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Mensagem do ARCANJO ANAEL – 4/07/09
PERGUNTA: COMO DOMINAR OS PENSAMENTOS QUE SURGEM?
Querer dominar os pensamentos é uma forma de controle.
Não se pode controlar os pensamentos porque sua Fonte primeira é um pensamento.
Vocês se originaram do pensamento de Deus e vocês são, então, a materialização do pensamento de Deus, através de sua encarnação no seio desta forma.
Vocês são a verdade da encarnação do pensamento.
Trata-se de ultrapassar, e não de controlar, o fluxo ininterrupto de suas agitações mentais, que não são pensamentos.
A primeira etapa consiste em identificar, no seio deste fluxo, o que provém do mental e o que provém do pensamento.
É necessário, num primeiro momento, fazer calar (entre aspas), o primeiro filtro.
O primeiro filtro é oriundo do que vocês chamam de mental.
O mental cria permanentemente ilusões mentais que vocês têm a tendência de chamar de pensamentos.
Porém, o mundo dos pensamentos e o mundo do mental são separados, de maneira formal, por um véu.
Este véu está, actualmente, sendo retirado das esferas das manifestações da humanidade em encarnação.
Estes véus foram colocados já faz certo tempo.
Eles separaram, dissociaram o seu mental do que foi chamado, em termos justos por um de seus grandes sábios que se chamava Sri Aurobindo, de supra-mental.
A maior parte das coisas que vocês chamam de pensamentos vem, de fato, do seu mental inferior.
Qual é a particularidade deste mental?
O mental funciona de acordo com o modo binário e dissociado, quer dizer que, através de um conjunto de informações que vêm do seu meio externo, este mental vai elaborar, através da percepção pelo sentido e além do sentido, certa quantidade de ideias, de conceitos na forma mental oriunda de sua própria percepção, de seu próprio campo de experiências e de coerências que consiste em seriar e distanciar, de forma permanente, os elementos de escolha de acordo com um princípio dual.
O mental, como vocês estão percebendo cada vez mais seguido, não pode funcionar sempre somente através de escolhas; e estas escolhas estão ligadas, elas mesmas, à noção de divisão.
Enquanto que dentro daquilo que é chamado de mundo dos pensamentos (quer dizer o mundo tal como eu chamei, tal como chamou Sri Aurobindo de supra-mental), dentro do supra-mental, não existe dissociação.
São os mundos da Essência, da Luz, da forma, da vibração e da informação.
Quer dizer que a este nível não pode haver influência mental.
O supra-mental é por definição o que está além do mental, no nível vibratório, no qual somente existe a Luz pura e a felicidade pura que foi chamada, em sânscrito, de Sat Shit Ananda.
Quando vocês estão sob influência de Sat Shit Ananda, não pode haver dúvida e dualidade, há a unificação do campo de coerência do pensamento e então, unificação de seu modo de expressão através da Verdade e da Unidade.
Como eu dizia, vocês não podem controlar os pensamentos.
Todo problema que está situado no ser humano (independentemente da escolha de experiência e de manifestação do dito problema) somente pode ser resolvido através de um nível sub-inferior e imediatamente superior e não no nível onde é gerado o problema ou a problemática.
Isto quer dizer o quê?
Isto quer dizer que, para um ser humano tendo uma problemática situada no nível do que vocês chamariam, se eu entendi bem, agitação mental e efervescência do mental, a solução poderia ser dizer:”eu vou controlar este mental e fazer calar o fluxo de pensamentos” que eu chamo, de fato de pensamentos, mas que são somente uma agitação ou uma cogitação mental.
Este processo é perfeitamente conhecido.
Ele corresponde ao que eu chamaria de certas formas de meditação sobre a vacuidade, sobre o vazio ou sobre um suporte extremamente preciso.
Isto foi perfeitamente estabelecido, por exemplo, no budismo que vocês chamam tibetano.
Porém, hoje, não se pode negligenciar o fato de que existe, de agora em diante, já há alguns anos e, sobretudo, algumas semanas, uma reaproximação do plano do mental inferior concreto, dual com o supra-mental.
A solução é encontrar a chave e o acesso ao supra-mental.
Isto pode ser realizado de muitas maneiras.
O contacto com a vibração e a irradiação dos Arcanjos é uma forma.
O contacto com a irradiação e a vibração do ultravioleta é outra.
PERGUNTA: QUANDO AS EMOÇÕES SE APRESENTAM DE MANEIRA ESPONTÂNEA, O QUE FAZER?
Então, é necessário compreender que refrear uma emoção é absolutamente nefasto para seu corpo e sua evolução.
Isto quer dizer que vocês devem manifestar todas as emoções que se apresentam à sua consciência?
Não.
Porque a maioria das emoções que são concebidas como reacções a estímulos não vem sempre, evidentemente, nem de seu consciente, nem de seu próprio estado do momento.
É preciso entender que a emoção que se situa no presente tem a sua origem em relação a um referencial passado.
A emoção está ligada à manifestação de um presente reaccional.
Porém, este presente reaccional está sob influência de condicionamentos anteriores que evocam, em vocês, e chamam em vocês, uma resposta específica em relação aos estímulos que foram colocados em evidência no instante que vocês estão vivendo.
A transcendência ligada à emergência do supra-mental e da Luz em vocês permite, de forma natural, desconstruir, sem querê-lo, o que vocês chamam emoções.
As emoções são um vetor importante do ser humano, mas não participam de forma alguma da Luz.
A emoção lhes é hoje velada na sua essência.
O sentido da emoção está ligado à participação de sua emoção no seio de um grupo.
Quer dizer que, nos mundos não dissociados, evoluindo tanto na terceira dimensão unificada, quanto nas dimensões que lhes são de longe superiores, há a possibilidade de comunicar a emoção no seio do conjunto do grupo ou no conjunto da consciência colectiva das pessoas que estão se relacionando, o que não é seu caso, hoje, neste mundo dissociado.
Porém é necessário compreender que as emoções que animam vocês são ligadas, a maioria das vezes, a reações relacionadas com seus próprios condicionamentos.
A emoção, ela mesma, não é negativa, mas a emoção como vocês a vivem no seio de sua dimensão dissociada é, evidentemente, destrutiva porque ela concorre a afastá-los da dimensão da Luz.
Assim, alguns de vocês podem ter experimentado e vivenciado situações onde a emoção pôde se traduzir por uma impressão de reaproximação com a Luz.
Isto é verdade.
Mas, porém, todas as emoções não participam deste movimento em direção à Luz, evidentemente.
A emoção leva a certo número de movimentos da consciência.
Assim, vocês têm certa quantidade de emoções primárias.
Se eu pego um exemplo, a raiva é uma coisa cujo movimento é a elevação da consciência e da energia, mas não em direcção à Luz: a elevação e a ascensão, neste caso, são em direcção à cabeça, quer dizer em direcção ao mental.
A emoção/raiva, qualquer que seja a manifestação, é uma emoção que vai reforçar o mental e os conceitos mentais erróneos.
Os medos, da mesma forma, fazem o movimento inverso da consciência, quer dizer que o medo vai literalmente arrastá-los num movimento para baixo.
Este movimento para baixo atrai para uma cristalização no seio do corpo.
Assim, se pode dizer que os medos são os elementos motores da cristalização de certas doenças que vocês chamam cancer ou outras doenças ditas degenerativas, quer dizer, que levam a uma alteração da forma, seja de um órgão ou de uma função.
PERGUNTA: COMO ULTRAPASSAR ISTO?
É preciso deixar manifestar-se de forma muito mais importante o que é chamado Alegria.
A Alegria participa da manifestação e da expansão da Fonte.
Não pode existir acesso à Fonte sem Alegria.
A Fonte é Alegria.
Religar-se à Fonte é aceitar que a Alegria é tudo, não no plano simbólico, mas no plano da Verdade.
A coesão dos mundos está assegurada pela Alegria.
A manifestação de sua vida, mesmo se vocês a vivem de forma oposta à Alegria, só pode existir porque existe Alegria.
Então, o que vocês chamam de Fonte, o que vocês chamam de Pai, o que vocês chamam de Deus, o que vocês chamam de Arcanjos, participam de forma inexorável e inevitável ao estabelecimento da Alegria.
Não pode ser de outra forma para o estabelecimento de sua Divindade em vocês mesmos.
Ser Divino é ser alegre, é a mesma coisa.
Porém é preciso compreender que, hoje, a Alegria é um fenómeno que é oriundo do silêncio interior e da volta ao Centro, mas que a vida se manifesta como expressão e como compreensão.
A expressão vai para fora, a compreensão, para dentro.
E esta dinâmica externo/interno, interno/externo é a essência mesma do movimento da vida e da dança de Shiva, se vocês querem chamá-la assim.
Existem momentos para o silêncio.
Existem momentos para a expressão.
Existem momentos para a compreensão e a vivência da Alegria.
Existem momentos para a expressão e a relação desta Alegria com o que é externo ou considerado externo a si.
Não existe, então, uma permissão a ser obtida.
Isto é missão.
Não existe permissão, eu repito, existe missão.
A missão é de compreender a Alegria através do silêncio interior, mas, evidentemente, de manifestar a Alegria através da expressão “quem sou eu?” e “aquilo que eu sou”.
Então, os dois são etapas que se sucedem nos tempos e nos espaços.
PERGUNTA: O MENTAL E AS EMOÇÕES ÀS VEZES PARECEM QUE DÃO UM NÓ. COMO FAZER?
O movimento não é nó.
O movimento é extensão; o movimento, às vezes, é contracção.
Porém, você não é unicamente o resultado do seu passado, você é também o resultado do seu futuro.
Você deve definir o seu presente através do que deseja para o seu futuro.
Deseja a Luz?
Então, se sim, a Luz é expansão e permitirá vencer em você a contracção ligada à inércia do movimento que dá um nó.
Isto vai além de uma compreensão mental, vai além de uma compreensão das suas próprias emoções e da compreensão da sua problemática.
Isto é aceitação.
Aceitação da Luz, no sentido mais nobre, permitirá a transfiguração deste movimento que dá nó e a iluminação do seu passado, do seu presente e do seu futuro.
PERGUNTA: DE ONDE VEM A PROBLEMÁTICA DO EQUILÍBRIO MASCULINO/FEMININO?
O feminino é doação. O feminino participa de um movimento.
O masculino é pegar. Ele participa de outro movimento.
Os dois movimentos são complementares.
Expansão/contracção; masculino/feminino.
Trata-se exactamente do mesmo processo.
Porém, a resolução deste espaço de dualidade masculino/feminino só pode ser encontrada na reunificação do masculino/feminino.
Isto será realizado, de maneira completa e autêntica, pela associação da radiação de Ultravioleta acoplada à energia do Espírito Santo, realizando assim a unidade da Fonte.
Assim, deixar-se ninar, em todos os sentidos do termo, pela Luz, pelo supra-mental e pelo que é a Essência mesma da Luz, permitirá resolver esta contradição.
Portanto, estando no movimento que dá um nó dentro de si próprio, você não pode perceber o movimento que se solta do lado de fora.
Isto participa da mesma evidência, da mesma realidade.
O que você expressa em masculino/feminino é uma outra forma de expressar o que expressava logo antes, e a resposta, então, é a mesma.
PERGUNTA: POR QUE MOMENTOS DE SILÊNCIO, PARA MIM, SÃO CADA VEZ MAIS NECESSÁRIOS?
A Alegria preenche o vazio.
O que é o vazio?
É a sua agitação mental.
A partir do momento em que a Alegria se revela à sua Presença e em sua Presença, o que acontece?
O mental não pode mais existir.
Isto explica os períodos de integração do silêncio através da Alegria.
A Alegria é o contrário da agitação, mesmo sendo movimento.
Mas o movimento não é agitação, o movimento é coordenação e coordenado.
Então, a agitação é somente um movimento desorganizado.
As palavras são agitação, o mental é agitação, ele é princípio de divisão e princípio de separação.
Assim, quando vocês se reaproximam da Unidade e da Reunificação com a sua Fonte, evidentemente o silêncio vai se tornar cada vez mais importante e as palavras com cada vez menos significado.
Assim, inclusive as palavras que expresso entre vocês hoje são destinadas a fazer vibrar em vocês, não mais o seu mental, mas o seu supra-mental.
Assim, os jogos de palavras se tornam os jogos do Senhor.
Assim, os jogos de palavras se tornam os jogos da Alegria.
PERGUNTA: NO CONTEXTO DAS EVOLUÇÕES QUE ESTAMOS VIVENDO, QUAL A MELHOR MANEIRA DE VIVER A RELAÇÃO DE CASAL?
Não existe uma maneira.
A partir do momento onde, numa relação de casal, o homem e a mulher estão a caminho, que este caminho participa da mesma busca (por uma aproximação idêntica ou por uma aproximação diferente, pouco importa), o essencial, no seio da relação é de deixar o outro livre.
A verdadeira relação é aquela que emancipa, que torna livre, aquela que permite dizer que “o outro pode fazer o que ele quer porque eu respeito”.
Afirmando em si a sua individualidade, se respeita a individualidade do outro.
Caminhar juntos permite observar-se um ao outro, olhar-se um ao outro.
Mas num determinado momento, convém compreender que se olhar não serve para mais nada caminhando juntos.
A verdadeira relação é aquela que liberta.
A verdadeira relação é aquela que emancipa no sentido mais nobre do termo, o que quer dizer que, estando emancipados, vocês podem continuar caminhando juntos, no mesmo caminho, na mesma Verdade, no seio mesmo de sua Unidade.
O homem e a mulher foram destinados a viver juntos por quais razões?
Para encontrar o que lhe faltava, ou o que parecia lhe faltar no interior de si.
Havia uma identificação na imagem amada, na imagem desejada.
Na imagem que trazia a firmeza de uma relação estável, havia a busca do que se chamava, do que vocês chamam, a completude em si.
Porém, hoje, o que acontece?
Vocês se dão conta, e vocês vivem, que vocês estão completos, sós, evidentemente.
Mas estar completo sozinho não quer dizer viver sozinho, muito ao contrário.
Estar completo sozinho quer dizer ser capaz de manifestar fora de si esta completude e não há nada mais bonito do que observar a completude um do outro.
Neste momento vocês não se olham mais enquanto indivíduos, vocês se olham enquanto Fonte.
A Fonte contempla a Fonte.
Isto é aonde chega a relação a dois.
Não existe mais encerramento, não existe mais separação, mas existe ressonância.
A partir deste momento, quando existe uma identificação a isto, a relação é sublimada e ela se torna liberdade.
PERGUNTA: AS VIDAS PASSADAS AINDA TÊM INFLUÊNCIA?
Vocês estão submetidos, pela sua presença no seio desta dimensão dissociada, ao peso de seu passado.
O peso de seu passado está, hoje, activo em vocês, é claro.
Mas, porém, vocês devem resolver este passado, como foi dito, creio pelo Arcanjo Miguel.
Vocês entraram na era do Karma Yoga; isto quer dizer o quê?
Isto quer dizer que vocês devem enfrentar (e não mais confrontar), não no sentido de lutar, mas enfrentar no sentido de ver e de compreender e de integrar que vocês são, efectivamente, o resultado de suas encarnações.
Eu ia dizer internação, mas é exactamente a mesma coisa.
Suas encarnações foram especificamente internações no seio desta dimensão.
Vocês são, então, de forma inevitável e inexorável, o resultado de seu passado.
Mas, hoje, lhes é oferecida a possibilidade, através do Karma Yoga, de resolver seu passado.
Existe, então, um pedido, no seio de seu sistema solar, de integrar sua nova dimensão que são seu veículo de Eternidade e seu veículo de Ser.
É a mesma coisa.
Porém, vocês não podem penetrar em totalidade seu veículo de Ser ou de Eternidade, estando ainda submetidos ao peso do passado.
Assim, quaisquer que sejam as suas horas gloriosas (existiram, para cada um de vocês), quaisquer que sejam as suas horas sombrias (existiram, para cada um de vocês), hoje, lhes pertence transcender estas horas gloriosas e estas horas sombrias à Luz de seu veículo de Eternidade.
Este é o seu destino, hoje, porque o peso não deve mais ser o seu caminho.
Vocês estão num período de Alegria, vocês estão num período de liberação.
Assim, vocês não devem mais olhar em direcção ao passado, qualquer que seja a Luz que este passado lhes trouxe.
Vocês devem carregar a Luz do presente.
Porém, não se pode negar que vocês são o resultado deste passado, mas vocês estão também na conjunção (ou vocês são também o resultado) de seu futuro e isto se define pela presença em vocês mesmos, no seio de seu veículo multidimensional e na Alegria da Presença a quem vocês são.
A Presença e a Alegria de quem vocês são se traduz por nenhum apego no passado ou no futuro.
É a conjunção de seu futuro que vem até vocês, com a conjunção de seu passado que vem até vocês também, não só para se revelar no seio de sua consciência, nas suas manifestações, mas para se transcender na Alegria e na Presença da Alegria.
PERGUNTA: TEMOS A POSSIBILIDADE DE MODIFICAR AS ESCOLHAS DE ALMA QUE FIZEMOS ANTES DE ENCARNAR?
Vocês todos encarnaram com uma escolha de alma, o que eu chamaria de um projecto de alma ou um destino de alma.
Porém, hoje, o destino de sua alma individual encontra-se confrontado e cara a cara com o destino da alma colectiva do planeta, que é a volta ou não para a Luz, no seio dos mundos Unificados.
Assim, seu caminho de alma, a idade que vocês têm hoje, as portas que vocês utilizaram, as pessoas com quem vocês se relacionam, vão os permitir fazer a escolha da Luz ou da não Luz.
Não existe nenhum julgamento nisto.
Porém, as escolhas da alma que vocês fizeram lhes são próprias.
Mas, a escolha de alma da humanidade, hoje, na sua totalidade, às vezes vai desviá-los de sua escolha de alma.
Isto não é castigo, isto é revelação.
Assim, vocês devem aceitar os movimentos ligados a esta escolha de alma colectiva que se manifesta, hoje, na radiação da Presença de Ultravioleta, da Presença do Conclave dos Arcanjos e da presença das cinco entidades que governam seus mundos.
Não existe contradição neste nível.
O que existe é: vocês querem seguir seu caminho de internação ou vocês querem reencontrar os caminhos da liberação?
Pode ser que vocês não terminaram as suas internações.
Pode ser possível fazer crescer ainda mais a Luz que vocês são, manifestando ainda mais e submetendo-se ainda mais às leis da internação.
Quando Cristo dizia “os últimos serão os primeiros”, ele queria dizer o quê?
Ele queria dizer, através deste princípio, que mesmo aqueles que, hoje, se opõem à sua liberação (por medo, por convicção) não devem ser julgados.
Por quê?
Porque eles são, assim como vocês, cavaleiros da Luz que vêm reforçar a sua própria Luz opondo-se à Luz e ao estabelecimento da Luz.
Eles se tornarão, em outros tempos e em outros espaços, grandes Guias de outras humanidades em fase de revelação de sua Luz.
Assim, aqueles que vocês chamam hoje de forças da Sombra, ou de forças involutivas, somente são involutivas por um jogo.
Não lhes pertence apontá-los com o dedo, não lhes pertence lutar contra.
Pertence-lhes aceitar simplesmente a Luz que vocês são.
Se eles não a aceitam, isto não lhes pertence, isto pertence a eles, mas os abençoem, porque eles lhes permitem revelar a sua Luz e eles são aqueles que, em tempos de outros lugares, serão seres certamente muito mais iluminados do que vocês num dado momento.
Assim, eles merecem o seu Amor.
PERGUNTA: É VERDADE QUE NOSSO CORPO FOI CRIADO POR SETE CRIADORES?
É correcto dizer que a criação deste mundo e o princípio mesmo desta encarnação dissociada foi iniciada por aqueles que hoje representam o Conclave dos Arcanjos.
Nós somos sete Arcanjos.
Nós somos sete a ter participado da criação deste mundo.
Porém, há um que, hoje, não faz mais, de forma temporária, parte deste Conclave, e este foi o Arcanjo bem amado de Deus que era chamado Lúcifer.
Lúcifer lhes permitiu viver o conhecimento.
Lúcifer não é o Diabo.
Lúcifer é aquele que lhes trouxe, no sentido próprio como no figurado, a liberação, mas a liberação pela cabeça e não pelo coração.
A liberação pelo coração, assim como queria a Fonte, foi realizada pela encarnação e pelo sacrifício de Cristo.
Porém, hoje, estas etapas passadas que ilustram lutas desde dois pontos de vista que podiam parecer, a priori, opostas, estão, hoje, num espaço de resolução.
Não existe mais oposição entre o princípio que vocês chamam da cabeça e o princípio do coração.
Os dois se reencontram no seio de uma unidade.
Evidentemente, manifestar um corpo, por mais Divino que ele seja, por vontade Divina (seu Templo, como disse Cristo), é seu Templo Divino.
Não existe diferença entre este corpo de carne que vocês habitam e a Divindade.
Ele não poderia sobreviver um milésimo de milésimo de segundo, se ele não fosse habitado pelo Princípio da Luz.
Porém, este corpo expressa efetivamente, zonas que recusaram a Luz.
Neste princípio de oposição e confrontação é que a vida tornou-se possível.
A vida da entidade dissociada que vocês habitam está ligada a este princípio de confrontação, de fricção e de oposição.
É isto mesmo que perdeu e tornou possível, num primeiro tempo, a manifestação deste corpo denso, dissociado.
Assim, agradeçam às forças evolutivas e às forças involutivas que lhes permitiram, enquanto seres de Luz, reforçar a sua Luz pela experiência deste mundo e de seu sofrimento.
Assim, a Luz e a Sombra coexistem em cada um de vocês.
Se vocês fossem Luz não poderiam mais habitar este corpo; porém, este corpo é o Templo da Luz.
É por isso que vocês realizam, cada vez mais numerosos no planeta, a existência de um outro corpo do qual vocês não tinham consciência, que está muito além daquilo que vocês chamam de seus envelopes subtis.
Ele era chamado até agora de faísca Divina.
Faísca Divina porque isto era reflectido através de um ponto, mas, na realidade, nos mundos não dissociados, não é um ponto, mas um corpo de Eternidade.
Este corpo de Eternidade ou de Ser é aquele que está sendo aproximado e revelado na sua consciência dissociada.
A partir do momento em que vocês efectuarem a transição, ou a translação, neste veículo multidimensional, vocês não habitarão mais este corpo de terceira dimensão.
Ele será, em todos os sentidos do termo, uma casca.
PERGUNTA: MAS EXISTEM PARTES DO CORPO QUE APESAR DE TUDO RESISTEM?
Isto faz parte do jogo da encarnação.
As zonas resistem, as zonas de Sombra resistem à Luz.
Mas, quanto mais a Luz crescer em vocês, mais este veículo de Eternidade se aproximará deste corpo denso e de seus corpos subtis, mais se tornará fácil fazer cessar esta Sombra.
A Luz clareia a Sombra.
A Sombra não é nada mais do que Luz ainda não clareada, simplesmente.
Portanto, estar consciente deste combate não serve para muita coisa, porque a partir do momento em que vocês olham para o combate, vocês participam deste combate no nível da sua consciência.
PERGUNTA: EU TENHO LEMBRANÇAS FORTES DE PASSADOS RELIGIOSOS. ISTO SIGNIFICA QUE EU DEVO, HOJE, IR NESTA DIREÇÃO?
O importante é o que está dentro do seu coração.
O apego a tradições, às quais está sendo direccionado, necessita um espaço de resolução em você.
O importante não é o apego a um movimento, mas o que você manifestasse nas suas vidas passadas, nestes movimentos.
É isto que deve reencontrar: o Espírito do movimento e não o movimento em si.
O princípio mesmo da sua ascensão está inscrito nisto.
Não se trata, através disto, de fazer reviver o passado, mas de liberar o passado.
Liberar o passado é outra coisa.
A conscientização do que foi é uma realidade.
Porém, não há nisso uma adesão.
Deve haver liberação.
Os modelos criados por este mundo, todos, foram autênticos e de Essência Divina.
Quer seja o movimento religioso, quer seja o budismo, quer seja certas religiões esquecidas na Terra, elas tiveram o seu papel, elas tiveram as suas funções.
Mas, hoje, lhes é pedido adotar um espaço de resolução que eu chamei, que Miguel chamou, Karma Yoga, não para despertar estas memórias, mas para “transdespertá-las”.
Isto quer dizer o quê?
Libertar-se delas e reencontrar a quintessência do que vocês viveram no momento destas encarnações.
Não o peso da densidade da experiência, mas a quintessência.
Não é a mesma coisa.
Como eu lhes dizia, vocês são o resultado do seu passado, mas este passado foi feito para ser ultrapassado, não é?
Portanto, ultrapassar este passado é aceitá-lo, acolhê-lo e convertê-lo no seio da Luz que vocês vivem.
É somente através desta conversão real, total de seu ser que vocês chegarão à Luz.
E lhes é pedido, hoje, uma conversão real.
PERGUNTA: É ÚTIL CONHECER SEU PASSADO, INDEPENDENTEMENTE DO QUE ACONTECEU NESTE PASSADO?
O que é útil para uns é inútil para outros.
Você pode ter o conhecimento de todos os mistérios do Universo, você pode falar, como dizia São Paulo, a língua dos Deuses, você pode falar a língua dos Anjos, você pode ter a fé que move montanhas: se lhe falta Amor, não é nada.
O importante é o Amor (além das religiões, além das crenças, além do passado) e sua aptidão para manifestar o Amor, para olhar seus irmãos e suas irmãs, qualquer que seja o seu papel no seio de sua Presença na relação consigo: se você olha com Amor e expressa a vibração de Amor, e não, unicamente, como conceito mental, mas como vibração real que existe no seio da presença do Eu Sou.
Então, alguns seres, sim, resolvem seu Karma Yoga pelo conhecimento de sua filiação passada, presente e futura.
Outros, cujo caminho é o da simplicidade, não precisam se sobrecarregar com este conhecimento que, de uma forma ou de outra, representa um peso a ser ultrapassado e transcendido.
Alguns têm acesso directo à dimensão do seu coração, mas o seu mental quer que eles acreditem que precisam conhecer e reconhecer seu passado ou seu futuro para estar no coração.
Porém, é preciso compreender que o que vocês vivem, ou têm de viver, só deve ser em função daquilo que lhes traz leveza.
Portanto, todos os caminhos são diferentes, mas todos os caminhos levam ao coração.
Se a Presença manifesta à sua consciência reminiscências de suas Presenças passadas no seio da densidade, você deve aceitá-las e integrá-las.
Se você as busca activamente através do que lhe dizem certos seres, ou através do que lhe diz o seu mental, isto não serve para nada.
É preciso diferenciar o que é Presença passada manifestada na sua Presença hoje, daquilo que é sugerido ou imposto, de fora, pelo seu mental ou por seres.
A solução, então, é o coração.
Se você pode colocar a sua consciência no seio do seu coração, abstraindo mesmo o Karma Yoga do que você foi, não precisa de mais nada.
Viver o coração é viver a Vibração da Presença.
Isto é manifestação, magnitude e atracção.
Não pode existir dimensão do coração afirmada pela cabeça.
Só pode existir dimensão do coração através da Vibração da Presença e da Vibração da Alegria, no seio do Ser.
O acesso a este Veículo de Eternidade só pode ser feito pela porta do coração, como lhes disse Miguel, e pela ressonância do Verbo Criador.
“No começo era o Verbo”, “no começo era a Presença”, “no começo era a Luz”, “o espírito de Deus flutuava sobre as águas”, correspondem à junção do Verbo criador com a Presença.
A Presença e o Verbo Criador se reúnem para fazer o milagre da Unidade.
A Unidade manifesta corresponde, então, à vibração da Presença no seio do coração.
Trata-se, então, do coração, não expresso por palavras, mas do coração vivido pela radiação da Presença que corresponde à percepção consciente do espaço sagrado no seu peito.
Isto não é visto desde o espírito ou do mental, mas é consciência, real, Vibratória, da Presença no seio de sua Eternidade.
Isto só pode ser realizado pelo coração.
PERGUNTA: A MINHA VIDA AFETIVA ESTÁ UM CAOS. O QUE FAZER?
O caos, como o define, corresponde à realidade que vive muitos seres humanos, cada um nos seus domínios, cada um nas esferas de suas experiências.
Hoje, vocês não estão mais confrontados às suas sombras, mas confrontados à Luz.
A Luz implica em vocês, escolhas, caminhos e decisões.
Às vezes isto pode lhes parecer desconfortável, difícil, e pode, nestes casos, ocasionar sentimentos de impaciência ou de injustiça, ou qualquer outro tipo de sentimento que se expresse nesta ocasião.
Vocês devem estar lúcidos em relação ao fato de que, tendo escolhido o caminho da Luz, aquilo que não é Luz deve se afastar de vocês, independente do preço a ser pago.
Vocês não têm condições de compreender totalmente o que está acontecendo nas suas vidas.
A entrega à Luz, como a define o Arcanjo Miguel, é realmente o elemento motor e o elemento fundador daquilo que deve ser a sua vida na Luz.
A Luz é inteligente, eu repito, como eu já disse hoje de manhã.
A inteligência da Luz é diferente da sua inteligência.
A inteligência da Luz é a formatação de sua vida nestes mundos dissociados.
Então, paciência, o seu caminho vai clarear logo.
Porém, é preciso este esclarecimento: que você aceite confiar na Luz e no seu caminho, mais do que nos seus desejos e pedidos.
Portanto, convém compreender que é necessário entregar-se ao que se manifesta e ao que vem a você.
Não há nisto nem recompensa nem castigo, mas justa retribuição, não de qualquer karma, mas justa retribuição da Presença da Luz.
Todo ser humano vive a Luz, cada um em função do que deseja, do que desejou.
Porém, é preciso compreender que as Luzes devem parecer diferentes.
Um segue um caminho de Luz que lhe é próprio, outro segue outro caminho de Luz que também lhe é próprio.
Não existe um melhor caminho de Luz, não existe um caminho de Luz superior a outro.
Existem caminhos em vias evolutivas que são profundamente diferentes.
Alguns seguem a Luz que eles sempre seguiram, outros descobrem uma nova Luz.
As Luzes se afastam, às vezes.
Outras se reaproximam de novo.
A Luz vivenciada por um, não é a Luz vivenciada por outro.
Não existe desentendimento ou incompreensão do vivido do outro, mas, porém, o vivido da Luz de cada um necessita um afastamento de cada uma destas Luzes, o que não quer dizer que um está na Luz e outro na Sombra.
Cada um está na Luz, mas estas duas Luzes são diferentes e necessitam uma separação de caminhos.
Definitivamente, toda Luz, qualquer que seja, reencontra a Luz.
Mas isto não é para agora.
A decantação e a separação das Luzes é uma etapa indispensável.
A Luz que evolui no seio de um, não pode ser a mesma que evolui no seio de outro.
As Luzes devem, às vezes, passar por períodos de isolamento, períodos de separação.
Definitivamente, as Luzes se reencontram, mas não onde elas pensavam se reencontrar, não em relação a um destino, a um caminho comum, mas em relação a um destino comum no seio da Luz.
É necessário compreender que, neste momento, vocês vivenciam um período, denominado, não por mim, mas por outros Arcanjos, de “tempos reduzidos”; estes tempos reduzidos e ultra-reduzidos correspondem à emergência da Luz na densidade, em suas vidas.
É preciso aceitar o presságio, é preciso aceitar as manifestações.
Isto é muito mais importante do que o seu caminho afetivo, do que o seu caminho profissional, do que o seu caminho familiar.
Há, para isto, certa quantidade de lutos temporários a serem elaborados e manifestados na sua vida.
Cada um deve viver o que tem que viver independentemente do que há à sua volta.
A Luz se acolhe em si, e não através do olhar do outro.
É necessário, então, nestes momentos, aceitar o que parece distância e separação.
Não é nada disto.
Isto corresponde a um processo de maturação interior que passa por esta prova de separação, aparente, em todo caso, definida como tal, no seio da personalidade.
PERGUNTA: É CORRETO QUE, ANTES DE ENCARNAR E EM FUNÇÃO DO NOSSO PROJETO DE VIDA, ALMAS VÊM NOS ACOMPANHAR PARA NOS AJUDAR A VIVER ESTA EXPERIÊNCIA?
O Anjo está ao seu serviço, o Anjo da Guarda, assim como o Arcanjo, como os Anjos múltiplos da Criação, lhe acompanham no decorrer das suas estradas, dos seus caminhos.
Porém, acreditar que outra alma humana é dedicada para lhe acompanhar nos seus caminhos, nem sempre é correto.
Acreditar que sua encarnação é dependente de outras encarnações é um erro.
Outras almas decidem não encarnar.
Algumas são reencontradas em alguns momentos, outras, nunca são reencontradas.
O importante não é o destino estereotipado, o importante é a mutabilidade que se opera nos espaços da Criação, na dimensão.
Isto é necessário.
Não existe obrigação, para nenhuma alma, de encarnar.
Não existe obrigação de perdão ou de reparação.
Isto é uma concepção humana no nível da personalidade.
A alma que encarna decide fazê-lo, a maioria das vezes, efetivamente, para uma outra alma.
Mas isto se vive, sobretudo, no nível de relacionamentos, não de alma irmã, não de alma gêmea, mas ao nível dos Karmas que devem ser superados, ultrapassados, no nível de sua família.
O perdão precisa da encarnação no seio do corpo, da densidade do DNA, daquele que gerou o sofrimento em vocês.
Então, vocês encarnam para permitir àquele que os acolhe enquanto pai educador, de ultrapassar e de perdoar.
Assim, o karma não funciona no sentido que vocês acreditam: o karma funciona no sentido oposto.
Porém, nenhuma alma kármica ligada a vocês é obrigada a seguir seu caminho nos mundos da densidade.
Somente o Anjo que lhes é atribuído, e os Anjos de uma maneira geral lhes acompanham e lhes permitem seguir seu caminho.
Mas, independente das ligações existentes com outras almas, elas não são necessariamente obrigadas a cruzar com vocês no momento que vocês desejaram.
O grau de cruzamento e de interdependência não é absolutamente tão formal assim.
Existe uma liberdade muito maior do que vocês imaginam.
O perdão já é constituído a partir do momento em que uma alma decide encarnar no seio de tal densidade no lugar de outra.
A encarnação, ela mesma, é um processo de perdão, e não o caminho no seio da encarnação.
PERGUNTA: POR QUE A APROXIMAÇÃO DA ESPIRITUALIDADE PROVOCA MEDOS EM MIM?
O homem é constituído em relação a um passado.
O passado tem medo do novo, da novidade.
A espiritualidade que descobre, através da Presença, outras dimensões, outras manifestações e outras consciências, traz junto necessariamente um medo.
O que tem medo não é a sua alma.
O que tem medo é o mental, é o passado que tem medo de ser soterrado embaixo do peso da novidade.
Isto é Verdade.
Todo movimento em direcção à novidade implica um medo.
O homem é constituído assim porque esta é sua estrutura no seio dos mundos dissociados que vocês percorrem.
O espaço da dissociação é um espaço de medo onde o aprendizado, mesmo, é medo.
Não se deve dominar o medo, ele deve ser transcendido e clareado pela Luz, porque o medo é o oposto da Luz.
A Luz nunca induz medos.
Mas, a reacção à Luz, na densidade na qual vocês vivem, é sempre de medo: medo da novidade, medo do desconhecido, porque o passado sabe que ele não poderá mais controlar o novo e que o novo vai impor-se no seio do passado.
A Luz vem a você.
A Luz bate na porta e lhe pede uma acolhida sem condições.
Esta acolhida sem condições é separação do passado.
Ela é o novo que bate na porta, ela é o novo que permite a instauração de uma nova densidade muito mais etérea, muito mais leve e muito mais hábil para obrar no sentido da sua Alegria, no sentido da sua liberação.
Não existe liberação, contrariamente ao que seu medo quer que acredite, no seio do equilíbrio, no seio da Verdade do vivido.
Somente no movimento e na novidade que se encontra o impulso da Luz e da Verdade.
Assim, aceitar a Luz consiste em viver e em deixá-la trabalhar em você.
O medo não pode se combater pelo medo, o medo não pode se combater pelo orgulho ou pela vontade, o medo se transcende com a Luz.
Hoje, é muito mais fácil realizar isto porque a intensidade e a quantidade de Luz que lhes são liberadas são cada vez mais importantes.
Muitos de vocês, seres humanos encarnados, sentem o chamado da Luz.
É um chamado que corresponde a uma sede inscrita nesta densidade: o chamado para completar o que está incompleto, o chamado para preencher o que está vazio.
As vidas sem Luz são vidas pálidas, qualquer uma delas.
Quaisquer que sejam os prazeres que lhes são propostos, a verdadeira Alegria está além disto, porque a verdadeira Alegria participa da criação da Luz na sua densidade.
Basta aceitar isto para transcender o medo.
O medo não pode ser combatido, o medo não pode ser domesticado, ele pertence ao seu passado e à sua construção.
O medo só pode ser eliminado, entre aspas, através da reconexão e do reconhecimento da Luz.
Esta obra em você para lhe libertar, e o mental, evidentemente, tem medo porque ele sabe que a evolução da Luz, na sua Verdade e na sua densidade, significa o seu fim, e ele não quer morrer.
Porém, isto é necessário.
PERGUNTA: É JUSTO PENSAR NO ROMPIMENTO DE UMA RELAÇÃO PARA REENCONTRAR A LUZ?
É o destino de muitas almas no momento actual.
Olhem à sua volta o que está acontecendo nas relações estabelecidas em conceitos antigos, mesmo se estes conceitos antigos eram de busca da Luz autêntica.
Mas a Luz, a busca da Luz autêntica na união de duas almas, é seguidamente a marca da Luz do outro.
Muitos caminhos estão sendo levados a se separar hoje, porque eles não participam mais do mesmo plano evolutivo.
Evidentemente, olhar isto com os olhos do afeto e da ligação, e não da relação, induz uma dificuldade de percepção da realidade do que eu expresso.
Assim, o fim de certos relacionamentos leva à concretização, na sua realidade, de sua Luz.
A Luz que vocês são não depende de ninguém, nem do ser amado por mais profundo e querido que ele seja, muito ao contrário.
O que não impede a relação, evidentemente, mas certas formas de relação estão marcadas pelo que eu chamaria de forma da posse do outro.
A forma da posse do outro é uma via destorcida que o ser humano, na sua densidade dividida, expressou como Amor.
Não é Amor, é posse.
O amor é liberação, o amor é liberdade, o amor é total aceitação do que é em você e no outro.
PERGUNTA: A NOÇÃO DE GUERREIRO DA LUZ CORRESPONDE A UMA REALIDADE?
Os Guerreiros da Luz são seres que sacrificaram sua Eternidade para vir, nestes mundos, nesta densidade e nesta dissociação, trazer a Luz.
Eles vinham combater a Sombra, mas isto pertence a uma época já encerrada.
Hoje, os Guerreiros da Luz não têm mais razão de ser.
Hoje, vocês se tornam Luz, simplesmente, mas não Guerreiros da Luz.
Vocês se tornam Portadores de Luz, vocês se tornam Transmissores, Mestres de Luz, criadores e co-criadores da Luz.
O Guerreiro da Luz vinha se opor a um mundo e, pela sua Presença, ele mantinha a coesão deste mundo no limite do deslocamento.
Mas isto não é mais, porque a Luz está entre vocês já que vocês são a Luz.
Os Guerreiros da Luz vinham de muitos mundos.
Neste sentido, eles podiam expressar certo número de filiações.
Existem Guerreiros da Luz vindos de diferentes horizontes, de diferentes galáxias, de diferentes mundos e de diferentes dimensões nos múltiplos universos.
Isto não tem importância.
O que é importante, hoje, é realizar a Luz e não o Guerreiro da Luz.
Hoje, mais do que nunca, pelos processos que estão vivendo, há entrega e aceitação da Luz.
Isto passa, evidentemente, por aceitar a integração da Luz em vocês, e não pelo fato de combater com a Luz.
A Luz não combate nunca, em definitivo.
Eles somente vinham neste mundo dissociado para permitir a este mundo dissociado seguir seu caminho e evitar-lhe ser destruído pelos combates incessantes que existem desde a criação desta dimensão.
Como vocês sabem, esta dimensão é um campo de experiências, um campo de experiências decretado por certas forças nas múltiplas dimensões, em relação ao qual a Fonte, num primeiro momento era contra, mas que, finalmente aderiu à aceitação de toda a Criação, porque a Fonte não pode agir de forma diferente, definitivamente.
Assim, durante este período perturbado da Criação de sua densidade dissociada, era necessário que os Guerreiros da Luz encarnassem, mas hoje, estes Guerreiros devem transformar-se em Luz pura, sem adjetivo colado.
Não existem mais Guerreiros da Luz, assim como, hoje, não existem mais Servos da Luz, porque vocês se tornaram, vocês mesmos, a Luz, e é no que vocês vão se tornar cada vez mais.
Isto é a verdade do que nós vemos da nossa dimensão.
Porém, existe uma distância temporal entre o que nós vemos e o que seu ser percebe, nesta manifestação.
Ser a Luz é ser. Ser a Luz é participar do movimento e da imobilidade, é participar da dança da vida, é participar do ser, é não representar mais um papel, enfim ser.
É esta provação, esta revolução que lhes é pedido hoje aceitar e integrar no seio de sua Verdade.
Isto está a caminho, isto é agora.
E aí, mais uma vez, existe uma distância entre o que nós percebemos e o que vocês percebem.
Nós podemos dizer que a sua consciência ainda está separada.
Porém, ela está a caminho da reunificação com a Unidade, com a Divindade.
No mundo da Unidade e da Divindade não há mais necessidade de Guerreiros, só há necessidade de filiação.
A filiação não se define em relação ao papel de Guerreiro.
A filiação se define em relação, no nível espiritual, à sua ressonância de afinidade com tal ou tal corrente.
Existem múltiplas, nesta densidade.
Esta descoberta e a revelação desta filiação lhes serão fáceis, na medida dos tempos que vem vindo, mas cada um, mais uma vez, vai em seu ritmo no acolhimento da Luz, na revelação da Luz, e mesmo na manifestação da Luz que vocês são.
Nós vamos passo a passo.
Este passo a passo, para nós, é um passo de gigante; para vocês, ele pode ter, às vezes, a máscara da impaciência, e, às vezes, da não compreensão, mas isto não é grave.
Vocês podem acreditar no que eu digo: a sua Luz está aí, ela não precisa mais lutar, ela só precisa desabrochar.
O desabrochar não é um combate, o desabrochar é uma dança, o desabrochar é aquiescência à Verdade do que ela é.
Isto está a caminho, em vocês, à sua volta e entre vocês.
Eu afirmo que, na verdade, a Luz não pode combater, a Luz só pode se estabelecer.
A Sombra gostaria que a Luz combatesse.
A Sombra sempre ganha nos combates, porém, a Luz sempre ganha no abandono.
Isto pode parecer difícil para vocês que atravessaram estes mundos de encarnação, estes mundos de luta, estes mundos de oposição e confrontação.
Porém, esta época está agora acabada, quase acabada.
Pertence a vocês, então, tornar suas as palavras, ao nível da Criação, do que vocês são, ao nível da Luz, e não mais reagir a isto.
Participar da reacção, da oposição e da resistência, mantém a Sombra e não permite que a Luz se estabeleça.
Somente na aceitação, na aquiescência, na entrega à Luz, vocês encontrarão a Luz totalmente.
Se vocês se colocarem sob a influência da Luz e da Fonte, vocês não poderão encontrar a Sombra.
Até certa época, todo combatente ou Guerreiro da Luz era confrontado com a Sombra: isto faz parte de um plano evolutivo acabado.
Hoje, não lhes é mais pedido se opor.
A Luz não se conquista, a Luz se aceita porque ela está aí.
Não é a mesma coisa.
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Tradução para o Português: Nicole Contrain
Postado por Nicole Contrain, em 30 de Agosto de 2009.04 de Julho de 2009 -
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Eu sirvo e manifesto a LUZ , Agora e Sempre!''
15.10.09
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