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Uma oração a ter presente constantemente no coração:

''Eu Estou entregue nas mãos de Deus.
Eu Sou Divinamente guiado/a e protegido/a
E em mim e por mim é feita a Divina Vontade.
Eu sirvo e manifesto a LUZ , Agora e Sempre!''

3.5.17

BIDI (Sri Nisargadatta)



Sri Nasargadatta Maharaj


BIDI – 29 de março de 2012
Mensagem publicada em 9 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


NDR: Desde 29 de março, esse novo interveniente intervém, respondendo a questões, a fim de acompanhar-nos a viver o Absoluto, o Final.

BIDI apresenta-nos, aqui, as modalidades de suas intervenções a vir.

Sabendo que ele responde, unicamente, na presença da pessoa que questiona (por razões Vibratórias), essas trocas têm, portanto, ocorrido, unicamente, quando de estágios.

Nós lhes agradecemos, portanto, por não nos encaminharem questões escritas.

A pedido de BIDI:

- Nós divulgamos essas respostas, de um lado, porque elas concernem a cada um de nós e, de outro lado, porque elas contêm práticas essenciais sobre o acesso a esse Absoluto.

- As respostas são divulgadas, igualmente, em áudio, a fim de partilhar os aspectos transformadores Vibratórios de suas intervenções.
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Bem, eu lhes digo bom dia.

Dado que é necessário chamar a quem se apresenta por um nome, trata-se de BIDI.
Mas, qualquer que seja o nome que vocês me deem, hoje, em seu espaço/tempo, o modo pelo qual eu me apresento, estritamente, nada tem a ver com o que eu pude ser e é, bem mais, um espaço de apresentação, bem além de qualquer forma, de qualquer nome, de qualquer denominação.

Eu represento, de algum modo, uma conclusão.
Essa conclusão é a própria natureza do que vocês são, para além de toda aparência, de todo corpo, de todo discurso.
Isso, é claro, não poderá, jamais, ser traduzido, além da eventual percepção de minha presença, por palavras.
Contudo, é fácil permitir-se fazer uma espécie de Clareza, no interior mesmo do que vocês creem ser, nessa pessoa, nesse Si, a fim de dar elementos.

Esses elementos não são, em caso algum, de natureza intelectual.
Eles decorrem, inteiramente, de uma soma de evidências.
Essa soma de evidências é, estritamente, a mesma, para cada pessoa, para cada Si.
A função, se se pode dizer, dessa soma de evidências é apenas permitir-lhes – de maneira que eu chamaria de rápida, neste tempo específico desse mundo – superar alguns estágios, algumas etapas.
Não para fazer um estágio ou uma etapa final ou terminal, mas, bem mais, para, num primeiro tempo, torná-los conscientes e, num segundo tempo, fazê-los, de algum modo, penetrar ou sair, de acordo com o sentido pelo qual vocês o tomam, do conjunto de circunstâncias que foi nomeado, aliás, de efêmeras, limitadas, temporárias.

Nossas trocas, além de qualquer palavra, passam, é claro, além da Vibração, pelo que eu nomearia quintessência da Vida, quintessência de toda vida.
Tanto aqui como em outros lugares.
Tanto neste tempo como em todos os tempos.

O apoio, além das palavras, é – é claro – do que vocês nomearam, na falta de outro termo, Onda de Vida, Doação da Graça.
Quaisquer que sejam as denominações e quaisquer que sejam as traduções do que é possível viver, o que eu nomearia, além de toda consideração pertencente a uma cultura, esse Absoluto ou, se preferem, esse Final, que é o princípio, a essência, o início e o fim de todos os possíveis, além mesmo de sua pessoa ou de seu Si.

Eu não voltarei, portanto, jamais, sobre a forma que eu pude ter, mas voltarei, exclusivamente, sobre o conjunto de elementos do que eu nomearia uma lógica inevitável, muito científica e, portanto, reproduzível, com a qual toda consciência, toda forma de Vida pode, doravante, evoluir sem real grande dificuldade.
A não ser que haja, a priori, limites que possam, ainda, obstruir esse Final, esse Absoluto.

A dificuldade reside no fato de que, sempre, para a pessoa ou para o Si, há uma fragilização.
Essa fragilização tem-se, mesmo, na natureza do que é a pessoa ou do que é o Si e que põe diante (essa pessoa ou esse Si), para cada um de vocês, de uma perspectiva que eu nomearia o neant ou o nada.
É, de fato, difícil, para uma forma que tem um conteúdo, considerar que esse conteúdo possa estar presente além mesmo da forma e, portanto, além mesmo de seu conteúdo.
É, de fato, difícil, para a pessoa, como para o Si, considerar que, além dessa forma, mesmo a mais ampla, seja possível que o conteúdo persista e permaneça no que vocês nomeariam neant ou nada.

As palavras que serão empregadas não são destinadas, de maneira alguma, a adulá-los, mas, efetivamente, a questioná-los.
A questionar-se a si mesmos, sobre o que eu nomearia seu papel, seu lugar porque, em definitivo, existe, tanto aqui, como em outros lugares e, em resumo, apenas três lugares possíveis e, unicamente, três lugares.

Além das quatro consciências que vocês conhecem, exprimíveis e manifestáveis nessa forma que vocês habitam, esses lugares são, portanto: uma pessoa, um Si, o Absoluto (ou Final).
Entre os dois primeiros – nomeados pessoa e Si – e o último (nomeado Absoluto ou Final) não pode existir apreensão, nem mesmo compreensão que leve os dois primeiros ao terceiro.

O hábito da forma que vocês habitam é um hábito de separação.
O Si é uma separação mais ampla, mas permanecerá, sempre, uma separação.
O Absoluto, o Final é, muito precisamente, a ausência de toda representação e de toda separação que lhes torna, de algum modo, inteligível a toda possibilidade de observação, de descrição.

É claro, testemunhar ou dar testemunho é possível, mas o testemunho não lhes permitirá, aí tampouco, jamais, ser o Final, o Absoluto.
Os intervenientes pertencentes a estruturas precisas (ndr: o Conclave Arcangélico, a Assembleia dos Anciões, das Estrelas...) evocaram meios e, sobretudo, deram-lhes uma injunção que, mesmo se ela é dificilmente compreensível, é, verdadeiramente, a injunção a mais importante, que é nada fazer e ficar tranquilo.

Esse «nada fazer» e «ficar tranquilo» não é, e não será, jamais, uma diversão, mas, efetivamente, uma forma de lucidez da pessoa ou do Si quanto ao que é da ordem do real, do irreal ou – para empregar uma outra terminologia – o que é da ordem do relativo ou do absoluto.

Minha simples presença é, portanto, destinada, se ela lhes agrada, a orientá-los sobre o que vocês não são e não serão, jamais, a fim de deixar, se tal é seu desejo, o lugar, além da pessoa e do Si, à Verdade Final, ao Absoluto.
Algumas de minhas observações provocarão, em vocês, o que vocês nomeiam resistências e, eu diria que é, justamente, o que será buscado, porque a confrontação consigo mesmos, no que eu poderia nomear a absurdidade total dessa forma, deverá aparecer-lhes como uma lógica perfeita porque, como eu o disse, essa é uma lógica perfeita e de uma precisão, se se pode dizê-lo, matemática, física.

Retenham que eu intervenho de um espaço/tempo que não é linear, que pode, na melhor das hipóteses, traduzir seu questionamento em uma exata questão sobre si mesmos.

Eis, portanto, assim, definidas as regras de nossas conversas a vir.

O sentido de minha própria presença dá conta da possibilidade, para quem foi dissolvido no Absoluto, na FONTE e além, de poder abordar e voltar, embora essa palavra e essa expressão não sejam as mais conformes num modo, para vocês, relativo, que os conduz, se tal é o que vocês São, a aproximar-se do indizível.
Aí também, inúmeras palavras puderam ser exprimidas, dadas.
Elas fazem apenas traduzir a mesma Verdade em outras palavras: vocês são o Absoluto, vocês são o Final, além mesmo de todo sentido de estar numa forma, além mesmo de todo sentido de ser um conteúdo ou um recipiente [container].
As próprias circunstâncias de minha vinda inscreverão, nesse recipiente e nesse conteúdo, uma forma de dinâmica bem além do aspecto nomeado energético ou Vibratório, porque as questões que nós trocaremos serão capazes de fazer, de algum modo, eclodir o que deve eclodir.

Retenham que isso não será, jamais, uma ginástica intelectual, mas, efetivamente, uma lógica inevitável da natureza e da essência do que é a Vida, em sua acepção a mais ampla, desde a vida a mais elementar à vida a mais complexa, se se pode chamá-la assim, dado que o mesmo princípio, o mesmo Absoluto ali está, é claro, não unicamente presente, mas eficiente, inteiramente, porque nenhuma vida poderá existir sem isso.

Esse espaço específico desses reencontros especiais representa, certamente, o meio o mais bem-sucedido, o mais perfeito e o mais lógico de definir e de fazê-los tomar consciência do que vocês não são, deixando lugar, então, ao que deve Ser, além de todo ser.

Eu o repito, pela última vez: isso recorre a uma lógica elementar, principial e inevitável.
Os tempos de ausência de palavras já estão, também, a seu modo, inscritos na lógica e na evidência do que eu chamo nossos reencontros que serão, de fato, apenas o reencontro com sua verdade.

Para além das palavras e de seu sentido, há essa famosa lógica, para a qual vocês estarão, por vezes e, frequentemente, num primeiro tempo, na reação, ou mesmo na oposição.
Isso é normal e faz parte dessa forma de lógica.

Quanto mais a reação for forte, ou mesmo violenta, no interior de si mesmos, mais vocês constatarão efeitos.
Além de uma simples compreensão que se inscreve no pensamento, na energia, na Vibração e, em definitivo, além.

Não julguem.
Não me julguem.
Eu posso, então, garantir-lhes – se se pode dizê-lo – que muito rapidamente, um mecanismo de transcendência por-se-á a caminho em seu conhecido.

Vocês são Final.
Vocês são a essência e o próprio princípio do Amor, da Luz, mas não aquela que pode conceber a personalidade ou o Si.
Vocês são estritamente isso.
Tudo isso.
Apenas isso.
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