"O estudante procura satisfazer os seus professores, pois precisa da sua aprovação para obter o diploma que lhe permitirá exercer uma profissão, ter o seu lugar na sociedade. Isso é normal, está muito bem, mas é insuficiente, pois existe um mundo exterior onde ele terá de exercer uma atividade de vez em quando, mas há igualmente um mundo interior no qual ele vive sempre e onde também deve estudar e fazer exercícios para se sentir aceite. Os professores e os examinadores não estão só nas escolas e nas universidades. No nosso mundo interior também temos de apresentar-nos perante um júri e o seu veredito é muito mais importante!
A atração que o mundo exterior exerce sobre os seres humanos tende a fazê-los descurar o seu mundo interior. Mas receber um diploma, felicitações, uma condecoração, representa muito pouco se, ao regressarem a casa, eles se sentirem vazios. Esse vazio é o juízo pronunciado pelo seu júri interior. "
Para consultar no site das Edições Prosveta o pensamento do dia paginado, assim como as outras obras de Omraam Mikhaël Aïvanhov: www.prosveta.com.
"Nunca se deve esquecer que o destino do ser humano é dos mais gloriosos. Deus criou-o para que ele viva na harmonia, na luz, para que ele manifeste o amor, a sabedoria, o poder.
Vós perguntareis: «Então, por que é que nos é tão difícil atingir esse estado de perfeição a que estamos predestinados?»
Porque não sabeis rechaçar os inimigos interiores que procuram arrastar-vos noutra direção. Esses inimigos são todas as más inclinações pelas quais vos deixais arrastar, porque a vossa consciência ainda não está desperta. Mas tomai bem em conta o seguinte: esses inimigos sentem muito bem se vós tendes ou não uma consciência clara da vossa predestinação. Então, quando eles veem que vós sabeis qual é a direção a seguir e a mantendes, porque sabeis que por aí há um objetivo a atingir, pouco a pouco acabam por afastar-se..."
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"«Pai, eu não oro pelo mundo, mas por aqueles que Tu me deste, para que eles te pertençam.» Estas palavras, pronunciadas por Jesus na “oração sacerdotal”, revelam que mesmo ele não orava por todos os humanos, mas só por aqueles que Deus lhe confiara. Contudo, no mesmo Evangelho, está escrito: «Deus amou tanto o mundo que enviou o seu filho único, para que quem quer que creia nele não pereça, mas tenha a vida eterna.»
Estas duas passagens do Evangelho podem parecer contraditórias, mas não são: Jesus orava pelos seus discípulos e estes, com Jesus, oravam e trabalhavam para o mundo, pois, para ajudar o mundo, é preciso que haja primeiro um núcleo poderoso que constitui uma força. No começo, Jesus concentrou o seu trabalho nele mesmo e nos seus discípulos. Depois, os discípulos partiram pelo mundo para transmitir a força contida no núcleo que tinham formado."
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