituem os ancestrais dos noditas, a oitava raça a aparecer em Urântia. E essa nova característica da vida humana, em Urântia, representa uma outra fase da execução do plano original de se utilizar este planeta como um mundo de modificação de vida, não obstante haja sido esse um dos desenvolvimentos não previstos.
(857.6) 77:2.9 Os noditas de linhagem pura foram uma raça magnífica, mas, gradativamente, misturaram-se aos povos evolucionários da Terra, e não demorou muito para que ocorresse uma grande deterioração. Dez mil anos depois da rebelião, eles haviam perdido terreno até um ponto em que o seu tempo médio de vida chegou a ser apenas um pouco maior do que o das raças evolucionárias.
(857.7) 77:2.10 Quando os arqueólogos desenterraram os blocos de argila com os registros dos sumérios, os mais recentes descendentes dos noditas, eles descobriram listas de reis sumérios que remontam a vários milhares de anos atrás; e à medida que esses registros recuam no tempo, os reinados individuais desses reis têm a duração de vinte e cinco ou trinta anos, até cento e cinqüenta anos ou mais. Essa duração maior dos reinados dos reis mais antigos significa que alguns dos governantes noditas (descendentes imediatos do corpo de assessores do Príncipe) viveram mais tempo do que os seus sucessores mais recentes e também indica um esforço de remontar as suas dinastias até a época da Dalamátia.
(857.8) 77:2.11 O registro de vidas individuais tão prolongadas é devido também à confusão entre os meses e os anos como medidas de tempo. Isso pode ser também observado na genealogia bíblica de Abraão e nos primeiros registros dos chineses. A confusão do mês de vinte e oito dias, ou estação, com o ano de mais de trezentos e cinqüenta dias, introduzido posteriormente, é responsável pelas versões das tradições de vidas humanas tão longas. Há registros de um homem que viveu por mais de novecentos “anos”. Esse período representa setenta anos incompletos, e essas vidas foram consideradas como muito longas durante muito tempo, e posteriormente esse ciclo de vida foi definido como “três vintenas mais dez”.
(858.1) 77:2.12 A medição do tempo pelo mês de vinte e oito dias perdurou até muito tempo depois de Adão. Quando, porém, os egípcios fizeram a reforma do calendário, há aproximadamente sete mil anos, eles o fizeram com uma grande precisão, introduzindo o ano de 365 dias.

3. A Torre de Babel

(858.2) 77:3.1 Depois da submersão da Dalamátia, os noditas trasladaram-se para o norte e para o leste, e logo fundaram a nova cidade de Dilmum, como o seu centro racial e cultural. E cerca de cinqüenta mil anos depois da morte de Nod, quando a progênie do corpo de assessores do Príncipe se havia tornado numerosa demais para subsistir nas terras imediatamente vizinhas da sua nova cidade de Dilmum e, depois de se haverem estendido além de seus limites para realizar matrimônios com as tribos andonitas e sangiques vizinhas das suas fronteiras, ocorreu aos seus líderes que algo deveria ser feito para preservar a sua unidade racial. Conseqüentemente, um conselho das tribos foi convocado e, depois de muito deliberar, adotou-se o plano de Bablot, um descendente de Nod.
(858.3) 77:3.2 Bablot propôs edificar um templo pretensioso de glorificação racial no centro do território então ocupado por eles. Esse templo devia ter uma torre nunca vista em todo o mundo. Devia ser um memorial monumental da sua grandiosidade momentânea. Havia muitos que queriam esse monumento erigido em Dilmum, mas outros argumentavam que uma estrutura tão grande deveria ser colocada a uma distância segura dos perigos do mar, lembrando-se das tradições da submersão da sua primeira capital, Dalamátia.
(858.4) 77:3.3 Bablot planejou os novos edifícios como sendo o núcleo do futuro centro da cultura e civilização noditas. O seu conselho finalmente prevaleceu e a construção teve início de acordo com os seus planos. A nova cidade chamar-se-ia Bablot, em honra ao arquiteto e construtor da torre. Esse local posteriormente ficaria conhecido como Bablod e finalmente como Babel.
(858.5) 77:3.4 Mas, de algum modo, os noditas estavam ainda divididos quanto aos sentimentos em relação aos planos e propósitos desse empreendimento. Os seus líderes não estavam todos de acordo a respeito dos planos de construção, nem sobre a finalidade das edificações depois de prontas. Após quatro anos e meio de trabalho, adveio uma grande disputa a respeito do objetivo e do motivo pelos quais se construía a torre. As contendas tornaram-se tão amargas que todo o trabalho parou. Os carregadores de comida espalharam as novas sobre as discussões e um grande número de tribos começou a amontoar-se no local da construção. Três pontos de vista diferentes foram propostos sobre o propósito da construção da torre:
(858.6) 77:3.5 1. O grupo maior, de quase a metade, desejava ver a torre construída como um memorial da história nodita e da sua superioridade racial. Eles achavam que devia ser uma estrutura grande e imponente, que devia suscitar a admiração de todas as futuras gerações.
(858.7) 77:3.6 2. A segunda maior facção queria que a torre fosse destinada a comemorar a cultura Dilmum. Eles previam que Bablot viesse a ser um grande centro de comércio, de arte e de manufatura.
(859.1) 77:3.7 3. O contingente menor e minoritário sustentava que a edificação da torre representava uma oportunidade de redimir o desatino dos seus progenitores, por haverem participado da rebelião de Caligástia. Eles sustentavam que a torre deveria ser dedicada à adoração do Pai de todos, e que todo o propósito da nova cidade deveria ser o de substituir a Dalamátia — de funcionar como o centro cultural e religioso para os povos bárbaros vizinhos.
(859.2) 77:3.8 O grupo religioso foi logo derrotado na votação. A maioria rejeitou a doutrina de que os seus antepassados haviam sido culpados de rebeldia; esse estigma racial ofendia-os. Havendo eliminado um dos três ângulos da disputa e não havendo conseguido decidir-se entre os outros dois, por debate, eles entraram em luta. Os religiosos, não combatentes, fugiram para as suas casas no sul, ao passo que os seus companheiros lutaram até quase se aniquilar.
(859.3) 77:3.9 Há cerca de doze mil anos, foi feita uma segunda tentativa de erigir a torre de Babel. As raças miscigenadas dos anditas (os noditas e os adamitas) propuseram-se levantar um novo templo sobre as ruínas da primeira estrutura, mas não houve respaldo suficiente para o empreendimento; ele veio abaixo com o peso da própria pretensão. Durante muito tempo, essa região ficou conhecida como a terra de Babel.

4. Os Centros da Civilização Nodita

(859.4) 77:4.1 A dispersão dos noditas foi um resultado imediato dos conflitos internos a respeito da torre de Babel. Essa guerra interna reduziu, em grande parte, o número dos noditas mais puros e, sob muitos aspectos, tornou-se responsável pelo fracasso que tiveram em estabelecer uma grande civilização pré-Adâmica. Dessa época em diante, a cultura nodita caiu em declínio, por mais de cento e vinte mil anos, até que foi elevada pela infusão Adâmica. Todavia, mesmo nos tempos de Adão, os noditas eram ainda um povo muito capaz. Grande parte dos seus descendentes de sangue misto estava entre os construtores do Jardim, e vários capitães do grupo de Van eram noditas. Algumas das mentes mais capazes a serviço da assessoria de Adão eram dessa raça.
(859.5) 77:4.2 Três dos quatro grandes centros noditas foram estabelecidos imediatamente depois do conflito de Bablot:
(859.6) 77:4.3 1. Os noditas ocidentais, ou sírios. Os remanescentes do grupo nacionalista, ou os memorialistas raciais, dirigiram-se para o norte, unindo-se aos andonitas para fundar os centros ulteriores noditas, a noroeste da Mesopotâmia. Esse foi o maior grupo de noditas em dispersão, que contribuiu muito para a aparição posterior da linhagem assíria.
(859.7) 77:4.4 2. Os noditas orientais, ou elamitas. Os partidários da cultura e do comércio migraram em grandes números para o leste até Elam e ali se uniram com as tribos sangiques miscigenadas. Os elamitas de trinta ou quarenta mil anos atrás, em grande parte, haviam adquirido a natureza sangique, se bem que houvessem continuado a manter uma civilização superior à dos bárbaros das vizinhanças.
(859.8) 77:4.5 Depois do estabelecimento do segundo jardim, era costumeiro aludir-se a essa colônia nodita vizinha como “a terra de Nod”; e, durante o longo período de paz relativa entre esse grupo nodita e os adamitas, as duas raças ficaram altamente fundidas, pois mais e mais passou a ser um costume dos Filhos de Deus (os adamitas) casar-se com as filhas dos homens (as noditas).
(860.1) 77:4.6 3. Os noditas centrais, ou pré-sumérios. Um grupo pequeno, na embocadura dos rios Tigre e Eufrates, conservou, mais que outros, a sua integridade racial. Eles subsistiram por milhares de anos, e afinal deram origem à descendência nodita que, misturada aos adamitas, fundou os povos sumérios dos tempos históricos.
(860.2) 77:4.7 E tudo isso explica como os sumérios apareceram tão súbita e misteriosamente no cenário da Mesopotâmia. Os pesquisadores nunca serão capazes de determinar a origem dessas tribos remontando ao princípio dos sumérios, que tiveram a sua origem duzentos mil anos antes da submersão da Dalamátia. Sem nenhum vestígio da sua origem em outro lugar no mundo, essas tribos antigas subitamente se apresentam no horizonte da civilização com uma cultura plenamente desenvolvida e superior, abrangendo templos, trabalhos em metal, agricultura, animais, cerâmica, tecelagem, leis comerciais, códigos civis, cerimonial religioso, e um sistema de escrita antigo. No começo da era histórica, já tinham, havia muito, perdido o alfabeto da Dalamátia, tendo adotado o sistema peculiar da escrita originada em Dilmum. A língua suméria, ainda que virtualmente perdida para o mundo, não era semítica; tinha muito em comum com as chamadas línguas arianas.
(860.3) 77:4.8 Os registros, bem elaborados, deixados pelos sumérios descrevem o local de uma notável colônia que se situava no golfo Pérsico, próximo da antiga cidade de Dilmum. Os egípcios chamavam de Dimat essa cidade de glória antiga, enquanto, mais tarde, os sumérios adamizados confundiram a primeira e a segunda cidade nodita com a Dalamátia e chamaram todas três de Dilmum. E os arqueólogos já encontraram as antigas placas de argila suméria que falam desse paraíso terreno “onde os Deuses pela primeira vez abençoaram a humanidade, com o exemplo de uma vida civilizada e cultural”. E essas placas, descritivas de Dilmum, o paraíso de homens e de Deus, estão agora silenciosamente guardadas nas prateleiras empoeiradas de muitos museus.
(860.4) 77:4.9 Os sumérios bem sabiam do primeiro e do segundo Éden, mas, a despeito de casamentos extensivos entre eles e os adamitas, continuaram a considerar os residentes do norte do jardim como sendo uma raça estrangeira. O orgulho dos sumérios, por serem da cultura andita mais antiga, levou-os a ignorar essas novas perspectivas de glória, em favor da grandeza e da tradição paradisíaca da cidade de Dilmum.
(860.5) 77:4.10 4. Os noditas do norte e os amadonitas — os vanitas. Esse grupo surgiu antes do conflito de Bablot. Esses noditas mais setentrionais eram descendentes daqueles que haviam abandonado a liderança de Nod, e dos seus sucessores, para ligar-se a Van e a Amadon.
(860.6) 77:4.11 Alguns dos primeiros colaboradores de Van estabeleceram-se, posteriormente, em locais próximos das margens do lago que ainda leva o seu nome, e as suas tradições cresceram em torno dessa localidade. Ararat tornou-se a sua montanha sagrada, tendo, para os vanitas dos tempos posteriores, um significado análogo ao que o monte Sinai teve para os hebreus. Há dez mil anos os vanitas, ancestrais dos assírios, ensinavam que a sua lei moral, de sete mandamentos, havia sido dada pelos Deuses a Van, no monte Ararat. Eles acreditavam firmemente que Van e o seu companheiro Amadon foram levados vivos, para fora do planeta, enquanto estavam no topo da montanha, absortos na adoração.
(860.7) 77:4.12 O monte Ararat era a montanha sagrada da Mesopotâmia do norte e, posto que grande parte das vossas tradições desses tempos antigos foi adquirida por meio da história da enchente da Babilônia, não é nenhuma surpresa que o monte Ararat e a sua região fossem posteriormente imbricados com as histórias mais recentes dos judeus sobre Noé e o dilúvio universal.
(860.8) 77:4.13 Por volta de 35 000 a.C., Adamson visitou uma das antigas colônias mais orientais dos antigos vanitas, e ali fundou o seu centro de civilização.

5. Adamson e Ratta

(861.1) 77:5.1 Havendo delineado os antecedentes noditas da linhagem dos seres intermediários secundários, esta narrativa deveria agora considerar a metade Adâmica dos seus ancestrais, pois os seres intermediários secundários são também netos de Adamson, o primogênito da raça violeta de Urântia.
(861.2) 77:5.2 Adamson fez parte daquele grupo, de filhos de Adão e Eva, que escolheu permanecer na Terra com o seu pai e sua mãe. E esse primogênito de Adão havia ouvido Van e Amadon falarem várias vezes na história do seu lar, nos planaltos do norte e, algum tempo depois do estabelecimento do segundo jardim, ele decidiu partir em busca daquelas terras dos sonhos da sua juventude.
(861.3) 77:5.3 Adamson tinha 120 anos de idade, nessa época, e era pai de trinta e dois filhos da pura linhagem do primeiro Jardim. Ele queria permanecer com os seus pais e ajudá-los a edificar o segundo jardim, mas estava bastante perturbado pela perda da sua companheira e seus filhos, todos os quais haviam escolhido ir para Edêntia junto com as outras crianças Adâmicas, preferindo tornar-se pupilos dos Altíssimos.
(861.4) 77:5.4 Adamson não queria abandonar os seus pais em Urântia, não estava inclinado a fugir das provações nem dos perigos, mas achava o ambiente do segundo jardim longe de satisfatório. E muito fez para adiantar ali as atividades iniciais de defesa e de construção, mas decidiu ir para o norte, na primeira oportunidade. E, se bem que a sua partida tenha sido totalmente amigável, Adão e Eva lamentaram muito ter de perder o seu filho mais velho, de vê-lo ir para um mundo estranho e hostil de onde, temiam, ele nunca fosse voltar.
(861.5) 77:5.5 Uma companhia de vinte e sete membros foi com Adamson para o norte, em busca do povo das suas fantasias de infância. De fato, em pouco mais de três anos, o grupo de Adamson encontrou o objeto da sua aventura e, entre os desse povo, ele descobriu uma maravilhosa e bonita jovem, de vinte e três anos, que dizia ser a última descendente de linhagem pura do corpo de assessores do Príncipe. Essa mulher, Ratta, dizia que os seus ancestrais eram todos descendentes de dois membros caídos do corpo de assessores do Príncipe. Ela era a última da sua raça, não tendo irmãos nem irmãs vivos. Já havia decidido não se casar, havia acabado de decidir não deixar nenhuma progênie, mas entregou o seu coração ao majestoso Adamson. E quando ouviu a história do Éden, de como as predições de Van e de Amadon haviam realmente acontecido, e, quando ficou sabendo da falta cometida no Jardim, ficou possuída por um único pensamento — desposar esse filho e herdeiro de Adão. E rapidamente a mesma idéia tomou conta de Adamson e, em pouco mais de três meses, eles estavam casados.
(861.6) 77:5.6 Adamson e Ratta tiveram uma família de sessenta e sete crianças. Deram origem a uma grande linhagem de dirigentes do mundo, mas fizeram algo mais. Deve ser relembrado que esses dois seres eram ambos realmente supra-humanos. Dos filhos que tiveram, a cada quatro que nascia, o quarto era um ser de uma ordem excepcional. Muitas vezes era invisível. Nunca, na história do mundo, havia acontecido tal coisa. Ratta ficou bastante impressionada — e até mesmo supersticiosa — , mas Adamson sabia muito bem da existência das criaturas intermediárias primárias e concluiu que alguma coisa semelhante devia estar acontecendo diante dos seus olhos. Quando veio o segundo ser de comportamento estranho, ele decidiu que os dois deviam acasalar-se, pois que um era masculino e o outro feminino; e essa é a origem da ordem secundária de seres intermediários. Dentro de cem anos, antes que esse fenômeno tivesse o seu fim, quase dois mil seres foram trazidos à existência.
(862.1) 77:5.7 Adamson viveu por 396 anos. Muitas vezes ele voltou para visitar o seu pai e sua mãe. A cada sete anos, ele e Ratta viajavam para o sul, até o segundo jardim e, nesse meio tempo, as criaturas intermediárias o mantinham informado a respeito do bem-estar do seu povo. Durante a vida de Adamson, elas prestaram um grande serviço, com a edificação de um novo centro mundial independente, para a verdade e a retidão.
(862.2) 77:5.8 Adamson e Ratta, assim, tiveram sob o seu comando esse corpo maravilhoso de ajudantes, que trabalhou com eles durante as suas longas vidas, ajudando-os na propagação da verdade avançada e na disseminação de padrões espirituais, intelectuais e físicos mais elevados de vida. E os resultados desse esforço de melhorar o mundo nunca foram totalmente eclipsados pelos retrocessos posteriores.
(862.3) 77:5.9 Os adamsonitas mantiveram uma cultura elevada por quase sete mil anos depois da época de Adamson e Ratta. Mais tarde, miscigenaram-se com os vizinhos noditas e andonitas e foram igualmente incluídos entre os “poderosos homens de outrora”. E alguns dos avanços daquela idade perduraram até tornar-se uma parte latente do potencial cultural que mais tarde floresceu, resultando na civilização européia.
(862.4) 77:5.10 Esse centro de civilização estava situado na região a leste da extremidade sulina do mar Cáspio, perto do Kopet Dagh. A uma baixa altitude, nos contrafortes do Turquestão, estão os vestígios daquilo que certa vez foi a sede adamsonita da raça violeta. Nesses locais dos planaltos situados em uma antiga faixa estreita de fertilidade, que se estende na parte baixa dos contrafortes da cadeia do Kopet, quatro culturas diversas surgiram, em vários períodos, fomentadas por quatro grupos diferentes de descendentes de Adamson. O segundo desses grupos migrou para o oeste, até a Grécia e as ilhas do Mediterrâneo. O restante dos descendentes de Adamson migrou para o norte e para o oeste, trazendo para a Europa as raças mistas da última onda de linhagem andita que veio da Mesopotâmia, e que estão também enumeradas entre os anditas-arianos invasores da Índia.

6. As Criaturas Intermediárias Secundárias

(862.5) 77:6.1 Enquanto as criaturas intermediárias primárias tiveram uma origem supra-humana, a ordem secundária é uma progênie de linhagem Adâmica pura unida a um descendente humanizado de ancestrais comuns do corpo primário.
(862.6) 77:6.2 Entre os filhos de Adamson, houve apenas dezesseis desses progenitores peculiares de criaturas intermediárias secundárias. Esses filhos excepcionais eram igualmente divididos quanto ao sexo, e cada casal era capaz de produzir uma criatura intermediária secundária, a cada setenta dias, por meio de uma técnica combinada de ligação sexual e não sexual. E esse fenômeno nunca havia sido possível na Terra antes daquela época, e não mais aconteceu desde então.
(862.7) 77:6.3 Esses dezesseis filhos viveram e morreram como mortais do reino (exceto pelas suas peculiaridades), mas a sua progênie eletricamente energizada vive indefinidamente, não estando sujeita às limitações da carne mortal.
(862.8) 77:6.4 Cada um dos oito casais finalmente produziu 248 criaturas intermediárias e, assim, o corpo secundário original — em um total de 1 984 — veio à existência. Há oito subgrupos de criaturas intermediárias secundárias. Elas são designadas como A-B-C, a primeira, a segunda, a terceira e assim por diante. E depois há as D-E-F, a primeira, a segunda e assim por diante.
(862.9) 77:6.5 Depois da falta de Adão, as criaturas intermediárias primárias retornaram para o serviço dos administradores Melquisedeques, enquanto as do grupo secundário permaneceram ligadas ao centro de Adamson até a morte dele. Trinta e três dessas criaturas intermediárias secundárias, chefes da sua organização, quando da morte de Adamson, tentaram mudar toda a ordem, levando-a para o serviço dos Melquisedeques, efetivando, assim, uma ligação com as do corpo primário. Mas não tendo conseguido efetivar isso, desertaram do restante dos seus companheiros e passaram em bloco ao serviço dos administradores planetários.
(863.1) 77:6.6 Depois da morte de Adamson, o remanescente das criaturas intermediárias secundárias tornou-se uma influência estranha, desorganizada e independente, em Urântia. Daquela época aos dias de Maquiventa Melquisedeque, elas levaram uma existência irregular e não organizada. Foram parcialmente recolocadas sob controle por esse Melquisedeque, mas ainda eram uma fonte de muitas confusões até os dias de Cristo Michael. E, durante a permanência dele na Terra, todas elas tomaram as suas decisões finais quanto ao seu destino futuro; a maioria leal alistou-se, então, sob a liderança das criaturas intermediárias primárias.

7. As Criaturas Intermediárias Rebeldes

(863.2) 77:7.1 A maioria das criaturas intermediárias primárias entrou em pecado na época da rebelião de Lúcifer. Quando foi feito um balanço da devastação da rebelião planetária, entre outras perdas, foi descoberto que das 50 000 originais, 40 119 criaturas estavam ligadas à secessão de Caligástia.
(863.3) 77:7.2 O número original das criaturas intermediárias secundárias era de 1 984 e, destas, 873 não se alinharam com a direção de Michael e foram devidamente recolhidas e internadas quando do juízo planetário de Urântia no dia de Pentecostes. Ninguém pode prever o futuro dessas criaturas caídas.
(863.4) 77:7.3 Os dois grupos de criaturas intermediárias rebeldes estão agora mantidos sob custódia, aguardando o julgamento final dos assuntos da rebelião do sistema. Mas elas fizeram muitas coisas estranhas na Terra, antes da inauguração da presente dispensação planetária.
(863.5) 77:7.4 Essas criaturas intermediárias desleais eram capazes de revelarem a si próprias aos olhos mortais, sob certas circunstâncias. Isso foi especialmente verdadeiro no caso dos parceiros de Belzebu, líder das criaturas intermediárias secundárias apóstatas. Contudo, essas criaturas únicas não devem ser confundidas com certos querubins e serafins rebeldes que também estavam na Terra até a época da morte e da ressurreição de Cristo. Alguns dos escritores da antiguidade designaram essas criaturas intermediárias rebeldes como espíritos do mal e como demônios, e os serafins e querubins apóstatas como anjos maus.
(863.6) 77:7.5 Em nenhum mundo, os espíritos do mal podem possuir a mente de qualquer mortal, depois da vida outorgada de um Filho do Paraíso. Mas antes dos dias de Cristo Michael em Urântia — antes da vinda universal dos Ajustadores do Pensamento e da efusão do espírito do Mestre sobre toda a carne — , essas criaturas intermediárias rebeldes chegaram de fato a ser capazes de influenciar as mentes de certos mortais inferiores e, de um certo modo, de controlar as suas ações. Isso era realizado de um modo muito semelhante àquele pelo qual as criaturas intermediárias leais funcionam quando elas servem eficientemente como guardiãs de contato das mentes humanas, dos membros do corpo de reserva do destino de Urântia, naqueles momentos em que o Ajustador está, com efeito, destacado da personalidade durante uma sessão de contato com inteligências supra-humanas.
(863.7) 77:7.6 Não é mera figura de retórica quando os registros afirmam: “E trouxeram a Ele toda a sorte de pessoas doentes, aqueles que estavam possuídos por diabos e aqueles que eram lunáticos”. Jesus sabia reconhecer a diferença entre a insanidade e a possessão demoníaca, embora tais estados fossem bastante confundidos nas mentes daqueles que viveram naqueles dias e naquela geração.
(863.8) 77:7.7 Mesmo antes de Pentecostes, nenhum espírito rebelde podia dominar uma mente humana normal, mas, desde aquele dia, mesmo as mentes fracas de mortais inferiores estão livres de tais possibilidades. Desde a vinda do Espírito da Verdade, a suposta expulsão de diabos tem sido uma questão de confusão da crença na possessão demoníaca, com a histeria, a insanidade e a debilidade mental. No entanto, apenas porque a auto-outorga de Michael tenha, para sempre, libertado todas as mentes humanas em Urântia da possibilidade de possessão demoníaca, não deveis imaginar que isso não pudesse ter sido um risco, em idades anteriores.
(864.1) 77:7.8 Todo o grupo de criaturas intermediárias rebeldes está, no presente, mantido como prisioneiro por ordem dos Altíssimos de Edêntia. Elas não mais perambulam por este mundo, cometendo o mal. Independentemente da presença dos Ajustadores do Pensamento, a efusão do Espírito da Verdade sobre toda a carne tornou para sempre impossível aos espíritos desleais, de qualquer espécie ou descrição, que invadam, novamente, até mesmo a mais fraca das mentes humanas. Desde o dia de Pentecostes tornou-se impossível acontecer qualquer coisa parecida com a possessão demoníaca neste mundo.

8. As Criaturas Intermediárias Unidas

(864.2) 77:8.1 No último julgamento deste mundo, quando Michael transferiu daqui os sobreviventes adormecidos do tempo, as criaturas intermediárias foram deixadas para trás, nos seus lugares, para ajudar no trabalho espiritual e semi-espiritual no planeta. Agora elas operam como um corpo único, abrangendo ambas as ordens, em um total de 10 992 criaturas. Formam As Criaturas Intermediárias Unidas de Urântia, que atualmente são dirigidas alternadamente pelos membros mais antigos de cada ordem. Esse regime tem prevalecido desde a sua união, em um grupo único, pouco depois de Pentecostes.
(864.3) 77:8.2 Os membros da ordem mais antiga, ou primária, são geralmente conhecidos por números; em geral recebem nomes tais como 1-2-3, a primeira, 4-5-6, a primeira, e assim por diante. Em Urântia, as criaturas intermediárias Adâmicas são designadas alfabeticamente, para que sejam distinguidas das designações numéricas das criaturas intermediárias primárias.
(864.4) 77:8.3 Ambas as ordens são de seres não-materiais, no que diz respeito à nutrição e à absorção de energia, mas elas compartilham de muitos aspectos humanos e são capazes de entender e desfrutar do vosso humor e a vossa adoração. Quando ligadas aos mortais, elas entram no espírito do trabalho humano, de descanso e de diversão. Mas as criaturas intermediárias não dormem, nem possuem poderes de procriação. Num certo sentido, as criaturas do grupo secundário são diferenciadas segundo as linhas de masculinidade e de feminilidade, freqüentemente sendo chamadas de “ele” ou de “ela”. Trabalham quase sempre juntas, em duplas ou casais.
(864.5) 77:8.4 As criaturas intermediárias não são homens nem são anjos, mas as criaturas secundárias, pela sua natureza, estão mais próximas do homem do que do anjo; são, de um certo modo, das vossas raças e, portanto, muito compreensivas e compassivas no seu contato com os seres humanos; são de um valor inestimável para os serafins, no seu trabalho com as várias raças da humanidade, e para essas raças; e ambas as ordens são indispensáveis aos serafins que servem como guardiães pessoais dos mortais.
(864.6) 77:8.5 As Criaturas Intermediárias Unidas de Urântia estão organizadas para o serviço junto com os serafins planetários, de acordo com os dons inatos e as habilidades adquiridas, nos grupos seguintes:
(864.7) 77:8.6 1. As Criaturas Intermediárias Mensageiras. Este grupo tem nomes; formam um corpo pequeno que presta grande ajuda, em um mundo evolucionário, no serviço da comunicação pessoal rápida e de confiança.
(864.8) 77:8.7 2. As Sentinelas Planetárias. As criaturas intermediárias são guardiãs, são sentinelas dos mundos do espaço. Elas executam tarefas importantes como observadoras para todos os numerosos fenômenos e tipos de comunicação que são de importância para os seres sobrenaturais do reino. Elas patrulham o Reino invisível espiritual do planeta.
(865.1) 77:8.8 3. As Personalidades de Contato. Nos contatos feitos com os seres mortais dos mundos materiais, tais como os que foram feitos com o sujeito por meio de quem essas comunicações foram transmitidas, as criaturas intermediárias são sempre utilizadas. Elas são um fator essencial nessas ligações entre o nível espiritual e o material.
(865.2) 77:8.9 4. Os Ajudantes do Progresso. Estas são as mais espirituais das criaturas intermediárias, e estão distribuídas como assistentes das várias ordens de serafins que funcionam em grupos especiais no planeta.
(865.3) 77:8.10 As criaturas intermediárias variam muito nas suas habilidades de fazer contato com os serafins, acima delas, e com os seus primos humanos, abaixo. É bastante difícil, por exemplo, para as criaturas intermediárias primárias fazer contato direto com agências materiais. Elas estão consideravelmente mais próximas do tipo angélico de ser e são, portanto, usualmente designadas para trabalhar e para ministrar, junto com as forças espirituais residentes no planeta. Elas atuam como companhia e guia para os visitantes celestes e os hóspedes estudantes, enquanto as criaturas secundárias ficam quase que exclusivamente ligadas à ministração aos seres materiais do reino.
(865.4) 77:8.11 As 1 111 criaturas intermediárias secundárias leais estão engajadas em missões importantes na Terra. Se comparadas às suas companheiras primárias, elas são decididamente materiais. Existem exatamente fora do campo da visão mortal e possuem latitude suficiente de adaptação para fazer, à vontade, contato físico com o que os humanos chamam de “coisas materiais”. Essas criaturas únicas têm certos poderes definidos sobre as coisas do tempo e do espaço, como também sobre os animais do reino.
(865.5) 77:8.12 Muitos dos fenômenos materiais atribuídos aos anjos têm sido realizados pelas criaturas intermediárias secundárias. Quando os primeiros instrutores do evangelho de Jesus foram jogados dentro das prisões pelos líderes religiosos ignorantes daquela época, um verdadeiro “anjo do Senhor” “abriu as portas da prisão à noite e os conduziu para fora”. Mas no caso da libertação de Pedro, depois da execução de Tiago, por ordem de Herodes, foi uma criatura intermediária secundária quem executou o trabalho atribuído a um anjo.
(865.6) 77:8.13 O principal trabalho delas, hoje, é o de serem colaboradoras invisíveis na ligação pessoal daqueles homens e mulheres que constituem o corpo da reserva planetária de destino. Foi o trabalho desse grupo secundário, competentemente auxiliado por algumas criaturas do corpo primário, que provocou a coordenação das personalidades e das circunstâncias, em Urântia, que finalmente induziram os supervisores celestes planetários a iniciar as petições que resultaram na concessão dos mandados que tornaram possíveis as séries de revelações, das quais esta apresentação é uma parte. Deve ficar claro, porém, que as criaturas intermediárias não estão envolvidas com os espetáculos sórdidos que são executados sob a designação geral de “espiritismo”. As criaturas intermediárias que atualmente estão em Urântia, todas as quais têm um status honorável, de modo nenhum, estão ligadas aos fenômenos da chamada “mediunidade”; e ordinariamente não permitem aos humanos presenciar as suas atividades físicas e outros contatos com o mundo material, algumas vezes necessários, tais como seriam percebidos pelos sentidos humanos.

9. Os Cidadãos Permanentes de Urântia

(865.7) 77:9.1 As criaturas intermediárias podem ser consideradas como o primeiro grupo de habitantes permanentes a ser encontrado nas várias ordens de mundos nos universos, em contraste com os ascendentes evolucionários, tais como as criaturas mortais e as hostes angélicas. Esses cidadãos permanentes são encontrados em vários pontos na ascensão ao Paraíso.
(866.1) 77:9.2 De modo contrário às várias ordens de seres celestes, que estão destinadas a ministrar em um planeta, as criaturas intermediárias vivem em um mundo habitado. Os serafins vêm e vão, mas as criaturas intermediárias permanecem e permanecerão e, por serem do planeta, além de se prestarem como ministradoras, elas asseguram o único regime de continuidade que harmoniza e conecta as administrações sempre mutantes das hostes seráficas.
(866.2) 77:9.3 Como cidadãos de fato de Urântia, as criaturas intermediárias, ou os intermediários, têm um interesse íntimo quanto ao destino desta esfera. Elas formam uma associação resoluta, que trabalha persistentemente para o progresso do seu planeta de nascimento. A sua determinação é sugerida no lema da sua ordem: “Tudo o que as Criaturas Intermediárias Unidas querem fazer, as Criaturas Intermediárias Unidas o fazem”.
(866.3) 77:9.4 Ainda que a sua capacidade de ultrapassar os circuitos de energia permita que a partida do planeta seja factível para qualquer criatura intermediária, elas comprometeram-se individualmente a não abandonar o planeta antes de serem liberadas pelas autoridades do universo, algum dia. As criaturas intermediárias ficam ancoradas em um planeta até que cheguem as idades estabelecidas de luz e vida. À exceção de 1-2-3, a primeira, nenhuma criatura intermediária leal jamais partiu de Urântia.
(866.4) 77:9.5 1-2-3, a primeira, a primogênita da ordem primária, foi liberada dos deveres planetários imediatos pouco depois de Pentecostes. Essa intermediária nobre permaneceu firme junto com Van e Amadon durante os dias trágicos da rebelião planetária, e a sua liderança destemida foi um forte instrumento na redução das baixas da sua ordem. Atualmente, ela serve em Jerusém como membro do conselho dos vinte e quatro, tendo já uma vez funcionado como governadora geral de Urântia, depois de Pentecostes.
(866.5) 77:9.6 As criaturas intermediárias estão vinculadas ao planeta, mas, do mesmo modo que os mortais conversam com os viajantes de longe e assim aprendem a respeito dos mundos e lugares distantes do planeta, as criaturas intermediárias conversam com os viajantes celestes para aprenderem sobre os locais longínquos do universo. Assim elas tornam-se familiarizadas com este sistema e com este universo, e mesmo com Orvônton e as suas criações irmãs e, desse modo, elas preparam-se para a cidadania em níveis mais elevados de existência como criaturas.
(866.6) 77:9.7 Embora as criaturas intermediárias hajam sido trazidas à existência já plenamente desenvolvidas — não experienciando nenhum período de crescimento, nem desenvolvimento a partir da imaturidade — , elas nunca cessam de crescer em sabedoria e em experiência. Como os mortais, são criaturas evolucionárias e têm uma cultura que é uma verdadeira conquista evolucionária. Há muitas grandes mentes e espíritos poderosos no corpo das criaturas intermediárias de Urântia.
(866.7) 77:9.8 De um ponto de vista mais amplo, a civilização de Urântia é produto conjunto dos mortais de Urântia e das criaturas intermediárias de Urântia; e isso é verdadeiro a despeito das diferenças factuais entre os dois níveis de cultura, diferenças estas que não serão compensadas antes das idades de luz e vida.
(866.8) 77:9.9 A cultura das criaturas intermediárias, sendo o produto de uma cidadania planetária imortal, é relativamente imune às vicissitudes temporais que assaltam a civilização humana. As gerações de homens esquecem; o corpo das criaturas intermediárias relembra; e tal memória é a sede do tesouro das tradições do vosso mundo habitado. Assim, a cultura de um planeta permanece sempre presente no planeta e, sob as circunstâncias apropriadas, esse tesouro de memória de acontecimentos passados torna-se disponível, do mesmo modo que a história da vida e dos ensinamentos de Jesus foi dada, pelas criaturas intermediárias de Urântia, aos seus primos na carne.
(867.1) 77:9.10 As criaturas intermediárias são os ministros hábeis que compensam a lacuna entre os assuntos materiais e os espirituais de Urântia, lacuna esta que surgiu com a morte de Adão e Eva. São igualmente as vossas irmãs mais velhas, camaradas na longa luta para atingir um status estabelecido de luz e vida em Urântia. As Criaturas Intermediárias Unidas são um corpo testado contra rebeliões; e elas irão fielmente cumprir a sua parte na evolução planetária até que este mundo atinja a meta das idades; até aquele dia distante em que, de fato, a paz reinar na Terra, e houver, de verdade, boa vontade nos corações dos homens.
(867.2) 77:9.11 Devido ao valioso trabalho executado por essas criaturas, concluímos que elas são uma parte verdadeiramente essencial da economia espiritual dos reinos. E, nos mundos em que a rebelião não desfigurou os assuntos planetários, elas são de ajuda ainda maior para os serafins.
(867.3) 77:9.12 Toda a organização dos espíritos elevados, das hostes angélicas, e das companheiras intermediárias está devotada entusiasticamente a realizar o plano do Paraíso, para a ascensão progressiva e a realização da perfeição dos mortais evolucionários, um dos assuntos supernos do universo — o magnífico plano de sobrevivência, de trazer Deus até o homem e então, por uma espécie sublime de associação, de elevar o homem até Deus e, mais adiante ainda, até a eternidade do serviço e de alcance da divindade — tanto para os mortais quanto para as criaturas intermediárias.

(867.4) 77:9.13 [Apresentado por um Arcanjo de Nébadon.]


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 EM DEMANDA PELA VERDADE > PESQUISAR > ANALISAR > DISCERNIR > DECIDIR > AGIR
*** VORTICE 11 *** 
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Fiquem todos na paz.

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Fuuuiiii!




19.10.19

Transição Planetária




COMO É QUE SE TRANSFORMA 45 ANOS EM TRÊS DIAS?

Mensagem de JAVé recebida por Marcio

http://webnaluz.forumeiros.com/t77p525-mensagens-de-jave#12351

Durante muito tempo fiquei sem falar com você.
Mas hoje resolvi conversar com você.
A três semanas atrás tive que intervir em sua saúde porque você estava prestes a desencarnar.
Agora quero conversar com você.
Desejo que você não me interrompa.
Sim Senhor.
O seu trabalho junto a nós está acabando e querendo ou não viremos conversar com você.
Portanto tenha paciência!
Posso ate te dizer que não haverá maiores novidades e que será algo como você sempre desejou.
Durante este tempo que terminaremos este trabalho você colaborara conosco seguindo o que lhe será instruído.  
Dentro de cada um destes computadores existe um chip que está conectado ao nosso sistema de informações.
Der repente podemos ativar este chip e colocar todos vocês a par de nossa existência.
Muito interessante, perdoo-me não vou interromper.
Seria como em um filme, onde querendo ou não, todos teriam como reconhecer a nossa existência.
Certo
Tomaríamos apenas alguns minutos de vocês e já estariam todos ao nosso alcance.
Certo
A partir de então telefones e outros aparelhos estariam todos conectados ao plano astral ou espiritual, como queiram.
Correto.
Como veem não é necessários muitos afazeres a fim de nós mostrarmos.
Verdade
O que falta para que isto aconteça?
?
Falta chegar o momento certo, há hora certa.
Entendo
Bom, pensando sobre a hora certa e o momento certo conclui que existe o carma coletivo que não deixa acontecer algo coletivo que mostre a existência de vocês.
Concluindo sobre cada pessoa ver a existência de vocês posso afirmar que o carma pessoal de cada um não permite que isto aconteça.
Logo posso concluir que não tem como transformar 45 anos em três dias.
Agora se vocês que estão lendo querem entender de onde surgiu esta historia de transformar 45 anos em três dias leiam abaixo.






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O Relógio de Acaz - (As Eras - Parte III de III)



Relogio de acaz


Parte II: AQUI  


Dando prosseguimento aos dois textos anteriores sobre o estudo das Eras na Bíblia, nas linhas a seguir um trecho do capítulo 18 do livro A Bíblia no 3º Milênio que explica o significado do relógio de Acaz, uma contagem que se iniciou com o afundamento da Atlântida e terminará apenas quando adentrarmos em alguns séculos a Era de Aquário:

“Caminhei alguns metros ao lado do amigo Franciscano e nos deparamos com um estranho objeto, que estava sobre uma pedra branca presa no chão. Percebendo a minha curiosidade, ele apontou para o objeto e disse: – Esse é um relógio de Sol, muito utilizado desde a Antiguidade.
   
Olhei espantado para o estranho objeto e comentei: – Sim, isso mesmo. Eu lembro que vi na internet há alguns dias um estudo realizado por um estudioso espírita das profecias que tentava decifrar um código na Bíblia, baseado no relato do livro de Isaías capítulo 38, quando através do profeta Isaías, o rei Ezequias recebe um tempo extra de vida estipulado em 15 anos, associado ao recuo de 10 graus na sombra de um relógio de Sol, o relógio solar de Acaz.
    
– Exatamente José, a equipe de amigos espirituais inspirou você a encontrar e ler esse material, pois será importante decifrar completamente esse código profético deixado pelo profeta Isaías. Um amigo espiritual que muito o ajuda, mas ainda não se manifestou pra você em desdobramento irá nos ajudar nessa tarefa.
    
Olhei na direção do frei, olhei nos lados e não enxergava ninguém. Eis que de repente, ao longe e a uns 10 metros acima das nossas cabeças, surgiu uma pequena escada materializada pairando sobre o chão e dela desceu, como se saído entre as nuvens, um homem, com longa barba acinzentada, vestindo uma túnica azul royal e um chapéu preto com formas semelhantes a de um barco. Na sua túnica, sobre o peito, um símbolo dourado irradiava grande energia: um círculo, dividido em doze partes iguais, tendo ao centro o desenho de um compasso que apontava suas duas extremidades para o ascendente e o meio céu, naquele desenho que claramente representava um disco zodiacal.
    
O homem com aparência de quase 60 anos aproximou-se e fez uma discreta reverência com a cabeça para o amigo Franciscano e em seguida para mim, quando então disse: – É um prazer poder colaborar no esclarecimento do enigma de Acaz. Não percamos tempo.

Arvore das vidas e o tabernáculo


O homem de túnica azul então nos convidou para irmos a um local próximo, alguns metros à frente, que apresentava um pequeno trecho de chão de terra, sem vegetação. Ele pegou um pequeno graveto, que estava próximo do relógio de Sol sobre a pedra branca e começou a escrever alguns números no chão. Em seguida fez dois desenhos que eu conhecia muito bem: uma Árvore das Vidas, um sistema que possui 10 esferas interligadas por 22 caminhos e também uma kamea solar, quadrado com 6 linhas e 6 colunas, que contém os números de 1 à 36 e que possui, na soma dos números de cada linha e cada coluna, o valor de 111.


kamea solar



Após terminar aqueles desenhos e escrever diversos números no chão, o homem da túnica azul fez uma pausa, permitindo que o amigo Franciscano iniciasse as explicações sobre aqueles escritos feitos no chão pelo homem de vestes azuis e douradas: – Como foi relatado pelo profeta Isaías, cada espaço de 10 graus no relógio solar de Acaz equivale ao período de 15 anos. Um dia completo nesse relógio representa 360 graus, dessa forma o profeta quis dizer que um dia equivale a 36 períodos de 15 anos. Sendo assim, 540 anos correspondem a “um dia” ou 24 horas nesse relógio do profeta Isaías.
    
Olhei para o amigo Franciscano e concluí: – Cada hora dessas 24 horas do relógio de Isaías equivale, portanto, à 22 anos e meio no calendário gregoriano.
    
O homem de túnica azul com o símbolo em dourado no peito complementou: – Exato. Segundo o relato do profeta bíblico, um dia de Isaías equivale a 540 anos, 36 períodos de 10 graus ou de 15 anos, 22 anos e meio para cada um das 24 horas do seu relógio profético, simbolizado no relógio de Acaz.
   
– Qual seria o objetivo de Isaías ao apresentar um dia profético com o valor de 540 anos? – Perguntei ao instrutor
   
– Observe José: Na Árvore das Vidas temos exatamente 22 caminhos entre cada uma das 10 esferas que compõe a Árvore. Na Cabala, a kamea que está ligada ao número 36 é a kamea do Sol, que também é a esfera central (Tipheret) da Árvore das Vidas. Eis o significado que é mostrado por Isaías: O Sol (36), esfera central na Árvore das Vidas, energiza todas as esferas (10) da Árvore e leva aproximadamente 24 anos para percorrer cada um dos caminhos (22). Isaías associou o seu calendário profético a elementos da Árvore das Vidas e da kamea solar tendo como objetivo facilitar a identificação do código. Entretanto, o código não é um fim, mas sim um meio de se desvendar um enigma.
   
– E que enigma seria esse? – Novamente questionei ao homem de túnica azul.
    
– O exato momento do início, meio e fim da Transição Planetária meu amigo... 
    
Olhei para o amigo Franciscano na expectativa que ele pudesse fornecer alguma pista. Ele então relembrou uma passagem importante que havíamos analisado no estudo anterior, juntamente com Gabriel e o Irmão 23: – Você se lembra do estudo dos três períodos e meio que analisamos no capítulo 12 do livro de Daniel? Essa contagem não possui apenas um único significado, que estudamos anteriormente. Essa profecia guarda vários outros significados abaixo dos véus do entendimento.
   
– Sim, eu me lembro dessa profecia frei. Ela está ligada ao relógio de Isaías então?
    
O amigo Franciscano fez um sinal de positivo com a cabeça, enquanto o homem da túnica azul iniciava a explicação daquele enigma: – No relato do livro de Isaías, o rei Ezequias é simbolizado pelo Sol, essa é a principal chave para compreender o enigma, pois quando o Sol “volta” em seu movimento normal dez graus, permitindo que a vida de Ezequias retornasse em quinze anos. Dessa forma, Isaías criou um relógio marcando o tempo exato que vai levar na Terra para que a esfera Tipheret (Sol), no centro da Árvore, energize toda a Árvore das Vidas e seja iniciado um novo ciclo na Terra.
   
– E quanto tempo vai levar para isso acontecer?
   
O homem com o símbolo do disco zodiacal dourado, então, respondeu: – Exatamente 22 períodos e meio de 540 anos. Para que todas as esferas sejam energizadas, leva exatamente 12.150 anos.
    
O atencioso instrutor fez uma pequena pausa, refletiu por alguns instantes enquanto mexia na espessa barba acinzentada, permitindo algum tempo para a assimilação daquelas informações no meu campo mental. Após a pequena pausa, ele prosseguiu:

– Há 9.564 anos A.C., segundo os relatos de Platão, um grande território afundou no oceano Atlântico, local que outrora foi berço de avançada civilização, do ponto de vista moral e tecnológico, os desenvolvedores da tecnologia existente, por exemplo, na construção das pirâmides de Gizé. Segundo o relógio de Isaías, ao entardecer por volta de 18 horas, da mesma forma que o Sol se põe todos os dias no horizonte, a grande ilha que outrora foi farol do mundo afundou no horizonte do oceano atlântico. Seis horas depois, utilizando o relógio profético, chegamos ao ano de 9.429 A.C., demarcando a meia noite e o início de um novo “dia”. A partir dessa data, 21 “dias” completos depois, chegamos ao ano de 1923, ano que oficialmente para a Alta Espiritualidade começou a Transição Planetária, com o início do dia de número 22.
   
Escutei atentamente as observações do instrutor espiritual que novamente fez uma pausa, permitindo dessa vez que o amigo Franciscano trouxesse algumas considerações: – Considerando que a profecia dos três períodos e meio de Daniel citada em Daniel 12:4 equivale há três dias e meio no relógio de Isaías, nós temos então o valor de 1890 anos. Ao considerarmos a marcação do relógio próxima às 18 horas na época que o grande território afundou no Atlântico, chegaremos ao ano 33 do atual calendário gregoriano exatamente quando o relógio de Isaías marcava meio dia, quando aconteceu a completa libertação do Messias após a ressurreição. A profecia de Daniel se inicia exatamente na libertação do Messias, no ano de 33 até 1890 anos depois, em 1923, ano exato que foram completos 21 dias no calendário de Isaías. Repare o que diz a profecia de Daniel a esse respeito José:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4) 
  
– Realmente pelos idos de 1923 tanto a capacidade de impressão, como as centrais telefônicas do mundo já estavam bem difundidas pelo planeta, espalhando o conhecimento das profecias através da Bíblia e de uma maior interação entre as pessoas. Definitivamente, em 1923 começa a transição planetária, pois a profecia de Isaías demarca a expansão das tecnologias de comunicação pelo mundo como o início de um “novo dia” para a humanidade, pois foi a partir daí a semente que germinou para as comunicações a nível global que existem atualmente através da internet, assim como o início do dia de número 22. A Transição Planetária demarca os anos finais dentro da Era de expiação e provas próxima de terminar, para que “amanheça” uma nova humanidade, o amanhecer de uma nova Era, a Era de Regeneração. Pelo relógio de Isaías podemos simbolizar a Transição Planetária como a transição da noite para um novo dia.
   
Fiquei impressionado com aquelas informações, realmente o ano de 1923 simbolizava o início de um período turbulento para a humanidade, a primeira guerra mundial a recém havia terminado poucos anos antes, nos anos seguintes ocorreria o grande crash de 1929 na Bolsa de Valores, assim como o início do gérmen da Segunda Guerra Mundial, que terminaria apenas em 1945, ano exato que a primeira hora do dia 22, iniciado em 1923 terminava, a hora mais escura da recente história da humanidade.
    
Após esperar a conclusão daqueles meus pensamentos, o mentor que vestia a túnica azul Royal, prosseguiu com o raciocínio iniciado pelo amigo Franciscano: – O amanhecer da Nova Era para a humanidade terrestre acontecerá, simbolicamente quando o relógio de Isaías marcar os primeiros minutos das 6 horas da manhã, para que às 7 da manhã a Nova Terra seja plenamente percebida pela sociedade terrestre. Vejamos no esquema abaixo como será essa Transição:

1 hora da madrugada: começa em junho de 1945
2 horas da madrugada: começa em janeiro de 1968
3 horas da madrugada: começa em junho de 1990
4 horas da madrugada: começa em janeiro de 2013
5 horas da madrugada: começa em junho de 2035
6 horas da madrugada: começa em janeiro de 2058
7 horas da manhã: começa em junho de 2080

O nobre instrutor prosseguiu o raciocínio que levaria a uma impressionante conclusão: – Chegaremos exatamente em junho do ano 2327 às 18 horas do relógio de Isaías, completando 22 dias exatos de 540 anos desde o afundamento da grande ilha no Atlântico. Entretanto, como eu disse antes, são necessários 22 dias e meio para que todo o ciclo esteja completo, dessa forma chegaremos nesses 22 dias e meio exatamente no ano de 2597, quando a Terra sairá definitivamente da Era astrológica de Peixes para entrar na Era astrológica de Aquário. Isaías trouxe de forma velada o relógio capaz de medir com exatidão o período que se iniciou com o grande afundamento no Atlântico até a exata mudança de uma Era astrológica consolidando a Era de Regeneração na Terra.



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A Bíblia no 3º Milênio por José Maria Alencastro







pesquisando ... pesquisando ... pesquisando

Está na hora de fazer uma pausa para meditar.

Fuuuiii!

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