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Pesquisadores

Uma oração a ter presente constantemente no coração:

''Eu Estou entregue nas mãos de Deus.
Eu Sou Divinamente guiado/a e protegido/a
E em mim e por mim é feita a Divina Vontade.
Eu sirvo e manifesto a LUZ , Agora e Sempre!''

10.2.14

Asul 16.08.13 - Evolução Planetária e Humana - Agnimitra

Asul 16.08.13 - Evolução Planetária e Humana










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Nesta intervenção Asul trouxe vários esclarecimentos a respeito do movimento de transição vivido pelo planeta e pela humanidade encarnada de superfície, bem como partilhou atualizações decorrentes do Concílio de Ibez.


Então irmãos como estamos?

Participante: Ainda em estado de êxtase com a Mãe.

Asul: Bem, eu sou Asul orientador da equipe Vegaliana Nazcan, para aqueles que ainda não me conhecem. (risos) Já faz certo tempo - não é? - que nós não conversamos assim com palavras. Antes de eu entrar no objetivo da minha vinda aqui, vamos conversar um pouquinho a respeito de como foi para vocês, como se desenrolou esse período do Concílio de Ibez. Nós estivemos aí por um período de umas duas semanas do tempo de superfície, em que se reuniram, nesta câmpanula vibratória que é Ibez, todas as Consciências que desenvolvem um papel ligado diretamente ao processo de transição planetária, no que diz respeito a humanidade de superfície.

Então o grande objetivo desse Concílio, como de todos os Concílios que acontecem a cada ano neste período, é a forma como a humanidade está - a humanidade de superfície - no que diz respeito a esse processo de transição, quais são as respostas que a humanidade deu aos impulsos emitidos; e, também, neste Concílio são delineadas vagamente, digamos, os próximos impulsos com base nesta resposta da humanidade. Como foi para vocês este período? O que vocês têm a compartilhar conosco deste período?

Participante: Foram experiências de... Vivências de... Como se fossem algumas coisas de descobrimento, coisas que ficaram claras. As vivências em si com muito fogo, muito calor, as noites com sonhos. Mas tudo isto passava um sentido de dissipar algo, de algo estar sendo limpo; era esta a sensação que vinha.

Asul: Todos vocês foram convidados a tomar parte neste Concílio. E também foi avisado, se eu não estou enganado, por este irmão (nota: o canal, Agnimitra), que este Concílio iria representar mudanças muito profundas que seriam percebidas de maneira imediata ou ao longo do desenrolar ou dos abalos, as réplicas deste grande movimento que este Concílio representou. Este Concílio é um Concílio especial, foi um Concílio especial, porque o planeta atingiu neste momento um ponto clímax, um ponto crítico. Nós avisamos a vocês no início do ano que a montanha havia sido subida e que agora a descida era a todo vapor. Que vocês iam rolar montanha abaixo. Este Concílio para a Intraterra, que é este aspecto da Consciência Planetária que gere, em última instância, todo o processo de transição, representou este ponto clímax, este ponto onde a velocidade da descida atingiu um ponto muito crítico, digamos assim, onde muitas coisas tiveram que ser redispostas. Movimentos profundos a partir deste Concílio começarão a ser executados na humanidade, por diversas vias que são responsáveis por estes aspectos em si e, claro, no que se refere à humanidade, abalos profundos aconteceram. Abalos que num primeiro momento não são percebidos em toda sua importância, em todo o seu alcance, mas que à medida que as réplicas forem acontecendo isto vai ficando claro. Não só para aqueles que estão acompanhando este processo com um pouco mais de atenção – como vocês – que estão como que pioneiros desta humanidade, pois já estão se abrindo para outros planos da vida, para o contato com aquilo que está além do imediato e do visível, do aparente, mas isto vai ficar claro mesmo para o conjunto da humanidade. Não esperem esta clareza dentro dos padrões que vocês compreendem por clareza. Não esperem esta clareza expressa nos termos aos quais vocês estão habituados, nem mesmo nos conceitos aos quais vocês estão habituados. A humanidade de superfície representa uma gama vasta de experiências, com diversos níveis de percepção e de propósitos sendo desenvolvidos. Portanto cada um destes níveis, que não estão acima nem abaixo uns dos outros - compreendam, são apenas pontos de vista a respeito de uma mesma coisa - expressarão esta Lucidez ou esta Clareza do que se desenrola de uma forma muito particular.

De todo modo a Mãe trouxe hoje em sua mensagem as sementes do que este Concílio representou. Ela exprimiu de maneira muito direta e muito concisa o conteúdo da minha intervenção também. Não sei se vocês notaram, mas ela usou palavras um tanto inabituais nas nossas comunicações.
Então irmãos vamos lá. Pode parecer repetitivo e na verdade é repetitivo, nós nunca fomos insinceros a respeito disto, não é? A instrução que nós passamos é sempre repetitiva. Mas a repetição, ou voltar ao mesmo assunto apresentando-o de diversas formas, é um método necessário, extremamente necessário no que diz respeito à humanidade de superfície. A mente, este aspecto da expressão humana, este aspecto material, não só a mente, como o conjunto da expressão humana, é constituída de uma matéria que se crê separada, uma matéria que tem, portanto um tom de fixidez, fixação. De modo que todo o movimento de mudança leva certo tempo para se expressar nessa matéria. Daí a necessidade em nosso acompanhamento de termos que retornar, diversas vezes, ao mesmo ponto apresentando-o de maneiras diversas, para que esse movimento consiga encontrar uma expressão na sua forma material.

A Mãe, em sua mensagem, apresentou dois conceitos muito interessantes que serão o cerne de nossa conversa de hoje. Em um determinado momento a Mãe dispôs como que certa diferenciação ou distinção entre dois aspectos da manifestação universal, manifestação d’Aquilo que não sabemos o que é; não porque seja um desconhecido porque é vivido pela Consciência, mas não se sabe o que é porque não pode ser explicado, não pode ser denominado, não pode ser limitado por nenhuma descrição. Aquilo que na linguagem humana por vezes se traduz como Absoluto, como inominável, como as Trevas Absolutas enfim, quando se manifesta, quando emana de si a expressão universal, se manifesta em cima de dois pilares. Pilares que a Mãe chamou de Consciência e Matéria.

Percebem nós estamos voltando à mesma coisa que nós já falamos duas vezes de maneira diferente. Num determinado momento nós falamos do Espírito e da Forma. Depois, na Autopercepção, nós falamos do Pensamento Criador que se manifesta através de dois pólos: O Princípio Inteligente e a Matéria que o constitui. E agora a Mãe retornou apresentando a mesma visão com algumas modificações menores. Retornemos então, porque assimilar essa visão apresentada é o primeiro passo para a abertura à Lucidez. E com isso não estou querendo dizer que vocês estão no primeiro passo, mas o contato ou o restabelecimento na Lucidez é sempre um primeiro passo, ou seja, vocês estão, enquanto encarnados, constantemente dando o primeiro passo em direção à Lucidez. Não sei se vocês já perceberam isso: até que essa Lucidez se instale completamente, o contato com essa Lucidez é sempre uma primeira vez, porque a cada vez que vocês vivem essa Lucidez ela é diferente, vocês usam uma porta diferente de acesso. E a vida expressa esse acesso a Lucidez por expressões e por experiências diferentes.

Aquilo se manifesta então baseado nestes dois pólos, nestes dois pilares, - pólos não é nem uma palavra adequada porque indica uma distância entre uma coisa e outra - realmente dois pilares que no final das contas é uma coisa só. Mas na expressão há uma distinção entre Consciência  e Matéria. Esta Consciência da qual a Mãe fala é a Consciência Plena e Una e a Matéria é o corpo da própria Mãe: a Expressão Universal que ao longo de sua própria Dança se diferencia; se diferencia dando expressão aos diferentes planos às diferentes dimensões e campos de experiência.

Então a Mãe lhes chamou a atenção para duas características destes dois pilares, que são características muito precisas e também universais. A Consciência Plena é fixa, é o Eixo. A Matéria é móvel é o Movimento. Na experiência Universal esta matéria, que é movimento, se desdobra, se diferencia, se expressa infinitamente - porque infinito é o potencial da própria Consciência  - e esta Dança se conclui quando a matéria retorna ao estado indiferenciado. Ponto. Até aqui estão acompanhando? A Mãe usou uma palavra muito interessante quando ela se referiu ao processo de movimento da Matéria, a Mãe usou a palavra evolução.

Participante: Essa palavra não tinha sido usada até agora.

Asul: Aqui a coisa começa a ficar interessante, não é mesmo? Como assim, vamos voltar aos conceitos heréticos? Ah! Bem, vocês sabem que desde a Autopercepção há um constante movimento na direção de desdemonizar os diversos conceitos que foram usados para a instrução da humanidade. Conceitos que vocês tiveram que transcender, conceitos que agora vocês reencontram a partir deste ponto de Lucidez, este ponto de Clareza.

Eu me recordo que, talvez na última intervenção, eu me referi a este processo como o resgate da Sabedoria Antiga e de que este é um dos propósitos de Ibez para a humanidade. Um propósito que a partir deste Concílio assume sua expressão para toda a humanidade. E a Mãe já chegou jogando na mesa uma bomba: a evolução. Vamos ver uma forma de sacralizar aí nas mentes de vocês este conceito. A palavra evolução aqui neste idioma tem sua raiz num termo em latim, uma língua, um idioma humano um pouco mais antigo que é Evoluere. Este termo evoluere é formado de dois termos Ex e volvere. Este termo originalmente era usado para se referir sabe a que? Ao desdobrar de um papel, sabe quando o papel está dobrado e você desdobra o papel? A palavra evoluere descrevia este movimento de algo que está dobrado, se desdobrando. Apenas no século XIX é que essa palavra começou a assumir esse tom um tanto científico e depois espiritualizado de passar de um estado inferior para um estado superior. Então quando a gente vai mesmo na raiz das palavras a gente dissolve a quimera intelectual construída em cima deste termo.

A Mãe usou a palavra evolução com um sinônimo de uma palavra que ela usou logo depois: desenvolvimento. Agora se a mente pré-julga ou julga o estado anterior como melhor ou pior do que o estado posterior, esta é uma questão que se refere unicamente aos pontos de vistas particulares e puramente relativos. O universo evolui, sim evolui. A manifestação material, a dança da matéria é uma evolução, no sentido de que a matéria em seu próprio movimento está em constante desdobramento, desenvolvimento e expressão. E o mesmo impulso que parte da Consciência imóvel para o desdobramento é o impulso que se transforma no impulso de retorno à indiferenciação. Está aí uma dança universal e este mesmo impulso em escalas menores, cada vez mais microscópicas, vai se aplicando as porções de matéria. Desconstruímos, eu espero, o grande demônio da evolução.

Onde entra o planeta nisto tudo? Onde entra a experiência de esquecimento neste processo de desenvolvimento, de desdobramento? Certa vez nós lhes dissemos que a experiência de esquecimento foi uma novidade que surgiu neste âmibito do Universo. E que a experiência de esquecimento se restringe à experiência num corpo fixo, num corpo de matéria carbonada. Pois bem. A experiência de esquecimento é um experimento pontual e limitado dentro do desdobramento da matéria carbonada. Um experimento do qual fizeram parte um determinado número de planetas, com determinado grupo de consciências - usando agora este termo ‘consciência’ como sinônimo de Eu ou Percebedores. O planeta Terra está num ponto, assim como todos os planetas que participam deste mesmo experimento, muito particular, muito curioso e muito importante também para o desdobramento do Universo ou para o retorno à indiferenciação. Vejamos lá que ponto particular é esse.

A matéria planetária participa de um movimento universal de constante desdobramento e retorno também. Neste ponto de desdobramento esta matéria do planeta, e destes planetas que também se submeteram à experiência do esquecimento, chegou numa forma de não somente diferenciação, mas discriminação, como Velador nos transmitiu. As consciências encarnadas neste planeta se submeteram ao esquecimento para, através da identificação e da desidentificação, resgatar a matéria planetária, ou conduzir esta matéria de novo ao estado de movimento. Movimento lúcido. Movimento claro. O processo de evolução ou desdobramento no Universo é sempre fluído, neste planeta é conflituoso, porque aqui a consciência encarnante se submete à visão de apenas dois pólos: preto e branco, bem e mal, prazer e dor e por aí vai. O ponto em que o planeta está hoje é muito particular por dois fatores, duas questões:

1. A experiência de esquecimento chega ao seu fim, isto já é uma grande modificação. Vamos ver esse movimento do fim do esquecimento para a consciência e para a matéria. Para a consciência isso significa uma coisa: que a consciência encarnada se redescobre como a Consciência Plena, fixa, imóvel. Este movimento ou este processo se reflete na matéria pela reorganização material, celular, atômica, etérica, como disse a Mãe, de modo a prover um campo de experiência para esta Consciência Plena e Lúcida.

2. Que a própria transformação do corpo planetário e dessa vez não é só para a humanidade de superfície, perceba não é só para este aspecto do planeta, é para o corpo planetário como um todo, uma transformação que se insere harmoniosamente dentro do processo de evolução universal que é uma mudança dimensional. O que é essa mudança dimensional? Eu lembro que há um tempo, quando eu estava ainda neste corpo, nós tivemos uma conversa aqui mesmo onde nós falamos sobre as dimensões. E naquela oportunidade eu lhes disse: as dimensões não são a mesma coisa que os planos. As dimensões são como que pontos de vista a respeito de um mesmo espaço. E aí eu dei o exemplo de um quarto. As dimensões seriam cada ponto de vista dentro daquele mesmo quarto, ou seja, dimensões não são coisas uma em cima das outras ou uma abaixo das outras, são estados ou condições de um mesmo plano com uma organização material diferente, o que permite uma expressão diferente, o que permite com que leis diferentes possam atuar e que também implica numa organização material celular, atômica, etérica diferentes também.

A Terra está num ponto muito particular porque está no cerne de duas mudanças. A primeira, de um estado de ignorância para um estado de lucidez e isto é representado por aquela famosa frase “a Terra será religada a Confederação de Mundos Livres”, porque o movimento ou o desdobramento que acontecia na Terra não era baseado nas mesmas leis, vamos dizer, que imperam no Universo livre. O movimento que se expressa no Universo é harmonioso, na Terra era conflituoso. O fogo solar na Terra se manifesta como um fogo de atrito, pelo choque entre duas forças conflitantes para produzir uma terceira coisa. Esta é a primeira mudança, a Terra retorna a se desenvolver, ou a evoluir - compreendam esta palavra sempre como sinônimo de desdobramento - de acordo com o mesmo movimento harmonioso universal.
A segunda modificação então, além desta passagem de um estado de esquecimento ou de aparente separação para um estado de unificação, é também uma transição da matéria planetária como um todo, de uma determinada organização celular, atômica e etérica - que aqui vocês denominam terceira dimensão e que nós denominamos simplesmente dimensão carbonada - para outra formatação celular, atômica e etérica, que aqui vocês denominam quinta dimensão e que nós simplesmente denominamos dimensão com base em silício.

E vocês? Porque a Autopercepção nunca nos permite terminar qualquer explanação sem antes levar o ponto para o que é mais importante. E vocês dentro de tudo isso? Nós apresentamos aqui desde o começo uma visão universal, uma visão planetária e uma visão humana, porque toda a instrução começa do macro para o micro. E vocês? Qual é o seu ponto? E até que ponto a sua experiência é concernida pela experiência planetária e universal?

Vejamos. Vamos tomar como exemplo um ser humano qualquer encarnado neste planeta. Ele está passando por dois processos, porque ele é o próprio planeta também. O primeiro processo ao qual este Percebedor, ou Eu, ou Alma, está sujeito é o movimento de transição entre um estado de esquecimento e um estado de lucidez. Nisto está fincado o processo de Autopercepção. Esta é uma experiência particular, única, cada ser humano vive isso aqui a seu tempo, a seu ritmo, da sua forma. Isso implica num redescobrimento de Si, isso implica num reencontro consigo mesmo primeiramente e depois claro, isso se reflete pelos contatos com outras formas de vida, níveis de vida, outras formas de expressão da Consciência  Una e Plena. Mas este é primeiro movimento, a primeira transformação ao qual está sujeito um ser humano encarnado neste planeta hoje. E aí vocês têm toda uma série de informações a respeito desse processo. Varuna lhes abriu o caminho da Alma ao longo dos sete Centros Planetários. Foi falado muito a respeito de todas as etapas e de tudo que faz parte desse processo de redescobrimento.

Mas o ser humano também está sujeito a outro processo planetário que é a transformação de sua expressão material. Porque primeiro, este reencontro consigo mesmo ou esta realização do Ser, este despertar para o que a gente realmente É implica em que a matéria se reorganize para suportar a expressão dessa Consciência Plena. E aí vocês têm o primeiro aspecto dessa transformação celular, do despertar da luz das células, mas também há outro movimento que o ser humano encarnado hoje participa, porque está encarnado neste planeta, que é a transformação da matéria deste planeta nessa transição dimensional. E aí há outra modificação acontecendo na matéria humana e que diz respeito a esse processo planetário. O que lhes importa realmente hoje? A redescoberta de Si. Porque a modificação celular é reflexo desse primeiro processo. O movimento de transformação da matéria planetária segue o próprio movimento planetário. A respeito dessas duas coisas vocês nada podem fazer. Mas é sua responsabilidade, é o seu papel e a sua experiência abrir-se para o encontro consigo mesmo. Acordar para o Ser Pleno, a Consciência Imóvel, Fixa que vocês são.

Então a gente ressitua hoje toda essa coisa que está acontecendo no planeta. Por que é importante que nós retornemos e ressituemos sempre a experiência dentro dos mesmos parâmetros? Porque tudo isso é facilmente esquecido por vocês. Porque é muito fácil se identificar com o movimento da matéria e se identificar inclusive com a entidade psicológica que essa matéria apresenta e então crer-se ator dessa transformação.

A única transformação, que não é uma transformação, perceba, é um simples movimento de acordar no qual vocês são atores, é o da sua própria realidade. Porque enquanto percebedores, percebam, enquanto percebedores vocês nada podem fazer diretamente a respeito da transformação material. Compreendam isso de uma vez por todas. Diretamente sua ação não tem nenhum efeito sobre a transformação material, apenas indiretamente, no sentido de que à medida que vocês realizam o Ser que são a matéria responde com uma transformação e uma reorganização. À medida que a Consciência Fixa se estabelece, a matéria responde com movimento e isto é retornar à expressão universal, porque no Universo é assim: a cada impulso da Consciência Fixa a matéria responde com um movimento. O movimento até então aqui neste planeta - é só olhar para vida de vocês há um tempo – era baseado, havia um impulso e a matéria respondia com um choque, com um movimento conflituoso de choque entre duas forças e hoje vocês experimentam outro modus operandide expressão, a Consciência emite um impulso e vocês simplesmente observam a matéria responder com um movimento fluído e harmonioso. Um movimento que considera, claro, a disposição de diversas forças, energia, vibrações, como quer que vocês chamem, mas tudo isso se desenvolvendo numa dança harmoniosa, não desgastante.

E toda a atenção de vocês, enquanto seres humanos hoje, deve estar voltado para o processo interior de descoberta para o acordar do que se É, de realizar a Consciência Plena que são. Porque a transformação do cenário, a transformação do próprio corpo, responde a este movimento, a este processo interior. Então, todas as questões a respeito de “E quando esta ascensão vai acontecer?”, “E quando que vai modificar?”, “E quando que vai mudar?”, são respondidas por esta mesma apresentação do estado planetário e humano hoje. Toda modificação exterior, toda a modificação do campo de percepção responde de maneira ordenada e direta à modificação do estado do Percebedor. E o Percebedor, ou a Alma, hoje vive o retorno ao Espírito. Sua dissolução na Consciência Plena, um termo que eu prefiro substituir por simplesmente ‘absorção’ na Consciência Plena. Uma vez que nunca nada neste Universo se perde completamente. A Consciência é eterna em si. A Matéria, sim é movimento, também é eterna.

Bem, vamos falar então a respeito de alguns impulsos que partem de Ibez agora para a humanidade. Primeiramente a respeito desta transição dimensional que é o macro para o ser humano. Ibez ancora ou acolhe em si o décimo segundo Centro Planetário – Aditku Elon – O Fogo Primordial. Isto que dizer então que este Fogo Primordial já está ancorado no planeta. Por isso nós dissemos a vocês, já há algum tempo, a Terra já está liberada. Porque a Terra já foi religada à Confederação de Mundos Livres. Isto já é um fato planetário. Então este efeito, esta causa vai se manifestar através de efeitos escalonados até atingir a experiência humana.

O primeiro impulso ou papel de Ibez dentro dessa transição dimensional é que Ibez é o vórtice central de encontro de todos os aspectos da Consciência Planetária. E isso se traduz para a experiência do planeta na fusão dos Reinos. Os Reinos ou os Campos de Percepção Planetário se fundem. A Terceira Dimensão se transforma numa dimensão sagrada, reunificada. Esse é o primeiro ponto. A reunificação da Terceira Dimensão, da dimensão carbonada. Lembrem: isto se refere à matéria planetária. Isso se traduz para a experiência individual de uma forma muito particular. Dependendo da experiência e do propósito de cada Alma. Então, o primeiro papel de Ibez dentro dessa transição dimensional é que Ibez é o vórtice central onde se encontram e se fundem os campos de percepções planetários. Os seis Reinos mais a Intraterra. E isso se traduz para a experiência planetária como a sacralização da Terceira Dimensão ou a sacralização da dimensão carbonada, dessa matéria mesmo que vocês vêem aqui, que tem sua base em carbono, não é?
A partir daí - porque esse é um processo que já está em atuação e num estágio muito avançado no planeta - começa então, não é que começa depois, é simultâneo porque o planeta está neste ponto particular, como eu falei no início da conversa. Então, simultaneamente, esta matéria carbonada está sob a atuação de forças ou correntes de vibração de vários pontos deste Universo para a sua transição dimensional. De modo que a matéria que se organiza de maneira carbonada está também num processo de reorganização para uma matéria com base em silício. São dois processos acontecendo simultaneamente. Isto representa fortes abalos para estrutura planetária. Abalos que para o ser humano, que é uma formiga numa ilha, são quase que imperceptíveis, são percebidos apenas quando isso chega ao seu campo de percepção. Sim, porque estando aqui neste ponto do planeta vocês não têm uma visão global da transformação do planeta inteiro. Vocês dependem, em grande parte, daquilo que vocês chamam de cientistas ou autoridades - sejam intelectuais ou políticas - decidem lhes transmitir ou aquilo que, por vezes e outras, chega a vocês por outras vias, mas de qualquer modo, nem que nós chegássemos e fizéssemos uma apresentação áudio-visual ainda assim vocês não teriam a capacidade de ter uma visão global a respeito dessa transformação.
Bem, nós não fazemos isso porque não há nenhum interesse. Se vocês já têm dificuldades de se manter em silêncio, centrados, com tão pouca atração exterior, imagina! Isto é relativo, não é irmãos? Pois bem, este é o papel de Ibez em relação à transformação planetária, ao movimento do planeta, a evolução do planeta.

Com relação à humanidade, Ibez também representa um vórtice central. A partir do Concílio de Ibez, é de Ibez que emanam ou que partem todos os impulsos, a partir de agora, para a instrução da humanidade encarnada na superfície. Isto quer dizer que todos os grupos, expressões das Redes de Consciências vibram mais ou menos em afinidade com Ibez agora. Por isso a Mãe disse que está presente em todos os grupos, está se manifestando. Eu avisei a vocês há um tempo atrás, aqui mesmo, que as Redes estão se fundindo, enfim. Isto são os efeitos deste papel de Ibez. Para vocês, agora vamos chegar ao nível humano, nível individual, para vocês, Ibez representa o Sagrado Coração de Fogo. E aí de novo nós temos dois aspectos.
Primeiro esse Sagrado Coração de Fogo se revela como aquilo que Isilda chamou de objeto interior para o qual se volta o sentir ou o ponto focal da autopercepção, ou da meditação, ou da oração, qualquer que seja a palavra que reflita este movimento de interiorização. Ibez é este Sagrado Coração de Fogo, este objeto aí dentro de vocês na altura do tórax que representa o ponto para onde a sua percepção deve se voltar, para viver o reencontro ou absorção na Consciência Plena. Isso se reflete, no seu corpo, pela ação deste Fogo que vem transmutar e transubstanciar as células materiais. Ibez é a porta de saída  Não de fuga, jamais de fuga, é a porta de saída no devido momento. Até há pouco tempo o primeiro Reino da Terra, aquele que nós chamamos de Reino Primevo, um Reino já sacralizado, um campo de percepção já dissolvido ou já absorvido na Intraterra, recebia todas as almas que estavam se retirando dos demais campos de percepção. O Reino Primevo, como Reino Primevo, já não mais existe. O Reino Primevo já foi absorvido na Intraterra e agora o Reino Primevo é parte do Reino Cristalino, do Coração Cristalino da Terra. Por isso a Mãe a partir de hoje começa a se manifestar a partir do Reino Cristalino ou do Coração Cristalino que é este Reino Primevo absorvido na Intraterra. Os demais Reinos, os Reinos do lado esquerdo, do lado direito, da frente e de trás e de baixo serão reabsorvidos de acordo com o movimento harmonioso, pautado pelo próprio movimento universal neste mesmo Coração Cristalino. Isso inclui o Reino Terceiro e Quarto que são o Reino que vocês vivem e o Reino oposto a esse, não é?

Bem, vocês têm alguma questão?

Participante: Então aqueles que partem agora, desencarnam vamos dizer assim, não vão mais para esse Reino Primevo, eles vão para esse Cristalino?

Asul: Vão para Intraterra. Porque aí, percebam, a Intraterra assume um papel muito preponderante no movimento planetário. Bem, se para um ser humano individualizado o Coração, o Coração vibral é o eixo imóvel a partir de onde partem os impulsos e para onde retornam estes mesmos impulsos, ou seja, é o centro diretor e gestor da experiência individual, para o planeta, a Intraterra é este mesmo Coração. Por isso em várias comunicações nossos irmãos lhes dizem “tudo depende da Terra, tudo depende da Terra, agora é a Terra que decide”, porque o movimento planetário é pautado pela Intraterra que é o Coração de Fogo, é o Coração Cristalino do Planeta.

Participante: Não da Terra de superfície.

Asul: Da terra como um todo.

Participante: Como um todo.

Asul: O próprio movimento da superfície é regulado pela Intraterra, pelos Conselhos Interaterrenos ou pelos Centros Planetários. Isto remonta a uma noção espiritualista antiga, a respeito do Governo Oculto do Mundo, onde diziam que havia um governo oculto do mundo. Aquilo é um reflexo da Consciência Intraterrena. A Intraterra é o Governo Oculto do Mundo. É a partir de onde partem os impulsos para o movimento planetário. É onde a Consciência  Planetária, onde Gaia se assenta como a Mãe Universal. Então, a Intraterra é um espaço onde as consciências, ao deixar este campo de expressão, esse campo de percepção, se reencontram, ali, com seus respectivos destinos vibratórios e aí vocês sabem, há vários, não é? Numa outra comunicação eu lhes falei, há diversas formas através das quais o ser humano hoje, a consciência, pode se retirar desse campo de expressão, com o corpo, sem o corpo, pelas portas da morte ou não. De todo modo, essa consciência se encontra, a partir desse processo e talvez de um processo intermediário que possa suceder à retirada do corpo, na Intraterra, que é onde a consciência vai se deparar com seu próprio destino vibratório. Quer seja permanecer na Intraterra como suporte, desenvolvendo seu propósito junto ao movimento planetário ou ser dirigida a outro campo de expressão, de experiência. Enfim, aí não há o que falar sobre isso porque só quando for vivido vai ser compreendido realmente.

Participante: Mas isso é consciente e não consciente? Pode ser os dois processos ou é sempre em consciência?

Asul: Bem, até o momento da morte ou do processo intermediário, que pode suceder a morte, pode ser um processo inconsciente, a partir daí não há a possibilidade de ser inconsciente. Porque a partir dai você se descobre como o que você É.

Participante: Em algum momento...?

Asul: Sim. Quando isto é inconsciente? Quando aqui é um processo inconsciente. Um ser humano cujo propósito de sacralização não implica no envolvimento consciente com este processo que ele vive. Então essa pessoa desencarna, pode suceder um período intermediário onde a conclusão do processo que é vivido num corpo se dá num corpo sutil, porque aquela pessoa pode ter resquícios ainda de um éter não retificado, vamos chamar: um mental e um emocional. Neste período intermediário, a matéria desses corpos é sacralizada. Então aquela consciência acorda para o ser pleno que é, agora na Intraterra. E ali, bem, ali ela assume sua função, ela assume seu destino vibratório, enfim. Este é o processo.

Há outra noção que eu devo trazer a vocês no que diz respeito às origens. Muito se fala dessas origens, não é? Se fala da origem Vegaliana, Siriana se fala da origem não sei de onde, mas pouco se fala da origem da Terra. E a humanidade da Terra? Será que todas as consciências que estão fazendo experiência aqui vieram todas de outros lugares? Nenhuma dessas consciências está ligada a própria Terra por laços de afinidade? Está. Mas essas consciências também são chamadas de sirianas. Porque este sol está ligado a Sirius por uma afinidade original. Há uma boa parte, uma grande parte das consciências encarnadas que têm sua origem neste sistema solar. São consciências sirianas. Estas consciências continuam acompanhando a Terra, porque estas consciências em sua dança, em sua expressão, estão ligadas à dança e a expressão da própria Terra. Há outra parte de consciências que vieram de outros pontos e que vêm fazer experiências aqui e vêm acompanhar este processo por diversas razões. Mas é importante esta noção das consciências ligadas a Gaia.

Participante: E a família planetária dessas consciências?

Asul: A família estelar.

Participante: É o nosso caso? Será que é nos possível dizer?

Asul: Não, isso não se pode dizer. Isso vocês descobrem ou vivem. O que eu quero dizer é o seguinte: vocês têm um pouco mais agora de sete bilhões de corpos humanos, nem todos eles animados por consciências humanas. Deste número x de consciências humanas ou consciências encarnadas, vocês têm uma grande maioria que são consciências sirianas, tanto de outros sistemas solares ligados a Sirius, como da própria Terra, deste próprio sistema solar. Porque planeta nenhum é origem. O Sol é a origem. O que eu quero dizer com isso é que muitas consciências encarnadas tem este Sol como sua origem estelar. Compreendem? E por isso são chamadas consciências chamadas sirianas. Isto é trazido para dissolver uma certa noção de repulsão à Terra. A Terra é um Planeta Sagrado fruto de um Sol Sagrado, um Sol que possui suas chamas legítimas encarnadas neste planeta hoje. Consciências que acompanharão o retorno último dessa chama a Chama Maior que é o Sol deste sistema solar. Compreendem agora? E aí sim tem outras consciências de vários pontos. Mas é importante trazer a noção das consciências ligadas a este Sol, para dissolver a repulsão que, em algum momento, às vezes, se manifesta com relação ao corpo da Terra. As danças de várias consciências estão ligadas intimamente a dança deste planeta. Isto entra também nos destinos vibratórios.

Participante: Então a pessoa que pensa ser siriana pode ter vindo, pode ser um siriano deste próprio planeta aqui...

Asul: Deste próprio Sol. Não necessariamente de Sirius A ou B. Pode ser do Sol deste sistema solar. Isto também está sendo dito, porque vai ao encontro... Vocês sabem, não é? Nada do que falamos é aleatório. Isto pode parecer que não tem nada a ver com o resto da conversa, mas isto vem responder a certos questionamentos ou experiências vividas por alguns irmãos e irmãs desta Rede, que terão contato com isto que está sendo falado. O impulso que vem para reafirmar ou dissolver alguma coisa. Isto explica, às vezes, a relação íntima que muitos seres sentem com o Espírito deste planeta, que pode ser confundido com certo apego, mas que não tem nada de apego. É apenas o reflexo desta afinidade original com a Consciência Planetária.

Participante: Eu não entendi, não sei se eu tenho que entender, acredito que seria para esclarecer uma rejeição.

Asul: Sim. Porque há uma noção que se infiltra em algumas mentes de que a ascensão vem eliminar a Terra. De que a próxima experiência vai ser fora daqui, em outros lugares e coisas diferentes. E a Terra, onde fica nisso? Lá atrás eu disse, no Universo nada se perde completamente. A Terra também não se perderá. A Terra é uma Consciência legítima com uma expressão material legítima que encontrará seu prosseguir desenvolvimento dentro do espaço Universal. E claro será habitada por consciências, acompanhada por filhos e filhas de Gaia.

Participante: Asul, em muitas intervenções fala-se muito sobre as famílias estelares: “vocês vão ter um contato, vvão ter algum tipo de contato”, o que significa isso? Quem é, por exemplo, originário da Terra, de Gaia, de que família estelar ele seria.

Asul: Os sirianos.

Participante: Os sirianos mesmo.

Asul: Os sirianos. E a Intraterra está grandemente habitada por sirianos. E de novo, sirianos que são originários deste Sol.

Participante: E aí as famílias estelares estariam na Intraterra.

Asul: Não necessariamente. Não necessariamente, porque só tem visível, pelo menos, dez planetas neste sistema solar, com expressões dimensionais que estão invísiveis até o momento. Este sistema solar é amplamente povoado. E são todos irmãos e irmãs. Por isso que, de novo, não existe origem planetária, existe origem estelar, ou seja, origem de uma estrela. Porque as estrelas são as fornalhas, as fornalhas centrais de cada ciclo de expressão.

Participante: Então essa ideia que alguns têm de que isso vai acabar – estou falando do planeta Terra- não é que vai haver um vulcão que vai destruir o planeta, é uma transformação que vai acontecer como Consciência Planetária que a Terra É. Porque a gente pensa muito no físico, então você já imagina o planeta se quebrando, se desmontando.

Asul: Sim. É a visão fechada, linear, humana. Isto pode se apresentar pelas duas palavras que eu usei: dissolução, ou uma palavra que eu prefiro usar no lugar da dissolução que é a absorção - o nível de expressão do planeta sendo absorvido ou se dissolvendo em outro nível mais amplo da expressão do próprio planeta. Agora percebam, todo o movimento planetário é, por natureza, longo. E vou logo dizer uma coisa para vocês. Não esperem ver nesta encarnação essa transformação física. Pronto. A transformação da consciência, sim. O acesso a outras dimensões sim. Vocês podem viver agora, inclusive. Os véus já caíram, o que os impede? Quem os segura aqui? Ninguém? Agora para o planeta isto segue um movimento, um ritmo planetário. Vocês não veem planeta nenhum desaparecendo do dia para a noite, veem? Não. Percebam, uma estrela para explodir leva muito tempo. Agora vocês querem ir dormir num dia e acordar no outro dia com uma forma silicada? (risos) Vamos logo dissolver isso de uma vez por todas, isso vai levar muitas gerações para acontecer, essa transformação física, celular, porque a matéria é um movimento harmônico, porque a matéria é uma evolução, um desdobramento, cíclico, preciso, de acordo com o relógio cósmico. Agora a transformação da consciência não, isto é imediato, é urgente inclusive. E é claro, à medida que a Consciência emite outro impulso a matéria responde instantaneamente. Agora esta resposta da matéria é que é mal compreendida pelo ser humano. O ser humano quer ver a Terra ser impludida imediatamente, mas não necessariamente. É uma transformação, vocês vão ver um outro mundo, mas nós temos falado constantemente a respeito disso. “Olhem no espaço vazio entre as formas, um novo mundo se revela”.

Participante: Porque quando se sacraliza a matéria, faz com que essa outra visão apareça?

Asul: Exatamente.

Participante: Você tinha dito uma outra vez que era a dissolução do campo de percepção.

Asul: Exatamente. Do campo de percepção, não necessariamente do campo de experiência. Se a sua percepção muda, como consequência o campo de experiência é modificado, mas isso não quer dizer que ele é dissolvido. A dissolução só acontece no momento último do retorno à matéria indiferenciada. Aí não vai mais ter experiência nenhuma porque aí a própria distinção entre Consciência e Matéria se dissolve também.

Participante: Asul, então significa que a experiência continua mas não mais da mesma forma.

Asul: Exatamente. Mas até aí nós podemos dizer que a experiência sempre continuou e nunca foi da mesma forma. (risos) O que é que torna este momento diferente de tudo o que já foi vivido até então?

Participante: Você disse que existem dois pontos: um acabar com o esquecimento...

Asul: A modificação do próprio estado da consciência.

Participante: Isso e outro já esqueci..

Asul: E o outro é a transição dimensional. Isto é o que diferencia este momento. Vocês viveram alguns ciclos de esquecimento, a matéria se modificou? Se modificou, não se modificou? Continentes desceram, continentes subiram e a forma humana se modificou, as capacidades diminuíram e/ou aumentaram ao longo desse período, mas sempre esse movimento foi baseado num choque, numa luta pela sobrevivência. O que diferencia o ponto  que o Planeta está vivendo e o que vem a seguir, - não é verdade o que vem, é o que retorna - é que este movimento não é mais pautado pelo fogo de atrito, a grande modificação é a modificação do estado de consciência, porque a modificação material sempre aconteceu. Vai acontecer de uma maneira diferente agora, porque é harmônico, porque é em comunhão com a modificação Universal. Este mundo não vai sobreviver. Este mundo, compreendam. O que que é o mundo? A gente precisa de uma aula de geografia aqui. O que é o mundo?

Participante: Não é o espaço. É a percepção cultural disto.

Asul: Exatamente. Mundo é a visão de um determinado espaço. Esse é o seu mundo. Esse mundo vai ser dissolvido, ah, aí não vai ter jeito, este mundo não serve mais para nada. Este mundo está vivendo seus últimos extertores. Isto não quer dizer que o planeta esteja morrendo. O mundo é o fruto do contato de sua percepção com um determinado espaço físico. Isso gera uma visão de mundo. Quando esta percepção se modifica, o próprio espaço físico sofre uma modificação. Por quê? Porque sua visão de mundo se modifica. Compreenderam agora? O fim é do mundo, não do planeta.

Participante 1: Eu acho que é essa a grande confusão que é feita.

Participante 2: A gente até sabia disso de uma certa forma, mas fica sempre aquele conflito na mente, para terminar uma coisa, precisa terminar outra.

Participante 3: O fim da humanidade também não é?

Asul: De novo nós temos que compreender o que é humanidade.

Participante: Não seriam os conceitos, as crenças, o hábitos, o sistema todo. A modificação disto?

Asul: Não é a modificação do sistema.

Participante: É absorção?

Asul: O mundo será dissolvido. Todas as crenças, todos os sistemas não podem se modificar porque seria apenas a manutenção do mesmo mundo. Isso tudo vai junto com o mundo. Tem você e tem o planeta. O que está entre você e o planeta desaparece. Hoje você não se relaciona com o planeta, você se relaciona com o seu mundo, que tem nome, você denomina um pedaço do planeta de cidade, de país, de raça, de humanidade, isto tudo é o mundo. Uma construção que lhe permite entrar em relação com um determinado espaço físico ou com um determinado grupo de elementos físicos. É esse mundo que se dissolve. Por isso que se dá a abertura para um mundo completamente novo, porque então vocês vão ver verdadeiramente o planeta que está por detrás do mundo que vocês construíram. Nós podemos dizer de outra forma: que o artificial será varrido do planeta e que restará apenas aquilo que é natural. Aí a Isilda fala “mas tudo é natural” (risos). A transformação também é natural percebam. Só pode restar sempre o natural depois de cada transformação. É a única coisa que existe.

Participante: É verdade. Não tem como ser diferente.

Asul: Vamos ver a humanidade, não esqueci da humanidade. A palavra humanidade vem de ‘húmus’ que é uma união de Terra e Água. Pois bem, o elemento Ar e o elemento Fogo são elementos etéricos, que se referem a certo movimento da Consciência. Vejamos lá, Isilda, eu acho, que lhes falou do movimento do Ar e da Terra: que o Ar é expansão e a Terra é contração. Esta expansão do Ar se refere ao movimento da Consciência expansiva, enquanto que a Terra, a forma, é concentrativa, a forma se concentra, ela é compacta. De novo nós temos o Fogo e a Água como movimentos verticais. O Fogo se refere a impressão e a Água a expressão. A humanidade é fruto da Água e da Terra: uma expressão concentrada da Consciência que é expansiva e expressiva. Isso é o significado de humanidade: expressão concentrada. Tudo é humanidade. Humanidade é a expressão da Consciência num determinado Universo.
Isilda também lhes falou da diferença entre os Universos, que o Universo no Reino mineral é um Universo em si e é um Universo universal pois está em todo o lugar. O Reino animal, o Reino vegetal e o Reino humano. O Reino humano é o quarto Reino, é o reino da expressão concentrada. E está em todo o Universo também, é um reino Universal. E aí se fala de humanidade e se limita o termo humanidade apenas a expressão concentrada na superfície do planeta Terra. E a humanidade Intraterrena? E a humanidade de Marte? E a humanidade de Júpiter? E a humanidade de Vega? São todas humanidades. Uma humanidade que por si só já é muito diversa, imagine quando as barreiras que fecharam esta humanidade dentro de um cercado de experiências cair completamente. Aí vocês vão se reconhecer como seres humanos universais, que é isso que todos somos: Humanos Universais.

Participante 1: É, somos pegos pelas palavras, pelo significado que elas lembram.

Participante 2: Tu dissestes: “Se vocês quisessem agora vocês poderiam ter essa consciência, ver esse mundo não é”? Por que se a gente quisesse?

Asul: A minha pergunta foi o que os impede? O que que os impede?

Participante: O que nos impede?

Asul: E percebam que vocês já veem e já se relacionam com este Novo Mundo num determinado nível, vocês não podem dizer que vocês vivem o mesmo mundo de dois anos atrás.

Participante: Não, não, mas ainda não é o 100%, não é?

Asul : Por que que não é os 100%? (risos) Eu respondi isso durante toda a conversa. A transformação material é um movimento de desdobramento harmonioso.

Participante: Gradativo?

Asul: Também. O que é reflexo da experiência interior de reencontro consigo mesmo. É isso que deve se concluir nessa geração.

Participante: E esse reencontro também tem um momento para acontecer?

Asul: Agora. Está sempre acontecendo. Vocês já estão vivendo isto.

Participante: A gente só não percebe?

Asul: É porque cada acesso a Lucidez é como se fosse um primeiro passo. Uma hora estabelece, não estabelece? E aí vocês vão dizer que foi aí que aconteceu. Mas na verdade isso começou a acontecer desde o primeiro acesso. É que a cada acesso parece ser a primeira vez. Uma hora se estabelece. No momento em que se estabelece é o momento em que os véus ou os frangalhos que restam de véus caem completamente. E vocês entram em contato com um Novo Mundo, neste mundo. Porque também aí o fato de o mundo de vocês se dissolver, não quer dizer que o mundo humano vai se dissolver no mesmo momento. Para vocês, isso vai se dissolver, mas para o resto da humanidade não. Vai ser no momento em que cada um vai viver isso. Eu falei isso lá atrás: “libere-se e tudo será liberado”.

Participante: É eu tinha entendido que, quando tu disseste isso aí, uma vez que o meu mundo está liberado, as outras coisas estão liberadas, nada mais eu vou perceber.

Asul: Não. Ao contrário você só vai perceber tudo dentro do movimento harmônico.

Participante: Mesmo no que existe.

Asul: Claro, porque senão você não estaria liberado, estaria simplesmente fechado numa outra visão.

Participante: É.Verdade. Agora se eu estou neutro, se eu fico neutro.

Asul: Transparente sim. Transparente. Mas a Consciência é sempre transparente, a forma se relaciona no movimento. Vamos colocar a minha posição dentro da experiência. Um Humano Universal que nunca saiu do estado Lúcido, Pleno da Consciência. Isso me impede de perceber a experiência acontecendo na Terra? Não. E não me impede nem mesmo de entrar em relação, dentro de determinadas circunstâncias e condições, com essa experiência. Quando eu me exprimo nesta experiência, eu me submeto às leis dessa experiência. Então aqui eu estou conversando com vocês através de palavras, com conceitos pegos emprestados de um cérebro. Viu? Eu me submeto. Mas nesse momento eu percebo dois mundos completamente fusionados, eu não estou cego para as condições deste mundo. Como não estou cego para as condições do meu mundo. Isto coexiste e, como um Ser liberado, nada me impede de entrar em relação com essas duas coisas, ao mesmo tempo ou em momentos sucessivos. Como vocês querem se crer liberados, se vocês vão se fechar dentro de outra visão de novo? Vocês são Unos com tudo. Tudo está em vocês. Enquanto na Terra o último ser humano estiver numa experiência de esquecimento, vocês partilham dessa experiência. Como nós partilhamos, porque somos um.
Compreendem o poder da Unidade? Porque seria muito fácil se nós simplesmente nos ausentássemos, ignorássemos uma parte de nós que vive esse esquecimento e deixássemos isso para lá. O que estamos fazendo aqui então? Qual o objetivo desta comunicação, deste contato e dos vários contatos que acontecem hoje e são cada vez mais numerosos e cada vez mais próximos? Algo que também tende a se intensificar porque à medida que o mundo é dissolvido, os mundos fusionam. As humanidades reassumem seu contato. Percebem? Em nenhum ponto do multiuniverso cósmico a Terra é esquecida. Não há nenhuma consciência neste Universo Cósmico que não seja afetada pela experiência da Terra. Somos UM.

Participante: Somos parte do Todo.

Asul: E isso é verdade também do lado contrário, do lado inverso. Nenhum de vocês vivem de maneira inafetada por nada que é vivido pelo Universo Cósmico.

Participante: A gente só não percebe?

Asul: Isso. Até o momento estão parcialmente ignorantes, mas essa ignorância tende a ser dissolvida à medida que o reencontro consigo mesmo se dá. Este estabelecimento na Consciência Plena.

Participante: Eu queria dizer assim, você Asul, não deixa que a impressão de lá também se manifeste aqui. A emoção, não deixa a emoção te afetar, eu diria...

Asul: Eu diria que você tem que perceber uma coisa: você também não tem emoção, a emoção está em você, compreende a diferença? É que enquanto num lado há identificação, há uma crença de que esta emoção afeta, no outro lado essa crença não existe, porque não é assim que as coisas são. O processo desta humanidade é justamente retornar, isso é um retorno, ao estado original de não identificação, de Lucidez. Então vamos tomar o exemplo de um ser que hoje está aqui encarnado, viveu este estabelecimento na Consciência, mas continua num corpo. Existe emoção? Claro. Ele está encarnado neste campo de experiência e deve se submeter às leis ainda vigentes neste campo de experiência. Ele partilha de uma emoção com toda a humanidade. É o que faz com que ele possa se relacionar e se reconhecer nos outros.

Participante: O que diferencia ele do outro?

Asul: A completa desidentificação com a emoção que existe nele. E é claro no momento em que há esta Lucidez não há nenhum luta contra esta emoção, porque se compreende e se vive que a emoção é um elemento desta experiência. E que quando esta experiência se modifica estes elementos também se modificam. Como não não há mais vontade pessoal, um desejo para o bem ou para o mal, não pode haver nenhuma luta. Apenas movimento harmonioso. Compreende? Por isso eu digo de novo, no que lhes concerne o ponto importante é viver o encontro consigo mesmo. Acordar para o que se É. Toda a luta, abandonem-na.

A Mãe lhes falou do Acolhimento Amoroso, tudo isso está escondido neste acolhimento amoroso, porque o acolhimento amoroso é o que se opõe hoje, não por uma luta, mas como uma opção, ao estado de conflito e de luta. Na experiência de encarnação vocês têm uma emoção e vocês não querem sentir a emoção, vocês querem lutar contra a emoção, dissolver através da luta. Isso só gera mais emoção. O acolhimento amoroso é o oposto disso. Acolha. Quando você acolhe, você percebe que há você, a Consciência fixa imóvel, e a matéria que se movimenta, um desses elementos é a emoção, uma hora a emoção se dissolve também, porque a matéria é eterna, mas as expressões materiais não são.

Participante: Elas são só experiências. Tem uma palavra que se chama expectativa, quer queira quer não, a gente tem uma expectativa. Existe uma expectativa de querer chegar a esse ponto, não é um ponto, mas a gente tem que chegar lá, então tem esta expectativa. Pelo que a Mãe falou, tu acabastes de falar em acolhimento também, tem este aspecto, existe a expectativa, então acolha esta expectativa.

Asul: Exatamente. Porque ela não é o que você é. Há você, espaço puro, onde a expectativa se manifesta e desaparece. Acolha. Não lute contra a expectativa, compreenda que ela é um elemento humano e que como elemento humano, dessa humanidade terrena de superfície, ela é mutável. Porque esta expectativa nasce do ‘eu’ que você acredita ser e não do Eu que você verdadeiramente é. Voltamos sempre para a Autopercepção, a pergunta básica: quem eu sou afinal de contas? O que eu sou em relação a isso? Tem você e tem a expectativa que você observa e vê. E há algo que acredita que vive esta expectativa, que acredita que esta expectativa é dele. No momento em que você se dá conta do que você é, esse falso ‘eu’ some e a expectativa alimentada também desaparece, momentaneamente, porque daqui há pouco ela surge de novo, enquanto vocês estão aqui, porque vocês compartilham das expectativas humanas como um todo.

Participante: Mas aí depois ela não tem mais peso.

Asul: Ela não tem mais peso. Uma hora, esse estabelecimento lhes coloca de vez nesse movimento harmonioso em que tudo simplesmente passa e nada se fixa. Mas compreendam esse ponto chave: Unidade. Vocês não são unos somente conosco, com a Intraterra, com a Mãe Divina, vocês são unos com seus irmãos e irmãs humanas. Enquanto habitando no mesmo nível de experiência que estes irmãos e irmãs vocês, por necessidade, compartilham com os elementos da experiência. Se há dor no mundo, seu corpo, por consequência, tem alguma capacidade de percepção da dor; se há emoção no mundo, sua forma de expressão no mundo lhes dá a capacidade de registrar a emoção, percebem? O seu corpo neste planeta é construído de acordo com os elementos ativos neste planeta. Isto não impede em nada a Lucidez, porque que a Lucidez não é não ter emoção, a Lucidez não é não sentir dor, a Lucidez é Ser o que se É apenas.

Bem, agora eu vou (risos) para lugar nenhum. Bem irmãos, fiquem em Paz, sejam abençoados e internalizem este alimento, internalizem e expressem isso de forma nutritiva. Vocês são abençoados e Ibez está de portas abertas para receber a todos. Até breve.



Transcrição: Anila
Revisão: Agnimitra